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A mente desfocada

Atualizado dia 4/12/2016 6:04:51 PM em Autoconhecimento
por Flávio Bastos


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Segundo Joanna de Ângelis, em "Fatores do desequilíbrio", psicografia de Divaldo Pereira Franco, "Entre os muitos fatores do desequilíbrio, anotemos o amor, a angústia, o rancor, o ódio, que se convertem em gigantes da vida psicológica, com poderes destrutíveis insuspeitáveis. A mente desordenada, que cultiva paixões dissolventes, perde o rumo, passando a fixações neuróticas e somatizadoras, infelizes, que respondem pelos estados inarmônicos da psique, da emoção e do corpo.

A saúde da criatura humana resulta de fatores essenciais que lhe compõem o quadro de bem-estar: equilíbrio mental, harmonia orgânica e ajustamento sócio-econômico. Quando um desses elementos deixa de existir, pode-se considerar que a saúde cede lugar à perturbação, que afeta qualquer área do conjunto psico-físico.

Sendo a criatura humana constituída pela energia que o espírito envia a todos os departamentos materiais e equipamentos nervosos, qualquer distonia que a perturbe abre campo para a irupção de doenças, a manifestação de distúrbios, que levam aos vários desconcertos patológicos, conhecidos como enfermidades".

Conforme o Espiritismo, a obsessão é a ação persistente ou domínio que alguns espíritos logram adquirir sobre certas pessoas. É praticada pelos espíritos inferiores, que procuram dominar.

Apresenta caracteres muito diversos, desde a simples influência moral, sem perceptíveis sinais exteriores, até a perturbação completa do organismo e das faculdades mentais. No entanto, o problema da obsessão, sob qualquer aspecto considerado, é também problema do próprio obsediado, à medida que é o resultado do intercâmbio psíquico, emocional ou físico entre dois seres com sentimentos em desequilíbrio.

Neste sentido, é através da auto-obsessão -o homem é obsessor de si mesmo-, que fica mais fácil lançar a culpa dos tormentos e aflições aos espíritos para não assumir responsabilidades. Doentes da alma, vivem um passado do qual não conseguem fugir. Sofrem por antecipação, autoflagelam-se com o ciúme, inveja, egoísmo e orgulho, entre outros.

As obsessões anímicas ou auto-obsessão, são causadas por uma influência mórbida residente na mente do próprio paciente. Por causa de vícios de comportamento, ele cultiva de forma doentia pensamentos que causam desequilíbrio em sua área emocional.

Muitas tendências auto-obsessivas são provenientes de experiências infelizes ligadas às vidas passadas do enfermo. Angústia, depressão, mania de perseguição ou carências inexplicáveis podem fazer parte de processos auto-obsessivos.

O auto-obsediado costuma fechar-se em seus pensamentos negativos e não encontra forças para sair dessa situação constrangedora. Esse posicionamento mental atrai espíritos doentios que, sintonizados na mesma faixa psíquica, agravam sua doença espiritual.

Comentário

A minha experiência enquanto terapeuta interdimensional ou dirigente de sessão mediúnica em casa espírita, aponta para uma certeza: estar "vivo" (fisicamente visível) ou estar "morto" (fisicamente invisível), não faz diferença quando trata-se de padrão emocional-comportamental manifestado em situações diversas, porque tanto o encarnado quanto o desencarnado representam a síntese de suas experiências durante as muitas vidas do espírito imortal.

Portanto, a sensação de equilíbrio ou de desequilíbrio existencial, relaciona-se especificamente ao histórico individual do ser dotado de inteligência e livre arbítrio, que independe do plano no qual se encontra o espírito.

Os fatores que geram a sensação de desarmonia existencial, independem da condição do espírito e representam as diversas áreas da constituição do indivíduo, ou seja: espiritual, mental, emocional e física, que se expressam, como referiu-se Joanna de Ângelis, na "mente desordenada". Resultado que revela a síntese de inúmeras experiências no âmbito do livre arbítrio associado aos processos de obsessão e auto-obsessão que determinam o padrão emocional comportamental do indivíduo ao longo dos séculos.

Sobre as casas "mal assombradas", cabe um questionamento: qual a diferença entre estar vivo ou morto e desenvolver sentimentos negativos e de apego ao ambiente físico ao qual nos encontramos? A resposta é simples: não existe diferença, pois a essência é a mesma. O que muda é a condição do espírito.

Os sentimentos positivos ou negativos que aqui cultivamos levamos para o plano imaterial. E quando retornamos para mais uma experiência na matéria, trazemos conosco essa bagagem adquirida em vidas pregressas. Porém, o que pode fazer a diferença nesse vai e vem do ciclo reencarnatório, são os aprendizados que "extraímos" das inevitáveis lições de vida. Verdades que, aos poucos, podem focar uma mente que encontrava-se desfocada de seu processo evolutivo.

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Conteúdo desenvolvido por: Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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