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Aromaterapia e as Escolas

Atualizado dia 1/21/2016 4:09:33 PM em Autoconhecimento
por Valeria Trigueiro


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É verdade que é um pouco cansativo o ir e vir nesse assunto diversas vezes, ler sobre ele sob o ponto de vista de vários profissionais... e leigos... Por isso mesmo é que constatamos ser ainda muito necessário voltarmos a ele.







Fala-se em Escola de Aromaterapia, sendo três, na realidade. A francesa, a alemã e a inglesa. O que existe são abordagens, pesquisas, crenças, cuidados (excesso ou falta de) com relação ao assunto. Muitas vezes parece até “bairrismo”, se considerássemos França e Inglaterra bairros, com todo respeito a esses países europeus.







Para poder traçar um panorama mais abrangente de onde vem essa divisão de “escolas”, precisamos olhar para um passado historicamente recente, onde iremos encontrar um químico frances chamado Renné Maurice Gattefossé, acho que por volta de 1910, não vou falar em datas exatas para não parar o fluxo do pensamento, procurando no Google, ok?







Pois é, ele queimou as mãos de forma bastante grave, advindo deste problema uma condição chamada gangrena gasosa, doença que pode ser letal, causando necrose e se não houver atendimento imediato, a pessoa pode perder os membros afetados, isso para dizer o mínimo.







Segundo relato dele mesmo, ele se jogou no gramado, rolando ali para apagar o fogo. Deu certo, o fogo apagou, mas as feridas geradas pela queimadura agravaram-se rapidamente, chegando à gangrena. Ele resolveu enxaguar as feridas com óleo essencial de lavanda, o que provocou sudorese abundante, alívio imediato das dores e o processo de cicatrização começou no dia seguinte ao tratamento com lavanda.







Ok, a história da queimadura da mão desse químico virou lenda, e a cada livro ou artigo lido ela toma tons mais dramáticos, passando a impressão de algo mágico. Em uma versão, aliás, a mais difundida, é de que ao queimar as mãos, ele imediatamente colocou-as em uma bacia de óleo essencial de lavanda que por mágica estava lá só aguardando que ele se queimasse para curar e surgir a Aromaterapia. Ele era químico, lembram? Sabia o que estava fazendo ao enxaguar as mãos com óleo de lavanda – nota 1: uso tópico direto na pele, para registro.







Pausa para esclarecimento: não estou recomendando uso tópico, apesar de lavanda, como acabam de ler, poder ser usada pura na pele.







Claro que após o sucesso de sua cura, ele passou a estudar com mais afinco as propriedades dos óleos essenciais, redundando na publicação do primeiro livro de Aromaterapia de nossa Era - Aromathérapie: Les Huiles Essentielles Hormones Végétales.







Por ocasião da Segunda Guerra Mundial, esses conhecimentos foram de grande valia para o Dr. Jean Valnet, médico pesquisador e oficial das forças armadas francesas, onde, segundo consta, veio a salvar muitas vidas com a utilização dos óleos essenciais, inclusive com uso oral, retal e injetável.







 Descobriu em pesquisas com o Dr. Jean Claude Lapraz e Christian Daraffourd as propriedades antibióticas desses óleos. Além disso, obtiveram excelentes resultados em desordens psiquiátricas, esta informação pude ter confirmada pelo próprio Dr. Lapraz em e-mail, quando precisei de mais segurança para um caso difícil, que aliás deu muito certo. Minha sempre gratidão ao Dr. Lapraz.







Apenas para registro, baseado nestas experiências do Dr. Valnet surgiu o que veio a ser conhecido como “Escola Francesa”.







Mais tarde, nos anos sessenta, uma bioquímica austríaca, Mme. Marguerite Maury, publicou um livro sobre Aromaterapia, editado na Inglaterra, que foi responsável pela  difusão desta arte naquele país. O livro tratava de estética, todo voltado para a cosmética, não admitindo ingestão de forma alguma. Recomendava massagens e procedimentos estéticos com óleos e cremes carreadores.







Quanto ao pensamento chamado germânico, ou Escola, se preferirem, trata apenas da inalação dos óleos essenciais, que têm sua eficácia comprovada, tendo em vista tratar de moléculas bastante voláteis e entrarem com facilidade na mucosa nasal, sistema límbico, corrente sanguínea e assim fazerem seu trabalho com eficácia.







Na realidade, pelo que podemos ver, não existem Escolas de Aromaterapia, o que existe é abordagem, necessidade, urgência, cuidado (com excesso ou falta de), e, sobretudo, há que haver bom senso.







A utilização da metodologia a ser aplicada não deverá ser rotulada, posto que limitaríamos o uso dos óleos essenciais às crenças, aos medos e preconceitos de cada praticante de Aromaterapia.







O que devemos realmente nos preocupar é com o uso sério, com a pesquisa focada e aprofundada não só do assunto, mas de suas fontes.







É necessário termos a mente aberta para o novo, estarmos aptos para em nossos atendimentos observarmos cada detalhe daquele que se nos apresenta, vestirmos nossa capa da responsabilidade humana, despirmo-nos do ego e da competitividade, bem como do preconceito e atendermos segundo a necessidade.







Sim. Qual a minha escola? É a do Sagrado, o cliente que se apresenta diante de mim e da Aromaterapia - a minha prática. Cada cliente é literalmente uma escola.







Deixo aqui uma dica para quem se interessa pelo assunto: estude, explore, use, seja sua própria cobaia, e, sobretudo, duvide. A dúvida não nos deixa parar, nos leva a lugares inimagináveis, a mais conhecimento. Neste caso, a dúvida leva à Fé!







O grande perigo que os óleos essenciais poderiam causar, seria aquele que o usa se consultar com pessoas sem experiência no assunto e os exageros de quem não conhece, acreditando que se sentiu bem com quatro gotas, vai se sentir melhor ainda com oito!







E o Pensamento Brasileiro? Temos desde pesquisadores de respeito a leigos interessados no assunto e cheios de opinião, estes segundos sim, talvez possam oferecer algum perigo. Mas, enfim, por isso deixo aqui algumas palavras como dica de quem está no área já faz um tempinho...







Humanidade – autoconfiança – experiência – respeito – pesquisa cotidiana e: “na dúvida, não ultrapasse”. Pesquise mais, consulte. O caso e o cliente decidirão qual abordagem melhor caberá na ocasião, sem expressar palavra. Para isto, repito: estude, use e deixe de lado as “Escolas”, Aromaterapia é muito mais do que isto, inclusive a confiança em sua inspiração, algo que não será encontrado em nenhum livro ou escola.







 



 


 





 



 



 



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