Menu

A ORIGEM DO DIA DAS MÃES

Atualizado dia 5/5/2006 6:45:58 PM em Autoconhecimento
por Deborah Valente B. Douglas


Facebook   E-mail   Whatsapp

As comemorações em adoração à mãe são muito antigas. E através dos tempos, da Deusa Primordial ou Grande Mãe, se originaram arquétipos com vários nomes diferentes e com funções diferentes como Isis, Rhianon, Lakshimi, Kuan Yin, Caridwen, etc.

Desde que o homem começou a cultivar a terra e a trabalhar com as forças da natureza - isso no período paleolítico - já cultuava a Grande Mãe como a que deu origem a todas as coisas existentes no mundo. As festividades estavam sempre ligadas à mudança da lua e à mudança de estações.

Na Grécia antiga, a entrada da primavera era festejada em honra de Rhea, a mãe dos Deuses. Na mitologia egípcia, há o Festival de Neith, realizado em 22 de outubro. Para os egípcios, Neith era a mãe dos Deuses. Na Índia há o Durga Puja, que é um Festival realizado em 14 de outubro, em honra a Deusa Turga, a Grande Mãe, que tem como função levar novamente aos corações e ao mundo, a paz e a ordem.

Um outro registro vem da Inglaterra do início do séc. XVII quando foi dedicado o quarto domingo da Quaresma às mães das operárias inglesas. Esse dia era chamado de Motherning Day, quando as trabalhadoras tinham folga para ficar em casa com as mães. Nos Estados Unidos, as primeiras sugestões em prol da criação de uma data para a celebração das mães, foi dada em 1872 pela escritora Julia Ward Howe. Mas foi outra escritora americana, Ana Jarvis, que iniciou a campanha para instituir o dia das mães. Em 1905, Ana, filha de pastores, perdeu sua mãe e entrou em grande depressão. Preocupadas com aquele sofrimento, algumas amigas tiveram a idéia de perpetuar a memória de sua mãe com uma festa. Ana quis que a festa fosse estendida a todas as mães, vivas ou mortas. Durante três anos seguidos, Ana lutou para que fosse criado o dia das mães. A primeira celebração oficial aconteceu em 26 de abril de 1910, quando o governador da Virginia Ocidental, Willian E. Glasscock, incorporou o dia das mães ao calendário de datas comemorativas daquele estado. Rapidamente, outros estados americanos aderiram à comemoração. Até que em 1914, o então presidente dos Estados Unidos, Woodrow Wilson, unificou a comemoração em todo o território e estipulou a data para o segundo domingo de maio. A sugestão foi da própria Ana Jarvis. Em breve tempo, mais de 40 países adotaram a data.

No Brasil, o primeiro dia das mães foi promovido pela Associação Cristã de Moços de Porto Alegre em 1918 e instituído oficialmente pelo então presidente Getúlio Vargas, em 1932.

O sonho foi realizado mas, ironicamente, o dia das mães se tornou uma data triste para Ana Jarvis. Durante a primeira missa das mães, Ana enviou 500 cravos brancos para a igreja. Para ela, a brancura do cravo simbolizava a pureza, fidelidade, amor, caridade e beleza. Fez isso em forma de carinho para que a flor fosse distribuída a todos os que comemoravam aquele dia. A popularidade do feriado fez com que a data se tornasse um dia lucrativo para os comerciantes, principalmente para os que vendiam cravos brancos, que é a flor que simboliza a maternidade. “Não criei o dia das mães para ter lucro”, disse furiosa a um repórter em 1923. Neste mesmo ano, ela entrou com um processo para cancelar o dia das mães, sem sucesso.

Ana passou praticamente toda a vida lutando para que as pessoas reconhecessem a importância das mães. Ela morreu em 1948, aos 84 anos e nunca chegou a ser mãe.

Como pode se ver, o dia das mães, ou a homenagem feita à mãe, seja nossa ou à mãe do mundo, vem de época muito antiga. E foi sempre idealizada como mostra de reconhecimento e carinho. A deturpação para um dia comercial, por erro humano, não deve ser impecilho para você abraçar ou lembrar de quem lhe deu colo.

Fontes de pesquisa:
www.templodadeusa.com.br
www.casadobruxo.com.br
www.wiccarte.com.br
www.portaldafamília.org

Texto revisado por Cris

Gostou?    Sim    Não   

starstarstarstarstar Avaliação: 5 | Votos: 14


estamos online   Facebook   E-mail   Whatsapp

foto-autor
Conteúdo desenvolvido por: Deborah Valente B. Douglas   
Comecei no Stum em 2001. Escrevia artigos como forma de desabafo, mas vi que a qualidade não estava boa. Estudei bastante e me aperfeçoei na poesia. Hoje tenho dois livros editados, O UM e ATOS REVERSOS, sob o pseudônimo de Alma Collins. Escrever é a sublimação do pensamento posto no papel. Espero que gostem
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

Saiba mais sobre você!
Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui.
Deixe seus comentários:



Veja também
© Copyright - Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução dos textos aqui contidos sem a prévia autorização dos autores.


Siga-nos:
                 




publicidade










Receba o SomosTodosUM
em primeira mão!
 
 
Ao se cadastrar, você receberá sempre em primeira mão, o mais variado conteúdo de Autoconhecimento, Astrologia, Numerologia, Horóscopo, e muito mais...


 


Siga-nos:
                 


© Copyright 2000-2024 SomosTodosUM - O SEU SITE DE AUTOCONHECIMENTO. Todos os direitos reservados. Política de Privacidade - Site Parceiro do UOL Universa