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Ajustadores de dons

Atualizado dia 9/11/2014 12:01:54 PM em Autoconhecimento
por Teresa Cristina Pascotto


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Este texto é complexo, você terá que ter boa vontade e amor por si mesmo, para ter a força de ir até o fim, com atenção. Caso se sinta cansado ao ler, por achar que “é tudo complicado demais”, ou perceber que está irritado com o conteúdo, entenda que isso será proveniente de seu ego preguiçoso, que quer soluções práticas e imediatas e não está nem um pouco disposto em ser responsável por sua realização e muito menos a ir tão profundamente para descobrir suas verdades ocultas no inconsciente, que ele mesmo faz questão de ocultar de você. Se você é um buscador de verdade, prossiga com a leitura, mesmo que se distraia ou se irrite, isto será um indicador de que há resistência de seu ego... se ele está resistindo é porque você está em um caminho favorável à sua alma e desfavorável a ele.

Todos os seres humanos carregam dons e poderes naturais da alma. Cada um de nós desenvolve certas habilidades, potencialidades e dons ao longo de várias vidas, para que em determinada vida, de acordo com as escolhas da alma, esses dons possam se “reunir”, criando assim, um potencial mais elevado, com um poder muito mais expandido.

Esses dons estão fragmentados, pois em cada vida um potencial foi desenvolvido, dependendo das necessidades da alma. Isso ocorre de forma fragmentada em várias vidas, para que a pessoa não atinja um potencial muito intenso e poderoso de seus dons, sem antes ter se desenvolvido em sabedoria, discernimento e capacidade de comportar, ancorar e sustentar a força dos dons, necessários para o uso mais potencializado e explicito desses dons.

Às vezes, um determinado dom foi utilizado em várias vidas para um aprimoramento. Se esse dom for de uma potência muito elevada, ele precisa ser manifestado e desenvolvido aos poucos e, em cada vida, ele foi utilizado de uma maneira diferente, criando habilidades diferentes. Só como exemplo: se uma alma escolhe o “dom da cura”, em uma vida ela pode ter atuado na cura das pessoas diretamente no corpo físico, “curando” males físicos, como médico, p. ex. Em outra vida, a o dom da cura foi direcionado mais para curar as “feridas da alma”. Em outra vida, o dom pode ter sido usado com habilidades psíquicas, em que a pessoa atuava apenas “entrando na mente” das pessoas, ajudando-as em níveis profundos, sem que precisasse usar a palavra ou qualquer outra técnica. Em outra vida, “curou” apenas pela cura vibracional, em que os mesmos tipos de conteúdos foram tratados, mas de forma menos invasiva.

Em outra existência, em uma situação “invertida”, esse mesmo dom da cura, foi usado para praticar o “mal”, através da “magia negra”, por exemplo. Explico: nos tempos atuais, estamos buscando o despertar da consciência e, neste caminho, entramos em contato com verdades profundas de nosso inconsciente, compreendendo nossos “erros” e nossas verdades divinas. Este caminho ocorre através de um longo processo que “dura a vida toda”. Até o ponto em que a pessoa consegue transcender as limitações humanas e tem uma expressão e expansão de consciência onde ela consegue “entender e saber tudo” o que é necessário para essa transcendência. Agora vamos supor que uma alma escolheu que precisaria encontrar uma ferramenta de cura, que a levasse a uma expansão de consciência “fulminante” que a ajudasse a, em um único instante de máxima percepção, conhecer e compreender todas as verdades que sua alma queria que ela encontrasse, sem a interferência do ego. Vamos supor também, que a alma dessa pessoa entendeu que para conseguir esse momento de máxima expansão, só poderia acontecer em uma situação de extremo pânico, num momento em que a pessoa, após ter desprezado e sido indiferente à sua existência durante toda a sua vida, pudesse ter a oportunidade de prezar desesperada e intensamente sua vida. Assim, num momento em que sua vida estivesse a ponto de ser aniquilada, de uma maneira impiedosa e cruel, a pessoa teria a oportunidade de alcançar a expansão extrema. Com tudo isto, esta alma planejou que, para alcançar esse objetivo, essa determinada encarnação ocorreria dentro de uma situação de extrema dor, passando pela experiência de morte através de um “ritual satânico”, para que no momento de sua execução, a pessoa pudesse transcender todos os seus limites de ego, atingindo o máximo potencial de expansão de consciência, tendo assim, a oportunidade de conhecer tudo o que há em seu inconsciente e compreendendo também o significado de sua existência e de seu momento de morte tão cruel na visão humana na 3D, mas tão divino, na visão superior. Ao viver essa experiência, essa alma se liberta dessa encarnação, com muito mais poder e forças para as próximas experiências encarnatórias.

Obviamente que para a pessoa ter essa oportunidade de cura “instantânea” através de um “ritual satânico”, ela precisaria de um “mago negro” disposto e disponível para tal fim. Assim, esse “mago negro”, usando seu dom de cura, mas na forma “invertida” (só na dualidade isto é possível), faz o papel do “curador negro” que ajuda essa alma a atingir seu objetivo de “transcendência imediata”. Desta forma, podemos perceber que o mesmo dom da cura, foi experienciado e desenvolvido nesta vida, pelo então “mago negro”, como uma experiência a mais na grande jornada dessa “alma curadora”. Tudo é luz e quando a luz se manifesta na dualidade, ela assume duas polaridades: a “positiva” e a “negativa”. Isto não quer dizer que o “mago negro” seja “bom”, mas também não quer dizer que ele seja “mau”. É nosso olhar que deve ser ampliado para que possamos entender que, dentro das Forças Divinas, tudo está perfeitamente certo e dentro do Grande e Divino Jogo Cósmico.

Enfim, podemos perceber que o mesmo dom pode ser explorado, desenvolvido e manifestado de inúmeras formas, se aprimorando e se potencializando a cada vida.

Lembrando que quando vivemos a experiência invertida de nossos potenciais de luz, ou seja, na “forma negativa”, como aprendemos a entender distorcidamente, na próxima vida traremos essa informação, não para “pagarmos as dividas cármicas” desse manifestação negativa, isto é ilusão, foi necessário as pessoas acreditarem que “pagariam” na próxima vida, para frear um pouco o excesso de impulsos destrutivos. O que acontece, em verdade, é que após vivermos experiências “sendo maus”, carregamos essa informação e memória em outras existências, apenas como informações que nos dão limites no uso de nossos potenciais, para que os ajustemos e para que possamos extrair da experiência “negativa” os poderes que ali foram gerados. Entendam, que como o “mago negro” está totalmente desligado de “Deus”, ele está imune às informações distorcidas que nos impuseram, sobre pecado, erro e castigo e punições severas. Ele está “pouco se lixando para Deus”, ele “abraçou a causa de Satanás” (que achamos ser o inimigo de Deus), assim, ele não tem medo de “fazer o mal” e ser “punido por Deus”, isto significa que ele dará total vazão aos seus potenciais de cura, gerando assim uma força máxima e “sagrada, porém invertida” de seu dom de cura. Poderemos considerar que sendo imune às crenças de que “Deus castiga” e, ainda, sendo o oponente de Deus, ele se expressa ativa e intensamente, ajudando também, a dissipar um pouco a densa camada destrutiva dessa crença que tanto nos limita e aprisiona, sempre nos mantendo com medo de Deus e nos impedindo de fazer plenamente o que nossa alma deseja, por medo de errar e sermos punidos pela fúria de Deus. Quando um “mago negro” se manifesta sem se importar com a crença e, além disso, desafia e debocha da crença, ele ajuda a tirar a força e o poder destrutivo da crença dentro do inconsciente coletivo. Mais um “ponto positivo” para o “mago negro” dentro do seu dom de cura. Não estou aqui incentivando as manifestações “malignas dos magos negros”, entenda o que expressei, com seu coração e tome muito cuidado com o que seu ego vai fazer com esta divina informação!

Mantendo o exemplo, a pessoa viveu os fragmentos desse dom em inúmeras vidas encarnando com este mesmo dom de cura. Ela então atingiu certo nível de consciência e sabedoria. Esse nível de desenvolvimento e maturidade que alcançou lhe confere a capacidade, em uma vida especifica, de encarnar com o mesmo dom da cura, mas desta vez com a reunião dos “fragmentos” vividos em cada vida, desse mesmo dom. Ou seja, nesta determinada vida, a pessoa pode trazer toda a bagagem de conhecimentos, sabedoria, habilidades e potencialidades desenvolvidas ao longo de cada vida, para que tudo aquilo que viveu, desenvolveu e aprendeu, possa ser integrado e utilizado de uma forma mais “poderosa” e com muito mais maestria.

Assim, a alma que atingiu este nível de poderes de luz, através de várias personalidades, se determina a viver a experiência da reunião dos fragmentos, ela está determinada a que, ao longo desta encarnação, a personalidade atual possa ir aos poucos, despertando para o seu dom da cura. Em várias situações de vida, inconscientemente a princípio, a pessoa vai experienciando o uso do dom, dentro de cada fragmento/potencialidade que foi desenvolvida e criada em cada vida. Nesta vida, num primeiro momento, a pessoa vai vivendo como se estivesse em conexão com cada subpersonalidade dessas vidas passadas, a cada momento, manifestando sutilmente cada expressão do dom, desde sua infância, nas situações mais simples e corriqueiras. Nestes momentos, a pessoa praticamente se “transforma” naquela subpersonalidade, mantendo sua consciência e características da personalidade da vida atual, mas sentindo, agindo, reagindo e vivendo, totalmente envolvida pela subpersonalidade “da vez”, tudo de forma natural e espontânea e de forma inconsciente. Com isso, os potenciais desenvolvidos, vêm à tona e a pessoa simples e naturalmente, começa a usar o dom dentro dessa potencialidade, sem perceber.

Por um tempo a pessoa vive essa experiência e, quando já entrou profundamente em contato com as questões e poderes da subpersonalidade, ela precisa de um tempo, retomando sua vida apenas como a personalidade atual, sentindo, neste período, a sensação de isolamento e/ou alheamento (e vários outros “sintomas”). Dentro desta experiência de expansão da força sutil e naturalmente, com o consequente recolhimento para absorver e processar as experiências inconscientes que viveu, mas que tiveram poder transformador internamente, a pessoa passa a se sentir estranha no mundo, ela tem um comportamento sutilmente “bipolar”. Mas isto é perfeitamente natural, pois ela precisa desse movimento de conexão com os poderes em expansão e de contração/recolhimento posterior. Quando a pessoa já conseguiu “sair” da conexão profunda com a subpersonalidade, mantém internamente apenas a força da experiência, mas sem agir e reagir tão intensamente pela força da subpersonalidade. Ela então está pronta para entrar em contato com o fragmento da próxima subpersonalidade e com todos os seus conteúdos, memórias e o dom da cura dentro da potencialidade e habilidade que esta subpersonalidade criou e desenvolveu na vida passada.

E assim, essa pessoa vai se aprimorando em seu dom de cura que, nesta vida, a alma escolheu vir com “potencia máxima”, para agir, atuar e se manifestar, nas várias formas e forças desse divino dom. Obviamente, que ao longo de sua trajetória de vida, essa pessoa vai se tornando cada vez mais “poderosa”. E isto foi escolhido pela alma, mas para ser manifestado em toda a sua potencialidade e esplendor, apenas quando a alma sentir que já existe bastante consciência, sabedoria, discernimento e segurança da personalidade atual, para utilizar seu dom de cura na potencialidade elevada, de forma segura, consciente e para o bem do Todo.

Mesmo que essa pessoa não tenha todo esse poder livre, ativo e manifestado desde o início de sua vida, o simples fato de carregar todas essas ferramentas poderosas e preciosas, já é motivo de “perigo”. A pessoa não tem consciência de sua força e poder, e pode, por uma escolha da alma (para sua própria proteção), ser uma pessoa que tem um grande sentimento de inferioridade e se sinta insignificante e fraca, mas os poderes estão ali, dentro dela e podem despertar a qualquer momento. Mesmo na infância, em situações de criatividade nas brincadeiras, esses poderes se manifestam naturalmente, mas sem total força pra uma atuação ativa e intensa. Mas a criança pode manifestar um impulso natural e gerar uma força energética intensa, por exemplo, que tanto poderá gerar algum benefício, quanto um “maleficio” (ex. gerar uma carga muito elevada de energia e isso atingir outra pessoa que poderá não estar preparada para uma força tão intensa e isso poderá causar um certo “choque psíquico” na pessoa atingida). Por isso, desde a infância, por ter esses poderes tão intensos, a alma escolheu que ela precisaria de estímulos para não deixar “paralisar” os poderes, mas cuidados para que os poderes não sejam ativados de forma “perigosa”. Assim, como criar um recurso para que os poderes sejam estimulados a virem à tona e não “morram” e, ao mesmo tempo para que eles não sejam usados “antes do tempo” e de forma “errônea”?

É aqui que entram outros ajustadores. Estes são situações corriqueiras da vida, basicamente. Porém, como essa pessoa, que é ainda uma criança e mesmo quando mais na fase adulta, ainda precisará de um longo processo de despertar dos poderes, com ajustes e desenvolvimentos de cada fragmento, para depois ir conectando cada fragmento, sem causar “danos”, é necessário então, que durante sua vida, essa pessoa tenha sempre pequenos estímulos para manter os dons vivos, mas muito controle e interdições que lhe segurem em força e poder. Normalmente, o papel de ajustadores basicamente é conferido aos pais, ou mais especificamente a um deles. Os pais poderão dar a algum irmão ou familiar desta pessoa a incumbência de ser este interditor. Estes interditores são os recursos necessários que criam os ajustadores de dons.

Mas devemos lembrar que essa pessoa tem poderes altíssimos, o que significa que ela é “perigosa”, por assim dizer. Este tipo de pessoa tem um alto potencial suicida, não necessariamente porque quer morrer, mas, se não houver os ajustadores de dons, essa pessoa poderá sentir tão intensamente a força de seus poderes, que sua mente poderá esquecer das limitações reais na fisicalidade e fazer coisas que poderão lhe causar malefícios graves. Quanto mais “potencialmente poderosa” for a pessoa, mais interditores e limitadores, como poderosos ajustadores ela precisará enfrentar.

Desta forma, essa pessoa tem muitos conflitos internos, pois em determinados momentos se sente tão segura e poderosa, mas num momento seguinte, pode se sentir ameaçada por querer usar seus poderes (inconscientemente) e poderá, dependendo da atividade do ajustador, paralisar de pânico. Assim, de certa forma, esta pessoa naturalmente, tem um “pânico” oculto. Ou seja, ela não tem medos e fobias claros em sua vida, e nem mesmo uma síndrome do pânico, mas em diversas situações de vida, sempre quando ela se sente forte e poderosa naturalmente, mas sem consciência, ela simplesmente paralisa (poderá perceber ou não a paralisação). Para sobreviver a todo esse potencial que precisa ser estimulado e ativado, mas freado, interditado e ajustado, sem que ela saiba disso tudo, a pessoa se desconecta dessa realidade, entra em negação e passa a viver de forma superficial, aparentemente como uma pessoa vazia, sem grande expressão. Normalmente isto é necessário, para deixar tudo muito oculto para que a pessoa não perceba, antes do devido tempo, toda a sua magnitude, força, poder e sabedoria. Ela precisa até mesmo acreditar que é insossa, insignificante e com inteligência reduzida, como proteção momentânea.

Tudo isso é necessário para que ela vá vivendo suas potencialidades, de uma forma distraída, sem chamar sua própria atenção e nem a atenção dos demais. Nem mesmo seus pais sabem que ela tem todo esse poder. Isso é para proteger a pessoa. Porém, como os pais e a família em geral atuam nas interdições dos excessos para os devidos ajustes dos dons, de alguma maneira, eles “sabem inconscientemente” de seu poder. E é por esse saber intuitivo que eles sempre agem de forma veladamente rígida com a pessoa, como forma de deixa-la limitada em sua expressão.

Quanto mais força e poder a pessoa tem, mais ela necessita de ajustadores de dons que sejam um pouco mais assustadores que os habituais familiares. É aqui que entra a necessidade da alma em eleger algum “ser” que já teve experiências de vidas passadas com a pessoa, que tenha ódio e desejo de vingança com relação a ela. Em outras palavras, seria o caso da alma escolher um “obsessor vingativo” que fica a vida toda perseguindo a pessoa. Assim, caso na fisicalidade, as pessoas incumbidas de serem seus limitadores não forem suficientes para interditar a pessoa em sua expressão de força e poder antes que esteja pronta para sentir e manifestar esse poder, então, esse obsessor vingativo aparece para paralisá-la de pânico. Claro que a pessoa não o vê (ou melhor, não necessariamente ela o vê, e é melhor que não saiba mesmo de sua existência), mas ele está sempre junto dela, esperando um momento em que ela queira brilhar e se manifestar com seus poderes, para aterroriza-la.

Pode parecer cruel essa condição. Claro, é algo muito ruim de se viver. Imagine como é a experiência de vida dessa pessoa que, na aparência de sua vida física, até para si mesma em sua percepção racional, sua vida é simples, básica e sem grandes expressões. Ela acredita que vive uma vida inexpressiva e se sente bem, ou melhor, indiferente a isso. Mas, em seu interior, nas dinâmicas ocultas essa pessoa vive os terrores de ser perseguida e ameaçada, caso ouse assumir seus dons e potenciais. Ela passa a vida desenvolvendo dons sem saber disso, e vive essa experiência aterrorizante de seus pais a interceptando em qualquer manifestação mais luminosa, além de ter que viver com esse obsessor vingador em seu encalço, não lhe dando chance de se expressar.

Mesmo quando essa pessoa se torna adulta e já se torna mais consciente de sua realidade divina e de seus poderes, ela precisa expressar e manifestar os dons em fragmentos e unindo um ou outro fragmento, aos poucos, para experimenta-los e desenvolve-los com segurança. Ela vai desenvolvendo sua Presença para ter capacidade de reunir todos os fragmentos. Ainda assim, ela precisa dos ajustadores.

Quanto mais ela vai se tornando consciente de seus fragmentos e de sua força e poder, mais ela vai experimentando-os, mesmo que não perceba tudo com consciência. O seu querido obsessor, neste período, torna-se mais necessário e, portanto, mais ativo e presente. Ela começa a ter mais coragem de dizer “sim aos dons e forças sagradas”, mas precisa de ajuda para não expressá-los de forma tão intensa antes que esteja capacitada para suportar a força intensa desses poderes. Não é simples usar os potenciais em sua expressão total, é preciso se adaptar a toda a força de luz, é preciso se equalizar, sustentar e manifestar com sabedoria e isso é algo que se conquista com os ajustes que são feitos a cada expressão/interdição. Ela não tem como dosar tudo isso sozinha e é por isso que, mais do que os familiares, que agora já não a controlam tanto, ela precisa de uma interdição mais intensa, como apoio nos ajustes que necessita, que neste caso é do obsessor. Mas ele só pode limitar até um ponto e não bloquear o fluxo.

Neste ponto de tanta intensidade de sua força e expressão e com a atuação do obsessor, ela poderá sentir o pânico travando-a e poderá até mesmo tomar consciência e “ver” seu obsessor vingativo e poderá ouvi-lo dizer: “você nunca conseguirá ir adiante, eu nunca vou deixar você usar seus poderes”.

A pessoa poderá se sentir travada numa situação da qual não sairá. Mas isto não é verdade, pois se sua alma escolheu esse poder intenso e escolheu interditores e ajustadores tão poderosos, é porque sua alma tinha um propósito para isso. E é claro que ela trouxe recursos para liberta-la, quando a pessoa finalmente estiver pronta para começar a usar seus poderes sagrados com mais consciência, presença e responsabilidade, e então nada nem ninguém poderá interdita-la, simplesmente porque sua alma não precisará mais disso.

Assim, esse obsessor foi usado como uma ferramenta de ajustes a serviço da alma. Ele tem todo esse poder de paralisar a pessoa, somente até o momento em que é necessário para a alma dela. Quando não for mais necessário, ele poderá fazer o que quiser para paralisar a pessoa, mas não conseguirá, pois ela precisará fluir e se manifestar e nada poderá impedir esse fluxo divino. Desta forma, o obsessor ficará com muita raiva por se sentir usado, mas nesse momento, poderá ter a oportunidade para rever suas crenças e perceber que ele também teve uma divina oportunidade de dar plena vazão aos seus planos de vingança, poder atormentar a pessoa, torturando-a e fazendo tudo o que queria para sua vingança. Ele perceberá que o que desejava, aconteceu. Isso o ajudará a tomar consciência de que não tem sentido viver dessa forma, apenas movido pelo desejo de vingança, de destruir a vida de alguém que odeia, por questões que já passaram, em vidas passadas. Aqui ele poderá se sentir exausto e triste por perceber o quanto desperdiçou sua energia, sua força e poder, somente para dar curso a um ignorante e mesquinho plano de vingança. Assim, ele percebe que, como queria tanto se vingar, a alma da pessoa o deixou praticar a vingança. Desta forma, ele não se sentirá usado, pois também a usou e teve a oportunidade para rever seus conceitos e crenças. Neste vislumbre de consciência e luz, ele conseguirá finalmente transcender suas questões “negativas” e se fortalecer em luz. Em alguma situação, este Ser poderá escolher ser um protetor e apoiador na missão desta alma e poderá se oferecer para isso e, talvez, caso seja adequado, esta alma poderá aceita-lo como um fiel companheiro de jornada. Aquele que um dia foi um obsessor vingativo, bloqueando e paralisando a pessoa, torna-se um amigo que estimula, motiva e protege a pessoa para dar a ela forças para que tenha a coragem de manifestar todos os seus poderes sagrados dentro do que foi planejado por sua alma.

Neste ponto, a pessoa já não precisará mais de ajustadores de dons, pois ela já adquiriu consciência suficiente para ser ela mesma a Presença sábia que irá se ajustar para se conduzir saudável, equilibrada e adequadamente na utilização sagrada de seus dons e poderes de luz.

Isto prova que não somos vítimas inocentes destruídas pela vida, mas sim, sábias almas que escolhem todas as peças necessárias para sua divina jornada. Abençoemos e reverenciemos todos os nossos interditores/ajustadores!

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Conteúdo desenvolvido por: Teresa Cristina Pascotto   
Atuo a partir de meus dons naturais, sou sensitiva, possuo uma capacidade de percepção extrassensorial transcendente. Desenvolvi a Terapia Transcendente, que objetiva conduzir à Cura Real. Atuo em níveis profundos do inconsciente e nas realidades paralelas em inúmeras dimensôes. Acesso as multidimensionalidades Estelares. Trago Verdades Sagradas.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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