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Beleza

Atualizado dia 11/27/2006 11:35:57 AM em Autoconhecimento
por Júlia Signer


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Beleza! Beleza significa o quê? É um sorriso, uma flor? Beleza é 50 kg? Beleza é passar fome? Somália? Não passarela...

Ando pensando sobre o aspecto da beleza e cheguei a esta conclusão. Existem dois tipos.

O primeiro é bem conhecido por revistas e outdoors. Esta beleza padrão, inatingível, bela nas fotos. Aquilo que é produzido através de maquiagens, novelas da Globo e fotoshop. Eu não acredito nesta beleza, uma beleza que não existe, algo que é escravidão e motivo de doença; veja a anorexia, por exemplo. Algo que é exigido da mulher, cobrado, imposto, pelo pai, pelo irmão, pelo namorado e pelos homens da rua. Motivo de terapias inacabáveis e dietas enloquecedoras. Algo que não existe de fato. Eu gostaria, mas duvido, que estas modelos, as ditas bonitas, sejam felizes.

O segundo tipo de beleza é o sentimento de beleza também conhecido como sentimento de graça. É algo inebriante, irradiante, pleno. É algo perto da completude. Estar em seu centro. Sentir a irradiação a partir de dentro; isto é belo e infinitamente jubiloso. É ser luminoso. E logo a graça acompanha cada movimento, o olhar brilha, a alegria está estampada. Quem não se seduz por uma figura assim?

A beleza é um sentimento e não uma forma. O sentimento da beleza é parecido com uma embriaguez leve, como assistir a um fantástico por-do-sol ou ver um céu estrelado. É fatal, a beleza se estampa. Mas dá pra sentir isto consigo, é um enamoramento do amor próprio, é como a fragrância. Espontâneo. Irradia.

Já percebeu que a maioria das crianças são belas? E as suas formas são bem diferentes uma das outras... as magrelinhas são belas, as gordinhas são belas, as negras, as brancas, as ruivas e as sardentas... Por que? Existe alegria, espontaneidade, elas emanam beleza!

Ser belo é essencialmente reconhecer em si o que é perfeito; aí sabe-se que se é perfeito, pois o que é perfeito apenas cria a perfeição. Tem que se olhar profundamente e não no espelho. Tem que se acolher, se ver de fato. E ver o outro parece mais fácil, comparar-se, negar a si mesma. Aí é difícil chegar em si, ser livre da escravidão da beleza.

Mas é tão belo descobrir-se emanando beleza... saber que a fonte dentro é incessante... vale a pena.

Texto revisado por Cris

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