Ame-se!




Autor Rodrigo Durante
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 5/28/2020 9:39:16 AM
O ser humano ainda não tomou consciência do infinito manancial de Amor que jorra para ele a cada momento, ainda não reconhecemos o quanto somos amados, dignos e merecedores de tudo de bom! Não existe nobreza na culpa. O Amor está em nós, pois é o que somos!
Desde pequenos, aprendemos que precisamos ser de determinada maneira para agradar a família e sociedade, do contrário não somos merecedores de carinho e aceitação. Apanhamos ou levamos bronca quando fazemos algo que nossos pais não entendem ou não aceitam. Aprendemos que Deus castiga. Levamos suspensão na escola quando conversamos na aula. Somos despedidos do emprego quando não atingimos as metas. Podemos ser julgados em um tribunal e pagar multas. Criamos polícia e cadeias para nos prender. Até pena de morte ainda existe em nosso mundo.
Nossa sociedade se desenvolveu com a crença na rejeição, na inadequação e, para coroar tudo isso, no castigo. Isto está no extremo oposto da aceitação, da compreensão e do acolhimento. Chegamos ao ponto de autorrejeição em que desenvolvemos um juiz interior implacável, que mesmo na ausência de um pai, professor, chefe ou governante severo, trabalha incessantemente para nos criticar, diminuir, condenar, punir e o pior, com a crença de que ao fazer isso, estamos agindo bem. Qualquer postura ou participação nossa em alguma situação que não corresponde a algum ideal de perfeição já é motivo para nós mesmos nos criticarmos e nos rejeitarmos, nos tratando sem amor. Com tantas criações que alimentamos nesta frequência, manifestamos em conjunto situações e condições do mundo atual que correspondem a estes padrões sem amor e carregamos culpas que nós mesmos inventamos já há muitas encarnações, sem nos permitirmos sermos felizes hoje em função de grandes males que nos acusamos de ter causado.
Alguém em situação de perigo que não fomos capazes de ajudar ou salvar. Uma grande perda financeira. Um relacionamento que não durou o quanto gostaríamos. Uma ideia ou visão de vida contrária à da sociedade onde vivemos. Responsabilidades dos outros que atribuímos a nós e que não conseguimos cumprir. Falha ao tentar corresponder às expectativas dos pais ou de outras pessoas. Metas que não conseguimos realizar. São inúmeras as situações que atravessamos em nossa jornada encarnatória em que nos julgamos sem incluir o amor e a aceitação, mas com muita comparação, crítica, rejeição e consequente autopunição.
Trazemos então esta enorme culpa conosco, nos inferiorizamos, alimentamos a crença no desmerecimento e dessa forma não nos permitimos mais receber, sermos felizes, desfrutar das coisas boas da vida com a facilidade e leveza que o Amor nos traria. Por não reconhecermos mais o Amor em nós, passamos a vida desejando sermos felizes, porém sempre buscando esta felicidade e realização fora de nós, como um prêmio por nossos esforços, bom comportamento e redenção.
Nós nos punimos por termos fechado nossa consciência para este Amor Divino, por não nos sentirmos amados incondicionalmente. O Amor que existe em e para nós, no entanto, não nos rejeita caso cometamos algum erro, estamos sempre acolhidos por Ele. No Amor, tudo de bom já está disponível para cada ser humano individualmente e todos coletivamente, as coisas boas da vida não são mérito de lutas sem fim, mas o que há de mais normal nesta frequência vibratória.
Ao compreendermos este Amor Incondicional que é parte do Divino em nós, podemos nos abrir para ele e reconhecer que somos amados, não importa o que tenhamos feito. Podemos nos perdoar e seguirmos adiante, buscando alinhar nossa mentalidade com a pureza e com este Amor, sem demérito algum, sabendo que para o Divino não existe culpa, pois não existe acusação. Não somos feios, monstros, não merecemos infelicidades, privações ou maus tratos. Errar faz parte do nosso aprendizado no caminho para criarmos a vida que almejamos ter. Enquanto ainda trazemos mentalidades e comportamentos alimentados em separação do Divino e de Seu Amor Incondicional, teremos muitos erros para reconhecermos e nos alinharmos novamente com nosso coração. Portanto, reconhecer o Amor e o Divino em nós é essencial para vivermos a mais maravilhosa vida que poderíamos sonhar. O Amor sempre esteve aqui!
Em Paz,
Rodrigo Durante.









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