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Almas Companheiras - Cap. III

Atualizado dia 1/23/2008 9:52:44 AM em Autoconhecimento
por Tatiana Michejevs


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Texto III – recebido em 10/10/2006

Driblando o conhecimento esquecido temporariamente e suas próprias personalidades, agora já deturpadas pela incursão planetária de energias não qualificadas oriundas de seres ainda em estado cognótico, ou seja, incriados, apenas formas-pensamentos, não materializados, espectralmente, mas com poder mental suficiente para desequilibrar energias mentais, naqueles enfraquecidos pela ganância e desejos menos nobres, assim se perdeu a criança recém-criada em vosso planeta.

Não mais brilhava a luz da paz, harmonia e concórdia, pois a semente do mau havia sido semeada na mente e no coração dos fracos de alma. Muitos dos que aqui aportaram com a missão do reajuste e da calibração cósmica, necessária também, se deixaram contaminar e devido às suas condições mentais mais “elevadas” (maior poder mental) também virão nos filhos da Terra, criaturas enfraquecidas e passíveis de dominação, e sendo assim começou o ataque da Casa das Trevas nesta Casa do Pai.

Muitos dos eleitos do Pai deixaram-se dominar pela ganância e pela necessidade de poder, esquecendo-se totalmente quem eram e, sendo assim, escrevendo em fogo nas linhas do tempo atemporal sua própria sentença de aprisionamento à matéria densa perdendo também a noção de suas próprias espiritualidades.

O vosso planeta morada se tornou assim um alvo fácil e até certo ponto cômodo para que aqui chegassem mais e mais fugitivos, criminosos de todas as paragens da galáxia, e aqui se tornou um exílio planetário para toda e qualquer escória do universo. Os filhos da Terra, crianças inocentes e puras, foram subjugados, escravizados e explorados por toda essa falange de seres enfraquecidos e dominados pela Casa das Trevas e, sendo assim, o vosso planeta exílio se tornou um ponto negro a irradiar cada vez mais energias nocivas, distonantes e desistabilizantes a todo o universo circunvizinho.

Uma atitude enérgica teria que ser tomada e logo, antes que outras Casas do Pai também fossem contaminadas e desequilibradas por aquelas energias nocivas. O Grande Conclave, os anciões do universo se reuniram em Aldebarã, e de lá, com o auxílio das telas mentais planetárias, se iniciou o processo do julgamento de todas as almas encarnadas na Terra.

Neste conclave estavam presentes, além dos 7 Anciões, os Senhores do Tempo, representantes de todas as Confederações e Hierarquias Cósmicas, Planetárias e Galácticas. Tudo foi revisto nas Telas Mentais do Planeta, desde a sua formação quando ainda era um incriado destro da mente divina até o momento do atual conclave.
Muitos foram os que se manifestaram argumentando, alguns contra, outros a favor da destruição da jovem Terra.

Uma coisa estava bem clara para todos: as coisas não poderiam continuar como estavam, uma atitude urgente haveria de ser tomada. No grande salão tudo se tornou escuro e o som da criação se fez presente. Uma pequena luz se fez na tela mental de todos os presentes e o nascimento desse jovem planeta foi revisto por todos. Um ser de excelsa beleza aos poucos foi se tornando nítido a todos e por fim, ele falou:

Sou da Família de Há, venho de Alfa de Centauro e fui responsável pela semeadura do princípio ativo da vida na Terra. Nossos irmãos e eu trabalhamos incansavelmente criando as condições necessárias dentro das massas oceânicas ainda jovens e em estado constante de efervescência, através das quais as moléculas primordiais se organizassem e se acoplassem, para dar condições à formação do primeiro “coacervado”, ser vivo, amorfo, mas que já trazia em si a centelha divina da vida independente a se manifestar e a se manter na face jovem do planeta.

Assim que estabilizamos a vida, tal qual o Pai a havia manifestado, neste rincão longínquo da galáxia, sabíamos que nossa missão havia se encerrado e que momentaneamente poderíamos retornar à nossa pátria cósmica. Apenas tenho que acrescentar que tudo foi feito com amor e, acima de tudo, com muito respeito pela vida, individualidade e excelência daqueles minúsculos seres, mas já tão amados por todos nós, que os adotamos como nossos filhos bem amados, pois sabíamos que cada um deles trazia dentro de si um quantum energético que os fez acordar e propiciou a acoplagem da vida divina neles, que era a nossa doação, a doação de nosso amor; pois o amor, irmãos, é o alimento e a força motriz da vida que alimenta a alma.

Estava, então, estabelecida a vida tal qual como Deus nosso Pai a criou nesta pequena casa do Pai.

Eu sou Hay, um Elohim, responsável pelas concretizações das idéias do Pai e os amo a todos como meus filhos em Deus, sementes minhas, do meu amor e da minha luz.

Texto revisado por Cris

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