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Adolescência: fuga ou encontro com a realidade?

Atualizado dia 10/31/2017 3:06:55 PM em Autoconhecimento
por Héllen A. Carvalho


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Através da observação de certos padrões de comportamento, podemos chegar a determinadas conclusões sobre o perfil psicológico e o que é mais evidente; a causa de muitos conflitos emocionais que levam as pessoas distorcerem suas maneiras naturais de encarar a vida e lidar com a realidade.

A adolescência é a fase onde se desencadeiam os mais diversos conflitos, variando de acordo com cada personalidade. Mas, em resumo os problemas são os mesmos, só muda o personagem. Aquela criança comportadinha vai se transformando, se transformando, quando os pais se dão conta, já não mais reconhecem os próprios filhos. Nada de tão anormal. É que antes, a criança era o que os pais gostariam que fossem, mas por volta dos 13, 14 anos é que resolvem mostrar o que realmente “são”. Não que a personalidade já esteja definida, claro que não, mas é aí que começam as principais definições de caráter. Como se fosse um planta, o desabrochar precisa passar por fases difíceis, até aparecer as flores ou os frutos. Assim, são as pessoas, vivendo fases que mesmo sendo difíceis de superar, incompreensíveis pelos pais, fazem parte de um processo de amadurecimento ou individuação. E não adianta mesmo querer mudar a opinião de um adolescente, pois ele, naquele momento será o dono da verdade. Mais tarde é claro, pode até nem acreditar no modo como agia naquela época, mas era a sua realidade naquele momento. E muitos adultos ainda vivem como se estivessem na adolescência, por não conseguirem assumir a maturidade.

Uma das situações mais preocupantes hoje para os pais, acredito que seja a descoberta das drogas. É muito comum o consumo de álcool, de cigarro e de outras drogas em geral, que começa na entrada da adolescência. É uma busca constante de êxtase, uma necessidade de extravasar toda a adrenalina contida até então. Há uma ilusão de que estas sensações “alucinógenas” provocadas pelas drogas tragam alguma transcendência, através de uma válvula de escape. Seria a vontade de retornar ao “paraíso perdido”, ou até mesmo, em uma análise
psicanalítica, à volta ao útero? Ou seja, um lugar que o jovem pudesse fugir, para se proteger ou de se livrar de enfrentar a realidade, mas ao fazer isso, está realizando uma fuga, que pode não ter mais volta.

No lado positivo, jovens que apresentam estas características de comportamento – me referindo a tendência ao uso de drogas – ao contrário do que muitos pensam, são personalidades que conseguem lidar com a beleza de maneira muito singular, que pode ser expressa através da poesia, da música, das artes, da fé, ou seja a busca de algo que os tirem do materialismo grosseiro e adquira formas maus sutis de expressão. Possuem uma sensibilidade tão extrema e como o que é frágil pode acabar se quebrando, a quebra vem pelo mau uso, ou a falta de reconhecimento de suas potencialidades, que acabam sendo convertidas em envolvimentos prejudiciais com drogas. É importante observar que não são todos adolescentes que se deixam envolver. Aí, nos perguntamos, o que faz um(a ) jovem se viciar um padrão tão destrutivo de comportamento? Com certeza existe uma resposta. Não seria uma timidez, medo, incompreensão, sensibilidade, revolta, frustração, rejeição, carências, fraquezas, complexos…? Os tipos mais fortes psicologicamente, com certeza têm menos chances de se deixarem levar pelos vícios.
Devido a tal sensibilidade, tais personalidades têm dificuldade em aceitar os aspectos difíceis e pesados da vida. Não que precisassem ser rotulados como “marginais”. Por traz de tal comportamento existe um ego fraco, doente. E por quê esses comportamentos geralmente começam a serem manifestados na entrada da adolescência? Esta é a fase em que a criança quer se libertar do domínio dos pais, para descobrir outros vínculos. Na busca de seu encontro consigo mesmo o (a) adolescente se depara com um mundo até então desconhecido. E se não forem fortes o suficiente, pode haver a caída. Ao terem que assumir algumas responsabilidades, descobrem que o mundo lá fora não apresenta somente beleza e não é permitido viver de fantasias (característica de quem se agarra facilmente a qualquer vício). Nestes momentos sem saber qual caminho seguir, podem querer fugir através de hábitos desregrados de conduta, acreditando estarem indo deencontro a algo novo, inusitado, que os livrem de enfrentar uma situação que não querem, ou ainda não se acham prontos para assumir. Nestes momentos acontece uma perda de consciência, e esquecem que a resposta ou a solução de que eles tanto procuram lá fora, mais tarde acabam descobrindo que só pode ser encontrada dentro de si mesmos.

Como dizia Dr. Eduard Bach: “Somos Almas vindas aqui com a missão de obter conhecimento e toda a experiência que podem ser adquiridos ao longo da existência terrena; de desenvolver virtudes de que carecemos, de extinguir tudo o que, é defeituoso dentro de nós e, dessa forma, avançar em direção à perfeição de nossa natureza”. – Bach, Cura-te a ti mesmo.

Dentro da terapia floral temos uma planta trepadeira chamada Ipoméia, que faz parte da família das Convolvuláceas, sendo às vezes denominadas de Campainha, Corriola, Corda-de-viola, Jetirana e Enrola-semana. Prolifera com vigor nos gramados e nos pátios que cercam as indústrias poluentes e a preferência pelos habitats cujo ar é poluído realça simbolicamente a função purificadora nos níveis mentais humanos.

A essência floral preparada a partir da flor da Ipomeia ajuda na recuperação dos usuários de drogas e de todos aqueles que possuem estilos de vida desregrados, auxiliando a alma a se libertar dos vínculos e das dependências que as tiram a oportunidade de viver dentro do mundo real e alcançar seu propósito de vida. Ipomeia possibilita a desintoxicação emocional dos padrões destrutivos do ser, livrando tal personalidade de todos os escapismos que impede o encontro com sua verdadeira essência interior.


Adquira o composto floral que auxilia nos conflitos da adolescência e promove ao adolescente autoconhecimento, melhor postura perante a vida e aceitação de regras!

Héllen A. Carvalho – Psicopedagoga e Terapeuta Floral

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