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As Seis Deusas no século XXI

Atualizado dia 7/2/2006 12:45:05 AM em Autoconhecimento
por Fátima Rodrigues Graziottin


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Creio que todos nós já tivemos a triste experiência de emprestarmos livros que amamos e não recebê-los de volta!

Pois isso aconteceu com o livro A DEUSA INTERIOR de Jennifer e Roger Woolger que emprestei a uma amiga, há dez anos, e que ainda não retornou às minhas mãos... Para mim esse é um livro tipo "de cabeceira", para ser lido, relido, degustado, assimilado, pensado, saboreado...

Foi desse livro que, anos atrás, retirei a descrição das SEIS DEUSAS.


Qual ou quais a(s) deusa(s) que está(ão) mais presente(s) em sua vida, na atualidade?

ATENA rege tudo o que se relaciona com a civilização, o que vale dizer, todos os aspectos da vida urbana, das cidades e daquilo que chamamos ocupações “civilizadas”, que pode incluir tudo o que serve para manter a cidade ou nação-estado que comanda. Atena rege a tecnologia, a ciência e todos os ofícios práticos, as artes literárias, a educação e a vida intelectual em todas as suas formas. Para a mulher moderna que mora na cidade, Atena guia todos os aspectos de sua carreira, de sua profissão e de como ela se relaciona com o mundo patriarcal.

ÁRTEMIS é a regente das selvas e dos ermos, é uma deusa da natureza em sua forma virgem ou indomada. Ela estabelece um nítido contraste com Atena que representa a natureza domada e civilizada. Ártemis está particularmente próxima dos animais, da caça e daqueles ciclos da natureza que regem igualmente o mundo animal e o humano; ela também é a deusa da parturição. Sendo uma deusa lunar rege toda a vida dos instintos, enfatizando - ao contrário de Atena - mais o corpo do que a cabeça e voltando-se para todas as atividades físicas, práticas e ao ar livre, o que hoje incluiria o atletismo e a dança. Como está envolvida com a natureza instintiva e a caça, é ela quem rege as matanças e os sacrifícios sangrentos. Ela complementa e ajuda Perséfone no que tange à morte: Ártemis compreende a morte do corpo; Perséfone, a transição do espírito. Está ligada às práticas antigas do xamanismo, que incorporam ambos aspectos.

HERA é a rainha dos céus, ou Olimpo, e ocupa-se do poder e da governança. Como esposa do deus Zeus, ela rege o casamento, o companheirismo e todas as funções públicas em que uma mulher exerce o poder, responsabilidade ou liderança. Extremamente preocupada com a moralidade social e com a preservação da integridade da família, ela também supervisiona todos os aspectos da tradição e da coesão de uma comunidade. Nesse sentido, partilha com Atena a visão de uma vida civilizada e a manutenção dos valores patriarcais simbolizados por seu marido, Zeus. Quando seu poder é restrito ao cenário familiar ela se torna a indiscutível matriarca da família.

PERSÉFONE é a rainha dos mortos e rege todos os aspectos do contato com o mundo avernal: o mundo espiritual ou domínio dos mortos. Consciente ou inconscientemente, ela está em contato com os poderes transpessoais superiores da psique, denominados espíritos e que Jung chamou de arquétipos. Nos termos da psicologia moderna diríamos que Perséfone rege a mente inconsciente mais profunda, o mundo onírico, e tudo o que se relaciona com os fenômenos psíquicos ou paranormais e com o misticismo. Portanto, está envolvida com a mediunidade ou canalização de espíritos, com a capacidade visionária, com os assuntos e com áreas de cura mental abrangidas por certas formas de psicoterapia. Por ser a deusa dos mortos ela estará presente em todo acontecimento ou circunstância em que ocorrer morte ou perda trágica e também nas perdas menores, nas separações, nos traumas.

DEMÉTER é a descendente mais direta da Mãe-Terra; é a deusa da maternidade e de tudo o que se refere às funções reprodutoras, particularmente a experiência interior dos ciclos da menstruação e gravidez. Por reger a semente e o fruto é, às vezes, chamada Senhora das Plantas, simbolizando sua profunda ligação com todos os aspectos da alimentação, do crescimento, dos ciclos das safras, e da colheita e preservação dos alimentos. É profundamente dedicada a alimentar e a cuidar do crescimento orgânico do corpo. A maior parte de sua energia é dirigida ao sustento e à proteção dos bebês, crianças e criaturas em crescimento.

AFRODITE rege o amor e a eroticidade, ou seja, todos os aspectos da sexualidade, da vida íntima e das relações pessoais. Como a ela pertence o poder de incitar e seduzir os sentidos, Afrodite é a deusa da beleza e, portanto, das artes visuais - pintura, escultura, arquitetura - e também da poesia e da música. Ela é uma deusa ”cultivada” como Atena, visto que a influência se dá no âmbito privado, embora seja mais “pessoal” do que pública ou coletiva. Conseqüentemente, ela rege os salões, a inspiração artística e todo contato criativo entre os sexos.

Leia também: AS DÍADES DAS DEUSAS

Texto revisado por Cris

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