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A missão nossa de cada vida

Atualizado dia 2/18/2016 11:33:32 AM em Autoconhecimento
por Flávio Bastos


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Recebo mais um e-mail de conteúdo precioso, pois a pessoa que escreve comenta uma experiência suprassensorial ocorrida com outra pessoa e relatada por mim em artigo anterior. É o que veremos a seguir.

"Li sobre o texto Século XXI: nada será como antes!, e sei lá, achei que deveria contar algo sobre o personagem que a jovem viu próxima à cama de seus pais. Para que não ache que sou meio louca, vou expor um pouco da minha vida para que compreenda de onde vem essa informação, Ok?
Pois bem, nasci nos idos dos anos 60, em uma família católica apostólica romana. Meu pai era muito religioso e não aceitava que falassem nada sobre espiritismo, bruxaria ou qualquer coisa do gênero. Era o típico conservador de sua geração.


O fato é que nasci numa família católica, mas eu era um pouco diferente, pois eu via, conversava e convivia com espíritos como se eles fossem encarnados. Eu os via perfeitamente e me relacionava com eles na infância. Claro que de alguma forma eles me orientaram a ser discreta e, por isso, creio não ter sido classificada como esquizofrênica e nem sofri traumas consideráveis por causa disso, tendo em vista a época em que cresci.

Durante boa parte da minha vida tive amigos espirituais e convivi com eles como se fossem pessoas de carne e osso. Só fui conhecer o kardecismo aos 15 anos, e foi como ler e estudar sobre o que eu já sabia, mas mesmo assim, procurei conhecer um pouco de tudo e de todas as crenças espiritualistas.

Passei por três regressões espontâneas que tiveram o objetivo de esclarecer e orientar a minha jornada. Tive sonhos precognitivos e o mais importante foi sobre a doença e falecimento de meu pai. Depois de sua morte, devido ao apego e presença dele em nosso lar, orientei e conduzi a minha família ao Espiritismo (mãe e irmãos), e acabei descobrindo que a minha mãe também tinha capacidade de prever acontecimentos, e que meu avô era espírita, mas escondia o fato da família por essa ser de maioria católica. Bem, eu escancarei as portas, nunca escondi o que ocorria comigo, mesmo nem sempre sendo compreendida.

Expus tudo isso para que compreenda que o meu contato com o espiritual sempre existiu. Não houve uma diferença entre o antes e o depois, sempre foi assim e por ter sido sempre assim, meus mentores e amigos costumam me buscar para realizar algumas atividades do lado de lá. Essas atividades, às vezes, envolve ter que visitar lugares nem sempre seguros, e aí entra a figura que se parece muito com o relato da jovem do texto já citado.

Eu os conheço como guardiões e eles vestem longos casacos pretos, tipo do filme Matrix (na época que os vi pela primeira vez, o filme ainda não tinha sido lançado) e chapéu grande também preto, que cobre quase que totalmente as suas feições. A aparência é realmente intimidadora, mas tem um motivo, pois eles são os guardiões das áreas mais densas de nosso planeta, que no kardecismo são conhecidas como Umbral. Mas isso não significa que sejam pouco evoluídos, essa aparência é uma vestimenta necessária para a atividade que exercem, tipo um escudo protetor e que permite que sejam visíveis aos espíritos com vibrações mais baixas. Junto com eles é comum a presença de cães pretos e enormes (tipo policial capa preta). Como eles são guardiões, mesmo parecendo assustadores para aqueles que não os conhecem, são espíritos do bem que escolheram trabalhar em zonas umbralinas, protegendo e amparando as correntes socorristas. Foi o que eles me disseram.

A base religiosa católica apostólica romana me mostrou de onde surgem nossos medos e preconceitos sobre o que é do bem ou do mal: a forma demoníaca, anjos, céu, inferno. No entanto, os estudos espiritualistas desmistificaram isso. Só que a maioria de nós, seja encarnado ou desencarnado, ainda carrega esses conceitos e ainda julga pela aparência. Talvez seja por isso que os guardiões do Umbral ainda mantém essa aparência austera e um tanto intimidadora, pois é assim que conseguem nos proteger dos desordeiros.

Desculpe-me um relato assim, tão extenso, mas eles são gente boa. Se um dia se encontrar com um deles, sorria". 

No estudo: umbral, na visão de André Luiz e na visão de um guardião, baseado na comparação de trechos dos livros "Nosso Lar" de Chico Xavier e "Guardião da Meia Noite" de Rubens Saraceni, destacamos uma interessante passagem que diz respeito ao Umbral. É o que veremos a seguir na reprodução de trechos da página 91 e página 61, parágrafo 3.

No Umbral, apenas os guardiões penetram, tanto os da luz como os das sombras, e assim mesmo com certa cautela, pois lá não impera lei alguma. É nessa zona que se estendem os fios invisíveis que ligam as mentes humanas entre si. O plano está repleto de desencarnados, porque em verdade, todo espírito, esteja onde estiver, é um núcleo irradiante de forças que criam, transformam ou destroem, exteriorizadas em vibrações que a ciência terrestre presentemente não pode compreender. E é pelo pensamento que os homens encontram no Umbral os companheiros que afinam com as tendências de cada um. Toda alma é um ímã poderoso. Há uma intensa humanidade invisível que se segue à humanidade visível. Os missionários do Umbral encontram fluídos pesadíssimos emitidos, sem cessar, por milhares de mentes desequilibradas, na prática do mal, ou terrivelmente flageladas por sofrimentos retificadores.

No livro "Ação e Reação" do espírito André Luiz e psicografia de Chico Xavier, encontramos na página 63 uma passagem igualmente interessante sobre o Umbral: (...) cães enormes que podíamos divisar cá fora, na faixa de claridade bruxuleante, ganiam de estranho modo sentindo-nos a presença. De súbito, um companheiro de alto porte e rude aspecto apareceu e saudou-nos na diminuta cancela que nos separava do limiar, abrindo passagem. Silas no-lo apresentou, alegremente, era Orzil, um dos guardas da mansão, em serviço nas sombras. Aos ralhos do guardião, dois dos seis cães acomodaram-se junto de nós.

Afastou-se Ozil, o guardião, para sossegar os grandes animais menos domesticados e, enquanto isso, Silas informou-nos: é um amigo de cultura escassa, que se comprometeu em delitos lamentáveis na Terra. Sofreu muito sob o império de antigos adversários, mas presentemente, após longo estágio na mansão, vem prestando valioso concurso nesta região em que o desespero se refugia. É ajudado, ajudando. E, servindo com desinteresse e devoção fraternal, não somente se reeduca, como também suavizará o campo da nova existência que o aguarda na esfera carnal, pelas simpatias que vem atraindo a seu favor.

Comentário

Baseado em tudo que foi registrado neste artigo, deixo aos caros leitores as suas próprias conclusões, que podem ser compartilhadas abaixo, em forma de comentários.

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Conteúdo desenvolvido por: Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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