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A vontade de ser mãe

Atualizado dia 2/3/2007 4:37:31 PM em Autoconhecimento
por Rafaela Magalhães Lopes Souza


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Sempre tive vontade de ser mãe. O sentimento de ter “um pedacinho de mim”, uma “pessoinha” pequena em meus braços, com meus traços e de repente com meu jeito, a quem eu sempre iria amar, me conquistava cada vez mais.

Minha menstruação estava atrasada há apenas 5 dias e eu, após alguns meses de tentativas, já estava acostumada aos atrasos motivados pela ansiedade. Então, pensei: "É só um atraso!" Mas na manhã seguinte, acordei às 6hs e decidi fazer o teste de farmácia.

Foram os cinco minutos mais esperados da minha vida. Sabia que não deveria olhar o resultado antes do esperado, então, tentei relaxar assistindo a um pouco de televisão. Minha tentativa era de que o tempo passasse menos pesarosamente... 2, 3, 4, 5 minutos! Finalmente! Agora poderia olhar o resultado. E, então, a grande surpresa! Duas faixas rosa. Eu estava grávida!

Minha alegria já não cabia em meu corpo e precisei respirar algumas vezes para me encontrar novamente. Pensei em tantas formas diferentes e especiais para contar ao meu marido... Mas percebi que não conseguiria esperar até ter bolado alguma coisa e resolvi que o meu jeito especial seria acordá-lo com a notícia. Meu corpo tremia e sabia que o dele tremeria também. Esperávamos tanto por esse filho! E ao dizer as palavras vi um homem enorme se emocionar. Como foi lindo este momento!

Tão logo pude fui confirmar o teste no laboratório e liguei para minha irmã mais velha. Ela precisava saber. Era a minha melhor amiga e confidente e iria ficar tão alegre quanto eu. A alegria aos poucos foi se multiplicando e, em pouco tempo, recebemos a confirmação: eu estava realmente grávida e, de acordo com o teste, de aproximadamente 3 semanas.

Foi aí que lembrei de minha mãe. Eu a perdi aos 17 anos e sempre senti sua falta, saudade do seu colo, abraço e conselho. São estas pequenas coisas que só temos da nossa mãe, são insubstituíveis. Uma pessoa que ganha uma importância fundamental na vida de alguém e que se torna nossa referência, nosso rumo, nosso norte. Mas não foi uma saudade triste. Foi um querer bem e amar. E um saber que, do lugar onde ela estiver estará me olhando, das estrelas ou do infinito, para comemorar e abençoar a chegada do seu primeiro neto ou neta.

À noite me reuni com minha família e com minhas irmãs. Estávamos sentadas no sofá de casa, conversando sobre a novela que assistíamos e, em um momento, sentimos a lembrança dos tempos em que vivíamos juntas, na mesma casa com nossa mãe. E foi assim que eu percebi que esta criança iria nos reunir, dando um novo sentido às nossas vidas. E que a minha vida nunca mais seria a mesma. Seria muito melhor, com trocas de fraldas, preocupações e muitos, infinitos, aborrecimentos que eu sei que virão. Mas muito mais feliz e realizada, pois com esta criança eu sou invencível, eu sou mãe.

Texto revisado por Cris

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