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Afinal, o que é saúde mental?

Atualizado dia 5/18/2006 11:53:38 PM em Autoconhecimento
por Flávio Bastos


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"Faça o que eu digo... mas não faça o que eu faço!" Este conhecido e sábio provérbio popular simboliza a hipocrisia travestida de aparência e de máscaras sobrepostas que costumam camuflar a personalidade humana. Somos, muitas vezes, atores representando no palco da sociedade aquilo que na verdade não somos.

Questionamo-nos com relação aos recentes acontecimentos de violência que abalaram São Paulo: o que está acontecendo com o Brasil? Vamos em busca de respostas e, ao passarmos o "olhar" analítico no panorama político nacional, independentemente de partidos, nos deparamos com uma situação simplesmente absurda: os nossos governantes, em praticamente todas as escalas da hierarquia do poder, que exemplo estão dando ao povo e, principalmente, àqueles que mais precisam da atenção deles? Como estão sendo tratados os necessitados de pão, saúde, habitação e de uma vida digna e com esperanças? As respostas, com certeza, encontram-se no íntimo de cada político corrupto, no âmago de suas perturbadas consciências.

Nos sistemas de poder ditatorial - e nós tivemos exemplo dessa realidade - existe uma disfarçada tendência ideológica proveniente dos micro sistemas de saúde, intimamente ligados ao poder público - embora sempre haja exceções à regra - de diagnosticar em casos de "desvio de conduta" ou simplesmente "rebeldia manifesta", como casos que pertençam ao rol das psicopatologias estruturais. No entanto, paradoxalmente, o próprio sistema ditatorial, pelas características da sua estrutura e funcionamento, assim como as dramáticas experiências do nazismo, fascismo e stalinismo na Europa do século XX, evidenciam o diagnóstico de esquizofrenia institucionalizada, ou seja, o poder enfermo.

O que ocorre no Brasil, atualmente, é algo parecido, porém, por mais paradoxal que possa parecer, simbolicamente expressivo no sentido de haver um efeito "panela de pressão" social com requintes de barbárie na forma como vêm ocorrendo os confrontos envolvendo civis e representantes das forças de segurança. Mas que, na verdade, representam sintomas de uma doença de que o sistema democrático começa a padecer.

E o medicamento que o país precisa para tratar esta institucionalizada enfermidade que começa a atingir a todos nós, chama-se mudança de atitude pessoal e cultural. O famoso "jeitinho brasileiro" vêm, historicamente, comprometendo as relações político-pessoais neste país, porque nos bastidores desta característica cultural-filosófica do brasileiro, agem um sem número de interesseiros e oportunistas de plantão. Somente mudamos de atitude quando nos conscientizamos que precisamos realmente mudar. E a educação na família, na escola e na universidade, se for devidamente valorizada por nós, povo, e pelos governantes, será a mola mestra desta mudança de atitude de que tanto necessitamos.

O dia em que os políticos que nos representam conseguirem mudar o significado do provérbio, inicialmente para: "Faça o que eu faço...", será uma sinalização de que a sociedade brasileira começa a recuperar-se da doença que até então vinha minando a sua estrutura sistêmica representada por um grupo minoritário de pessoas chamado poder. E quando nossos governantes avançarem na proposta e completarem o significado do provérbio, mudando para: "... e faça o que digo que faço!", será uma certeza de que o país estará completamente curado da enfermidade que quase sepultou a sua democracia. Saberemos, então, a partir deste dia, que a política não girará mais em torno de mesquinhos interesses pessoais ou de pequenos, médios e grandes grupos, mas sim, do bem comum!

No campo da espiritualidade, se estivermos receptivos, seremos constantemente inspirados ou influenciados pelos nossos mentores ou guias espirituais. Eles fazem a sua parte tentando nos ajudar. No entanto, a nossa transformação dependerá única e exclusivamente, através do livre arbítrio, de nós mesmos.

O médium norte americano James Van Praagh, autor dos livros "O Despertar da Intuição" e "Em Busca da Espiritualidade", nos ensina uma fórmula simples de fortalecermos a nossa aura, que é aquele campo energético que circunda o nosso corpo. Diz ele: "Embora seja quase impossível passar pela vida evitando energias e pensamentos de outras pessoas, você pode fortalecer seu campo energético para que nada penetre no seu espaço. Para manter uma aura equilibrada e sadia é preciso nutrir-se de sentimentos de bondade e especialmente perdão. Quando sua aura é sadia e vibrante, você também terá boa saúde, relações agradáveis e equilíbrio emocional. A melhor maneira de fortalecer sua aura é, em primeiro lugar e fundamentalmente, se aceitar como um ser espiritual. Diariamente faça orações, medite, multiplique pensamentos e gestos de amor, generosidade, gratidão e respeito por si, pelo universo e por todos os seres vivos. Isso não apenas vai aumentar esse campo de energia eletromagnética ao seu redor como se expandirá e ajudará a elevar outras pessoas".

Este texto de Van Praagh que acabamos de ler, praticamente encaminha e define a atual e moderna conceituação de saúde mental. Portanto, gozar de plena saúde mental, sob a ótica do terceiro milênio é, acima de tudo, aceitarmos a nossa natureza espiritual como um importantíssimo componente a ser considerado na busca do equilíbrio vital.

Psicanalista Clínico e Reencarnacionista.
flaviobastos

Texto revisado por Cris

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Conteúdo desenvolvido por: Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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