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A universalidade da compaixão

Atualizado dia 6/19/2018 3:29:16 PM em Autoajuda
por Vera Melo


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Podemos questionar se a compaixão é universal.
Eu acredito que todos os seres humanos têm o mesmo potencial compassivo.
Assim, a semente da compaixão está lá na base do ser humano.
É da natureza humana ser compassivo.

A importância da Empatia
Toda compaixão se inicia pelo desenvolvimento da capacidade de nos colocarmos no lugar do outro, ou seja, pelo desenvolvimento da empatia.
A partir desse ponto floresce a compreensão, cessando os julgamentos e críticas e, somente daí, poderá vir uma ação compassiva consciente e oportuna para ajudar naquilo que de fato for necessário.
Nos tornamos humanos através da compaixão que nos leva a aprender alguma coisa com os erros, a nos contrapor à culpa, ao castigo, à autocondenação.
É ela que possibilita que cada um abrace a sua fragilidade.
A fragilidade está sempre presente: olhá-la de frente, acolhê-la, aceita-la é o único caminho que nos leva a sermos mais humanos.
“Tornar-se humano” nada mais é que um gesto de aceitação de si (decisão de ser um ser finito).
“Tornar-se humano” é um processo de reconciliação com aquilo que somos.
“Tornar-se humano” é simplesmente ficar do lado de nós mesmos, não importando os fracassos.
Em que consiste essencialmente o exercício da “aceitação de si”?

A essência da aceitação de si é a compaixão.
Experimentar a compaixão é um modo de conhece-se que abraça toda a existência.
O centro do homem é o coração; o centro do coração é a misericórdia.
A compaixão permite ver o erro de outra maneira. Compreende sem danificar.
Não o altera, não o desvirtua. Não o exala, mas também não permite que o erro seja a coisa mais importante.
A compaixão passa por cima do esquema mental centrado no juízo, na condenação e na culpa, porque intui que o essencial é nos aceitar a nós mesmos, em vez de nos odiar.
A compaixão produz um conhecimento que, não ignorando os próprios limites, abre o caminho à descoberta de tudo o que constitui a realidade que somos.

A compaixão é receptiva; descobre o que se esconde por trás da rejeição de nós mesmos:
um ser que sonha ser a pessoa que não é.

A compaixão torna consciência da realidade que existe por trás do erro e ama essa realidade, ainda que venham a ruir muitas boas normas, opiniões e considerações.
A compaixão nos orienta para a realidade profunda da nossa fragilidade; na compaixão alcançamos a nós mesmos;
a compaixão nos leva de volta a casa.
A compaixão é a entrada do homem no mundo do humano.
A compaixão é o perfume do humano que invade a humildade da vida, a sua fragilidade e a sua insolúvel vulnerabilidade.
A presença da compaixão é o sinal de que o ser humano descobriu sua fragilidade, abraçou-a e se orientou a partir dela.
Através da compaixão, ele torna operativo o seu processo de humanização.

Vera Melo

Texto revisado

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Conteúdo desenvolvido por: Vera Melo   
Formação: Letras- (1986-Unoeste) Pedagogia-(1998-Fafiprev) Pós Graduação: Docência do Ensino Superior(2011-Anahnguera) ´Graduanda em naturopatia (2019-2021 Palestras para Espaços Terapêuticos, Universidade, Instituições, Sistemas S, empresas e outros Cursos, Workshops e Vivências http://veramelo.com
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