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Acabou nosso tempo juntos?

Atualizado dia 4/28/2006 11:26:04 AM em Autoconhecimento
por Maria Silvia Orlovas


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Quando recentemente escrevi um artigo falando sobre o final do relacionamento recebi muitos e-mails de pessoas buscando apoio para essa situação sofrida. Ofereci colo em forma de entendimento, carinho e atenção e abri mesmo meu coração, porque como todo mundo, já levei alguns foras consideráveis e sei muito bem que esta situação causa muita dor e leva tempo para a gente se recompor.
Observei, entretanto, que muitas histórias não estavam finalizadas. O fora aconteceu, mas as pessoas ainda estavam sofrendo e, em geral, não sabiam se deveriam ou não investir um pouco mais nos seus relacionamentos.

Todas estavam tentando perdoar, esquecer o mal recebido e centrar os pensamentos no dia de hoje, nas coisas boas aprendidas e em tocar a vida com otimismo. Mas o sofrimento para algumas delas continuava devido às situações ambíguas enfrentadas, em que as pessoas não tinham certeza se de fato tinham levado um fora ou se simplesmente estavam tendo que esperar o tempo do outro. De qualquer forma, nos vários casos atendidos, ficava claro que o rumo dos acontecimentos não estava nas mãos do ser humano à minha frente.

Foi o caso de Lucia, uma executiva de quarenta anos que reencontrou Fabiano, um amor do tempo da faculdade, que agora recém-separado, por obra do destino, reencontrou-a numa reunião de trabalho. Haviam reatado o romance.

Ela estava totalmente envolvida. Após alguns encontros, a chama da paixão reacendera com toda força dissolvendo todas as mágoas causadas pelos desencontros que ela havia enfrentado. No entanto, a segurança tinha sido drenada quando ele viajou a serviço e disse que na volta, depois de 15 dias, iria ligar e não ligou... "Seria ele um encontro de Vidas Passadas?", perguntou a moça, ansiosa pela minha resposta, logo afirmando que já tinha enviado vários e-mails para o rapaz e tinha feito inúmeras ligações no celular, sem obter respostas... Ponderei que fosse o que fosse, ela estava sofrendo muito e não adiantaria falar naquele momento em resgatar a auto-estima porque no fundo ela tinha consciência que esse era o grande teste. Ela sabia que seus sentimentos a respeito de si mesma estavam enfraquecidos e tristes, pois ela não se via como uma pessoa que merecia amor.

“Auto-estima...” Os mestres de luz têm ensinado que ninguém sobrevive num relacionamento sem esta importante chave espiritual. Porque auto-estima está conectada ao movimento de reconhecer nossa luz interior e de deixar viver nosso eu sagrado. Os mestres ensinam que precisamos nos amar antes de amarmos alguém ou querermos nos juntar a uma outra pessoa, envolvendo aí relacionamentos kármicos, reencontros e até mesmo simples namoricos. Tudo isso exige auto-estima, amor próprio, e o respeito ao divino em nós.

Quanto à Lúcia, vimos na regressão que ela fora uma moça rica e mimada. Como perdeu tudo na guerra, sofreu muito para sobreviver numa situação de dificuldades financeiras e falta de apoio, quando seus pais morreram. Sozinha, teve que se manter.
Hoje, novamente envolvida com trabalho e tendo que se autosustentar, ressentia-se desta condição e sonhava em ter alguém que suprisse todas as suas necessidades. Quando este homem do seu passado apareceu, Lúcia imaginou que seus sonhos se realizariam, mas de repente, ele simplesmente foi embora. O que fazer? Seria sua culpa? Falamos sobre o respeito às escolhas das pessoas e que muitas vezes os caminhos que os relacionamentos seguem não dependem de apenas uma pessoa. São dois os lados e cada um com seu desafio e intenção. Assim, quando a situação chega neste ponto é preciso ter força e buscar seu centro interno, libertando-se de sentimentos de autoculpa.

Quando a bola não está no seu time o que fazer, senão esperar e ver o que acontece?
Falei coisas que Lúcia não queria ouvir porque quando estamos envolvidos desejamos que as pessoas reforcem o poder deste sentimento e recusamos voltar à realidade que não se mostra exatamente a nosso favor. Mas seguindo a minha função de terapeuta, falei de amor construído, cultivado, como deve acontecer entre as pessoas. Ponderei com ela o fato de que nem sempre o amor vem pronto, mas quando a planta é boa os frutos também serão.

Aprendi com os mestres e compartilhando as histórias de Vidas Passadas com meus clientes que no amor não há regras totalmente fixas. Claro que devemos nos respeitar e também às pessoas à nossa volta, mas devemos dar uma chance ao destino e às situações que nem sempre se apresentam com facilidade. Sinto que é correto dar uma chance às pessoas, sem, porém, esquecermos de nós mesmos, porque se perdermos a auto-estima e deixarmos de lado a autoconfiança, o caminho se interrompe e sobrará bem pouco de nós para contar histórias. Como essas lições são complicadas, esses desencontros no amor acabam sendo tema de muitas sessões de terapia.

Sempre comento com meus clientes que as coisas se repetem em nossas vidas até que finalmente tenhamos aprendido a lição... Como dizem os mestres, só poderemos oferecer ao outro aquilo que temos cultivado em nossos corações.

Texto revisado por Cris

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Conteúdo desenvolvido por: Maria Silvia Orlovas   
Maria Silvia Orlovas é uma forte sensitiva que possui um dom muito especial de ver as vidas passadas das pessoas à sua volta e receber orientações dos seus mentores.
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