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Che e os novos revolucionários

Atualizado dia 12/2/2006 1:47:36 AM em Autoconhecimento
por Flávio Bastos


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O que podemos fazer em relação à vida de um mito é tentarmos analisar a sua trajetória sob a ótica da reencarnação, porque o julgamento de sua história fica à critério da justiça divina. Podemos, no máximo, ao coletar dados de seu perfil psicológico relacionado à experiência de regressão a vidas passadas, levantar hipóteses, nada mais que isso.

Os grandes revolucionários da história da humanidade, por terem sido pessoas dotadas de carisma, costumavam atrair a atenção de milhares de pessoas. Um deles em especial, talvez por ter reunido várias qualidades num só indivíduo, tornou-se, principalmente para o ocidente, a personificação do revolucionário mitificado e adorado por legiões de fãs.

Pela ótica da teoria reencarnacionista e pela análise de sua biografia e de seu perfil psicológico, o argentino-cubano Ernesto Guevara, mais conhecido como Che Guevara, reencarnou nesta vida trazendo em sua "bagagem" de vidas passadas e revelando-se através de sua personalidade, o aspecto congênito predominante do perfil revolucionário.

Como todo espírito idealista preocupado e envolvido com as causas consideradas justas, e nascido numa América do Sul onde as desigualdades no âmbito social são evidentes, Guevara, aos poucos, foi encontrando "terreno fértil" para desenvolver a tendência que trazia consigo e que terminou por impulsiona-lo mais uma vez... mais uma vida para a luta armada. E... assim viveu e morreu lutando, possivelmente o que vem fazendo há séculos. Foi um fervoroso revolucionário defensor das causas sociais, cujo desprendimento na defesa de seus ideais de justiça e de sociedade igualitária, ficou registrado nos livros de história contemporânea como um marco da civilização moderna.

No entanto, novamente sob a ótica da teoria reencarnacionista, tudo leva a crer que Che Guevara terá (ou já está tendo) mais uma vez a sua chance. Chance? Sim, a oportunidade que todos nós temos ao retornarmos à vivência da matéria, ou seja, de melhorarmos em relação ao que somos ou viemos sendo ao longo dos séculos.

Apesar de suas virtudes conhecidas mundo afora, como a coragem, a inteligência e a sensibilidade, Ernesto foi um guerrilheiro que defendeu e agiu pela estratégia militarista da tomada de poder pelo uso das armas, isto é, pelo uso da violência, onde muitas vidas foram ceifadas no calor das batalhas. Como na interpretação das Leis Divinas, os fins não justificam os meios, Guevara, independentemente do aspecto passional-idealista de suas intenções, cometeu transgressão ao sacrificar a vida de muitos inimigos que tombaram na luta.

Além do uso da estratégia da tomada de poder pelo uso da violência, fato que o consagrou na vitória da revolução cubana, Che Guevara, enquanto integrante da cúpula do governo revolucionário vitorioso, não deixou de ser um homem - e não um mito - com perceptíveis mazelas inerentes à natureza humana imperfeita, como as paixões, a vaidade e o orgulho.

O seu amor/ardor revolucionário foi profundo e autêntico... mas associado às imperfeições do espírito em processo de crescimento. Por este motivo, à luz da consciência, Ernesto Guevara não foi um revolucionário que possa servir como modelo para a humanidade como foi Jesus Cristo. Este, ao promover o amor como instrumento da verdade, despertou consciências esclarecendo-nos a respeito da imortalidade da alma e a respeito dos motivos da existência das desigualdades nas sociedades humanas. Pregou a caridade sem interesses como a única forma de aproximar através do amor fraternal, ricos e pobres. E a sua mensagem permanece até os dias atuais, abrindo corações empedernidos e expandindo consciências antes adormecidas.

A verdade como instrumento de mensagem e de transformação, é a arma do revolucionário do terceiro milênio. A violência que ainda assistimos estarrecidos atribui-se ao fanatismo religioso e às sombras da ignorância tão próprios dos espíritos atrasados no sentido da evolução.

Muitos revolucionários do passado, ao retornarem para nova oportunidade de conciliação com os verdadeiros valores espirituais, começam a trocar o fuzil, o explosivo, a espada, por armas mais poderosas como o amor, a verdade, a fé e a esperança na humanidade.

Lideranças que outrora sacrificaram vidas em batalhas encarniçadas, agora preparam-se para nova caminhada de luz e paz entre os homens. São idealistas que desviaram-se de seus rumos, mas que agora, centrados e despertos da ilusão dos valores materiais, entre eles o poder e a cobiça, aguardam o momento de retornarem para o cumprimento de nova jornada terrena.

E a luz, agora mais intensa, passa a iluminar seus passos onde encontrarão muitos obstáculos pela frente. Porém, todos transponíveis ou contornáveis se prevalecer a força da perseverança, da firmeza de caráter e, acima de tudo, a irresistível força do amor!

Psicanalista Clínico de Orientação Reencarnacionista.
flaviobastos

Texto revisado por Cris

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Conteúdo desenvolvido por: Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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