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Casos e enigmas da espiritualidade

Atualizado dia 10/4/2007 1:28:56 PM em Autoconhecimento
por Wilson Francisco


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Uma internauta me fala que o seu marido, de uns tempos para cá, tem apresentado um comportamento estranho, não sabe dar o nome certo, mas é como se houvesse entidades junto dele. “Ele é evangélico, eu respeito sua crença, mas tenho vontade de ajudar, faço orações no meu quarto. Se ele chega perto de mim, nesse momento, cai como que tendo convulsões”.

O que sei sobre convulsões, epilepsia, é que nesse processo o Espírito sai do corpo, como que fugindo de alguma coisa. Nesse caso, o marido, em Espírito, com certeza, quer escapulir das rezas da mulher.

Rubens Policastro Meira é pesquisador da mediunidade, residindo atualmente em Cuiabá, Mato Grosso. Ele me contou que em uma sessão de materialização, um Espírito do Bem, mas muito brincalhão, envolvia-se com as pessoas, fazendo acrobacias e deleitando-as, que sorrindo esqueciam as dores que atormentavam suas almas. Enquanto eles brincavam, outros Espíritos iam atuando no psiquismo e no corpo dos assistentes para cirurgias e reajustes energéticos, num processo que se assemelha à terapia do riso, aplicada hoje em dia nos hospitais, por artistas voluntários.

Em Belo Horizonte, contou-me um amigo, ele estava participando de uma sessão de materialização, durante o dia. O salão estava todo fechado, sem entrada de luz, devido ao caráter do trabalho. Em dado instante, alguém abriu a porta e entrou, deixando passar um foco de luz do Sol. O médium estava em transe e o foco de luz atingiu parte de sua perna. Ela desapareceu, como que por um passe de mágica. O dirigente, seguro e consciente, convocou todos para um processo de energia intenso, por alguns minutos. Todos se concentraram e dirigiam seus pensamentos e energias para o médium. Uma grande luz esbranquiçada se formou junto do corpo do médium e foi descendo, formando novamente a perna. Ele saiu da sessão com a perna intacta, no entanto, até o fim de sua vida, o médium ficou com um sinal na perna, como se tivesse acontecido um grande corte, envolvendo toda sua perna.

Allan, um dos meus netos, com sete anos, começou a ficar com medo de dormir sozinho com os irmãos, Icaro e Luccas. Dizia estar ouvindo uma criança chorar e falar. Dias depois, eu pedi autorização para minha filha e fui lá ao quarto deles, os três junto comigo. Expliquei numa linguagem bem simples que as crianças depois que morrem ficam com Jesus, num outro lugar, que damos o nome de mundo espiritual. E que aquela criança não queria ficar lá com Jesus, porque sentia falta da sua casa, dos colegas de escola. E num certo dia, encontrou na rua o Allan, gostou dele e o acompanhou até sua casa. Encontrou lá outras crianças, brinquedos e ficou feliz. A criança sentia saudade da casa dela e dos seus brinquedos, tinha se perdido e não sabia onde estava (morrera e não tinha consciência disso), por isso vagava pelas ruas.

Eles entenderam. Disse que ela era do Bem. Então, perguntei se eles me ajudariam a conversar com a criança, para que ela voltasse para Jesus. Os três concordaram, de pronto. Fiz uma oração em voz alta, eles acompanharam e depois fui dizendo e eles repetindo palavras de carinho, informando para a criança que aquela não era a casa dela, em um outro lugar tinha uma outra casa, com os brinquedos que eram dela.

Ficamos alguns minutos em silêncio, eles atentos. Percebi que o processo fora realizado; os Mestres conseguiram levá-la. Então, avisei: meninos a garota já foi para Jesus. Um sorriso bom se estampou na face dos três. Fizemos uma oração de agradecimento a Jesus por nos ter permitido ajudar aquela alma infantil e encerrei o processo. Eles nunca mais ouviram e nem viram a criança. O medo se acabou.

Conheci o Reginaldo na primeira visita que realizei em um Hospital de Hansenianos. Foi por volta de 1975, em Pirapitingui, nas proximidades de Itu. Exímio pianista, muito inteligente e dotado de uma mediunidade muito diferente, irreverente mesmo.
Quando ele estava ao piano, a aura energética que o envolvia era magnífica; sentíamos vibrações de altas esferas ao som das músicas que ele executava, na casa do Tio Jacó.

No entanto, havia um episódio esquisito, diferente em sua vida de interno no Sanatório. De quando em quando, o Régis era dominado por forças estranhas que alteravam totalmente seus impulsos, suas palavras e suas expressões. E nesse quadro psicótico, ele era levado, por enfermeiros, para o pavilhão psiquiátrico. Passava lá um ou dois dias, para retornar completamente curado, de posse de suas faculdades.

Estes fatos se repetiam e o deixavam deprimido. Ficávamos sem saber o que dizer. Um dia, Divaldo Franco (médium baiano) foi até o Sanatório fazer uma palestra e o Régis quis saber dele a causa daquela ocorrência.

O Divaldo o observou atentamente e informou que ele deveria ficar resignado e ter gratidão a Deus, por aquela missão. A resposta foi tão inusitada e incompreensível que o Reginaldo ficou cabisbaixo, refletindo. O médium então completou, dizendo que o ambiente do setor de psiquiatria era conturbado demais, as assistências dos médicos e mesmo dos religiosos que iam lá, naquele local eram insuficientes e então, ele, Reginaldo, fora escolhido para fazer naquele local uma ponte de luz.

É isso mesmo. O Régis, com sua mediunidade e sua disponibilidade, era o canal que os Espíritos utilizavam para fazer as catarses nos doentes e a captação dos Espíritos que os subjugavam. Esta era sua missão.

O Régis sorriu, com aquele seu jeito peculiar de expressar sentimentos e emoções. E ficou grato pela orientação. Hoje, o Reginaldo está em outra dimensão, já deixou o corpo, mas este fato da sua louca mediunidade permanece em nossa lembrança.


Texto revisado por: Cris

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Terapeuta Holístico. Desenvolve processo que faz a Leitura da Alma; Toque Quântico para dar qualidade à circulação e aos campos vibracionais; Purificação do Tronco Familiar e Cura de Antepassados para Resgatar, Atualizar e Realizar o Ser Divino que há em você. Agendar pelo WhatsApp 011 - 959224182 ou pelo email [email protected]
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