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Cinco curas para o medo do novo

Atualizado dia 5/29/2024 1:44:20 PM em Autoconhecimento
por Maria Silvia Orlovas


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Depois de um trauma, de um fim de relacionamento, ou de alguém ter sido mandado embora de um emprego, sempre surge o medo de caminhar, de enfrentar o dia depois do amanhã. E muita gente paralisa. Alguns resolvem fazer terapia, e começa uma fase de alívio, luto, sofrimento, dúvidas. Bem difícil, mas libertador. Aqui nesse artigo vou falar um pouquinho de como encarar sua vida depois de um fim.

Primeira cura: Aceitação
Tudo na nossa vida tem começo meio e fim. O budismo, por exemplo, nos fala da impermanência e, mesmo sabendo de tudo isso, é bem comum as pessoas relutarem em aceitar esse movimento da vida. Alguns fecham os olhos e não querem ver coisas óbvias. Fim de um relacionamento, por exemplo, nunca deveria ser um susto, porque as coisas vão dando sinais. Se você não viu estes sinais, não reparou em todas as dicas, ok. Agora o que nos resta é aceitar.
A primeira cura depois do fim é a aceitação. E para isso você terá que se abrir, encarar o vazio, olhar para seu choro e procurar ajuda sim. Faz muito bem ser cuidado, ser tocado no coração e no corpo. Terapia nessa horas é uma bênção.

Segunda cura: Movimento
Se você está sobrevivendo a uma crise, compreenda que o universo está pedindo algo a mais de você. Se não sabe o que é, ou se tem medo de encarar a mudança, pelo menos se deixe levar um pouco pelo movimento. Quando resistimos à vida, as lições ficam muito duras, e ir levando apenas por levar pode ser chato e desnecessário. Se a vida está trazendo esse movimento é porque será bom, revigorante, com novos aprendizados.

Terceira cura: Vença seus preconceitos
Sim, você tem preconceitos. Todo mundo tem preconceitos. Todo mundo faz planos, alimenta ideias, cria condições para viver, e quando isso se rompe pode vir o sentimento que você não será capaz de viver diferente do ritmo que criou. E isso não é verdade. Você pode viver, desde que seja um pouco humilde para aceitar que os planos divinos podem ser diferentes dos seus. Tudo o que pré-concebemos vem de uma ideia que temos da vida e de nós mesmos. Quando a vida muda, estamos sendo convidados para mudar também. Aliás, é bom lembrar que você pode ser muito mais do que os seus limites. Coragem e humildade para vencer esses limites e vamos na luz.

Quarta cura: Não tenha pressa
Isso mesmo, não tenha pressa tentando colocar tudo no lugar e ficar tranquilo. Pode ser que você tenha que enfrentar um tempo de passagem, como se tivesse que atravessar uma ponte. Depois de um fim, nem sempre as coisas se ajeitam exatamente da forma que gostaríamos, então, teremos que encarar a insegurança, a falta do controle, e até sensações de perda por conta dessa instabilidade. Alguns sofrem muito por isso. Sofrem até mais do que por ter perdido algo. Sofrem pelo novo, por não ter regras totalmente definidas, por ainda se sentirem presos. E por isso não é bom ter pressa. Precisamos passar por essa ponte, e ninguém precisa construir uma casa em cima da ponte. Nesse momento único de transformação e de caminhada pode ser que você seja convidado a ver a vida de um outro ângulo, então ok. Veja a vida de um novo ângulo e aceite o que lhe for mostrado.

Quinta cura: Bom humor
Brinque com o momento, não adianta chorar, gritar, xingar. Pode ser que num primeiro momento até alivie você soltar sua raiva, indignação, mas depois essa energia só vai pesar em você, trazer doenças e tornar você uma chato na convivência, porque o tempo e o direito de desabafar, contar suas lamúrias, tem limite, e ouvidos, e ombros de amigos também. Não temos o direito de estragar outras relações da nossa vida contando nossa triste história, até por que ficar falando das tristezas não resolve. Guarde isso para sua terapia, que nesse caso tratará o assunto. Mas, por favor, poupe seus amigos, colegas e o Facebook. Porque não tem nada mais constrangedor do que se deparar com essa lavagem de roupa suja emocional. Ninguém gosta de ver fotos de gente doente, chorando, ou reclamando da vida. Bom humor trás muitas curas. Quem consegue rir de si mesmo, sem exagero é claro, tem a chance de superar a dor mais rapidamente, pois começa observar os fatos de fora, sem se tornar a grande vítima do destino. Papel esse que ninguém merece aceitar. Você é um ser de luz, não um pobre coitado.

Seguindo essas dicas com certeza sua vida entrará num novo ritmo, mas não se obrigue ser sempre feliz, aliás pode ser que demore algum tempo ainda para você achar graça na vida, porém se esse ciclo terminou, com certeza algo novo está a sua espera. Muito boa sorte e muita luz no seu caminho.

Assista esse vídeo em sintonia:


Ho oponopono e a cura quântica


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Conteúdo desenvolvido por: Maria Silvia Orlovas   
Maria Silvia Orlovas é uma forte sensitiva que possui um dom muito especial de ver as vidas passadas das pessoas à sua volta e receber orientações dos seus mentores.
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