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A VOZ DO PENSAMENTO, por EKATRA

Atualizado dia 8/5/2007 9:55:58 AM em Autoconhecimento
por Christina Nunes


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"Viestes aparelhados pela Criação com tudo aquilo de que necessitais para o desempenho pleno da construção da vossa felicidade. Crede, até mesmo o ínfimo detalhe presente em vós mesmos e talvez sugeridor de desperdício na aparente vacuidade da sua existência, não é destituído de propósitos!

Assim se dá em relação aos vossos pensamentos!

Vós utilizais o pensamento, ainda, do mesmo modo como determinadas crianças vossas, e mesmo adultos irresponsáveis fazem uso do verbo! Pois como o que se diz possuí muito peso no vosso mundo ilusório de aparências, mente-se até a saciedade, com impressionantes resultados, porque o ser humano ainda se mostra por demais escravizado pelo aspecto primeiro das coisas!

Assim, considerais que vossos pensamentos apenas a vós pertencem. E fazem dele um uso tão inconsciente e irresponsável que chega a causar espanto a nós outros que, vivendo em espaços onde a linguagem não é outra que não esta, procuramos, via estudo das vossas condições ainda modestas de manifestação do ser, compreender o condicionamento psíquico profundo que em vós determina este perfil de conduta dita de "suicídio espiritual", já que ainda não deténs a noção de que a linguagem verdadeira é a de dentro - e de que somente esta é a que de fato vos identifica, e que efetiva a vossa comunicação com o mundo, a despeito do que tudo em volta de vós possa sugerir!

Suicídio espiritual, sim, irmãos da Terra! Porque - sabeis! Nenhuma palavra verbalizada comunica nada de útil ao desenvolvimento da vossa existência se não se faz acompanhada da criação correspondente, via pensamento! Achais que algo no universo foi criado para a inutilidade?! Pois deténs insuspeitado tesouro no vosso mundo íntimo e vossos pensamentos são, talvez, o que de mais valioso possuís! São a impressão digital da vossa alma! São a expressão indiscutível do vosso poder criativo e da vossa real capacidade para compor um mundo tal como o que, muita vez hipocritamente, afirmais sonhar! Já que, posicionados de dentro daquele vosso ditado popular faça o que eu digo mas não faça o que eu faço, vos conduzis no vosso cotidiano exatamente na via oposta ao tal mundo de sonhos que referis nos vossos devaneios verbais inconsequentes!

Sim! Nesses vossos devaneios exercitais o lampejo da criação legítima, já que toda forma exterior se manifesta, primeiro, a partir do vosso foro íntimo! Mas, de outro lado, aprendei de uma vez por todas que sois os primeiros a destruir o papel importante dos vossos melhores sonhos, e toda a expectativa de realizá-los no vosso planeta, se os anulais na nascente, na hora mesma do começo da sua manifestação, com as vossas atitudes em contrário, radicalmente opostas a tudo o que expressais como o vosso pretenso projeto de vida!

De sorte que comunicai-vos entre si não com palavras - mas com pensamentos! Expelis de encontro ao vosso semelhante e do ambiente vital que vos cerca, a vossa energia, veiculada via pensamento; e cada pensamento, por mais ocluso e ínfimo vos pareça, está destinado a aglutinar-se, por semelhança, com outros parecidos - e transformar-se em formas, em coisas!

Só que o que conheceis como pensamentos vai muito além do que julgais conceber mentalmente em devaneios inconsequentes, em um domingo de sol! Pensamentos, irmãos, são nada menos que vós! São a vossa real e autêntica linguagem, o vosso idioma todo particular de comunicação com a vida que vos rodeia! E - sabei! - uma vez desprendido de vós, finalizou-se aí a vossa sagrada privacidade, onde, astutamente entrincheirados, vos julgais a salvo do conhecimento alheio do que verdeiramente vos povoa o íntimo! Porque este verbo liberado silenciosamente age à vossa revelia, manifestando ao mundo quem realmente sois!

Quantas vezes comentais que alguma coisa numa pessoa que acabais de conhecer não vos inspira confiança ou reconforto, e sim o contrário, nada obstante os seus sorrisos e polimentos sociais?! Em quantas ocasiões não liberastes com a vossa boca o que um vosso parceiro acabava de pensar, mostrando-se espantado que vós o articulaste antes que o pudesse fazer?! Quantos telefonemas adivinhados em determinados dias?! Quantas simpatias ou antipatias instantâneas, no momento mesmo de um primeiro contato?! E em quantas situações não pudestes entrever o modo de ser exato de um indivíduo, sem nenhuma convivência anterior prolongada, e nada obstante as suas dissimulações verbais e mesmo de comportamento?!

Por outro lado, quantas vezes expressastes sorrisos para quem vos cerca, expandindo ódio em formas de pensamento, em verdade?! Quantos sentimentos hipócritas são anualmente ejetados do vosso íntimo, em franca contradita ao vosso aspecto harmonioso e civilizado?! Quanto rancor destilado sob o polimento de um questionável perfil contido?!

Quantas vezes?!

É esta a grande razão do ainda vos achardes neste padrão insuficiente de manifestação existencial. Quantos estragos, com efeito, não causaria a expressão plena e inteligível do que vos povoa o íntimo, em fase precoce do vosso amadurecimento espiritual, agravando as dores já críticas do vosso mundo sofrido?!

Tudo isto acontece, irmãos, porque cada um de vós carregais convosco a vossa marca dágua, única e intrasferível, na energia que se evola dos vossos pensamentos, manifestados nitidamente na vossa conduta e na aura poderosa da qual cada um de vós se faz cercar, onde quer que vá!

E esta linguagem - a vossa real linguagem, e o vosso genuíno meio de comunicação com o Universo! - de futuro haverá de ser a vossa única alternativa de expressão! Sabeis que já o é para muitos mesmos dos que se demoram convosco! Crede! Porque a real condição de ser já vem se manifestando nos que, se ainda se demoram utilizando o verbo tal como o conheceis, o fazem por mera circunstância espaço-temporal e em respeito ao vosso ritmo gradativo de despertamento!

Sede, portanto, coerentes em atitudes para com os vossos pensamentos - primeiro a partir de vós mesmos! - vós, que alegais pensar em paz, em amor e num mundo livre de guerras e de ódios, e num remanso paradisíaco; porque amor, no vosso mundo, comumente ainda é muito fácil de se pronunciar e difícil de ser realizado! E constatareis que num lapso de tempo talvez surpreendente um tal mundo estará materializado em vosso meio!

É preciso merecimento e preparo para a posse e uso plenos da vossa herança - da vossa voz do pensamento!"

Ekatra
por Lucilla

Texto revisado por Cris

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Conteúdo desenvolvido por: Christina Nunes   
Chris Mohammed (Christina Nunes) é escritora com doze romances espiritualistas publicados. Identificada de longa data com o Sufismo, abraçou o Islam, e hoje escreve em livre criação, sem o que define com humor como as tornozeleiras eletrônicas dos compromissos da carreira de uma escritora profissional. Também é musicista nas horas vagas.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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