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Com que tipo de energia você sobrevive?

Atualizado dia 8/1/2016 3:03:10 PM em Autoconhecimento
por Teresa Cristina Pascotto


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Qualquer pessoa estabelece um padrão de “consumo energético” e, a partir daí, cria seu “combustível para a vida”. Sem energia não vivemos, portanto, não importa se vivemos de “energia positiva ou energia negativa”, pois somente aqui, na dualidade em que vivemos, é que temos estas “duas formas” de energia. Porém, energia é sempre energia, ela não é positiva e nem negativa, ela é uma consciência viva e ativa que nos nutre e nos mantém vivos. Quando adentra a dualidade, se polariza e se manifesta através daquilo que “entendemos racionalmente” como energia negativa e positiva. Portanto, tudo é ENERGIA PURA, mesmo que absorvamos “energia negativa”, ainda assim ela é pura energia e, por isso, a catalisamos e a processamos interiormente, até que ela nos abasteça. Não importa se absorvemos energia negativa, o que importa é que absorvemos energia.

Existem pessoas, por escolha de alma (é sempre assim), que nascem em um ambiente familiar altamente “negativo energeticamente”. Nascem em uma família que tem o padrão ancestral e, mais especificamente, dentro do seu pequeno núcleo familiar – pai, mãe e irmãos -, em que a desordem mental gera condições psíquicas “doentias” nas pessoas (mas não totalmente explícitas e patológicas).

Antes, para ficar mais claro a abordagem mais sutil que vou citar, cito um exemplo de um contexto explícito e específico. Uma pessoa em um pequeno núcleo familiar, assim como de sua linhagem ancestral, nasce com a incumbência familiar de assumir a “loucura” (como qualquer tipo de grave desordem psíquica) da família. Seria o caso de a pessoa, p. ex., ser esquizofrênica. Todos os seus familiares e ancestrais, carregam a frequência da loucura/esquizofrenia, porém, sem manifestarem qualquer tipo de loucura de forma explícita, mas sempre vibram e se expressam de “forma sutilmente louca”, mas de maneira a que ninguém perceba a “loucura oculta” que essas pessoas carregam. São pessoas que conseguem dissimular muito bem a loucura que expressam, sem que até mesmo elas percebam que carregam as frequências da loucura não manifestada em seu inconsciente.

Assim, todos os membros dessa linhagem, principalmente abordando o pequeno núcleo familiar, “são loucos inconscientes”. Mas para que não sejam “loucos de verdade”, o acordo entre essas almas dos familiares, é que essa determinada pessoa, vou chamar pessoa X, será aquela que “absorverá as energias” manifestadas pela frequência da loucura de todos os familiares – e, por extensão, dos ancestrais - e, com isso, será “literalmente louca”. Ela, neste exemplo, será esquizofrênica, enquanto todos os seus familiares serão aparentemente “normais e sãos”. Neste contexto, pelo fato de a pessoa X ser a escolhida para ancorar e assumir toda a loucura da família, ela está diretamente ligada a todos, o tempo todo ela está absorvendo qualquer mínima frequência de loucura – seja esquizofrenia, depressão, síndrome do pânico, etc – que qualquer integrante da família esteja vivendo e vibrando. Para os familiares nunca ficarem loucos de verdade, o tempo todo eles transferem para essa pessoa a sua carga de energia mental desordenada e da energia psíquica doentia que carregam e que expressam sutilmente em seu dia a dia.

Então, dependendo do que os integrantes da família estejam vivendo em suas vidas cotidianas, a pessoa X estará mais ou menos desequilibrada em sua esquizofrenia. Naqueles dias em que seus familiares estão com mais problemas e mais medos da vida, eles irão transferir diretamente para a pessoa X as suas frequências destrutivas de “loucuras psíquicas” provenientes de suas vivências. Com isso, a pessoa X terá seus dias de mais equilíbrio e seus dias de gravíssimas perturbações pela esquizofrenia que manifesta explicitamente. Se a família estiver passando por um período de graves problemas e dificuldades, seria o caso de a pessoa X esquizofrênica precisar ser internada por ter uma grave crise de esquizofrenia. A família, o tempo todo, reclamará da pessoa X, por ser um fardo para todos. Ninguém conseguirá se livrar do sentimento de “culpa” inconsciente que carregam por conta da esquizofrenia da pessoa X. Todos sentirão muito ódio e outros sentimentos conflitantes a respeito da pessoa X, sentirão grande rejeição a ela ao mesmo tempo em que sentirão culpa, sem entenderem o motivo. Obviamente que o motivo destes sentimentos negativos, que as mantém ainda mais ligadas umas às outras e todas à pessoa X, deve-se ao fato de a pessoa X ser a “mártir da loucura” para salvar a família da loucura geral. Então a família toda tem responsabilidade com relação à loucura da pessoa X, justamente porque cada pessoa tem na pessoa X, a sua própria fração de frequência de loucura. Quando a pessoa X tem uma grave crise, ela afeta a todos porque todos estão em grave crise interior, todos estão à “beira da loucura” e, para não enlouquecerem de verdade, direcionam sua energia de loucura para a pessoa X, que então entra em crise e, por ressonância, transmite o sofrimento das frequências que está vivenciando mais intensamente de sua esquizofrenia.

Focando agora na abordagem deste texto, de um tipo de pessoa que nasce para ser aquele que absorverá a “loucura familiar não manifestada” e também não manifestará a loucura, em qualquer quadro psíquico explícito. Ela será sempre “aparentemente normal”, parecerá até mesmo a mais normal de todos os familiares, sem nunca perceber ou manifestar em verdade qualquer traço explícito de transtorno psíquico. Neste exemplo, todos os seus familiares serão aparentemente normais, mas terão manifestações de mais desequilíbrios mentais, porém, não patológicos. Ou seja, nem a pessoa do exemplo, que chamarei pessoa A, nem seus familiares são loucos em verdade. Este exemplo então acontece nos planos sutis da pessoa A, em sua experiência interna. Para ficar bem claro, vou colocar as coisas de forma mais intensa e exagerada.

A pessoa A é o tipo de pessoa que tem características espirituais, dons e poderes sagrados que a capacitam para lidar com qualquer tipo e intensidade de energia terrena. Por isso, para sua encarnação ela precisou escolher nascer nesse tipo de ambiente familiar de “loucura oculta”. Essa pessoa A tem a capacidade de catalisar, transmutar e transformar toda e qualquer energia, de qualquer tipo, em pura energia.

Para que isso pudesse ser desenvolvido por ela, nada melhor do que ser a “mártir da loucura” da família, não exatamente para salvar a todos da loucura, pois esta loucura oculta é uma questão desta linhagem familiar, que precisam “ser loucos sem serem de verdade”. Como as perturbações da mente geram um tipo de energia altamente destrutiva, densa e negativa, para a experiência terrena da pessoa A, este era o contexto perfeito para desenvolver suas capacidades.

Olhando de certa forma, parece que a pessoa A é uma pobre vítima, que veio cheia de poderes e dons, apenas para salvar a família, sendo a “louca sem ser”, mas nunca tendo uma vida plena, expressando suas potencialidades com sucesso. Se ela carrega a densidade da loucura da família, mesmo não sendo desequilibrada e até mesmo, aparentemente, sendo a mais equilibrada da família, ela não tem como ter uma vida de expressão e manifestação saudáveis, pois está sempre lidando com a densidade da loucura, perde “tempo e energia” demais para “nunca enlouquecer de verdade”, mas principalmente para catalisar e transformar as energias densas em “energias puras” para se nutrir e viver, e não tem tempo e energia para desenvolver uma vida plena e de sucesso geral. Ela tinha que viver isso. Portanto, não é uma vítima. Mas sim, uma poderosa alma que carrega a capacidade de viver toda essa densidade sem nunca se desequilibrar de verdade.

Desta maneira, a pessoa A aprendeu a se nutrir e a viver a partir de “energias negativas” do contexto mental. Ela também absorve outros tipos de energias negativas emanadas de outros corpos e níveis expressados pelas pessoas. Assim como, e talvez até ainda mais, absorve as energias espirituais destrutivas e negativas, provenientes dos outros. Ela cresce, se desenvolve e vai para o mundo e estabelece relações com as pessoas mantendo esse padrão: de absorver as energias negativas gerais de todos e mais especificamente as energias de desequilíbrio mental de todos.

Ela não sabe viver de outra maneira e, até a idade mais madura, por volta dos 30 anos ou mais, ela nem percebe que vive cheia de limitações por não ter uma vida a partir de energias “positivas” provenientes do mundo, como todos os seres humanos têm, e justamente por viver de energias negativas. Ela só sabe se nutrir de energias negativas, ela se condicionou tanto a esse tipo de alimento energético e espiritual “negativos”, em que catalisa essas energias e as transforma em alimento energético puro, que quando recebe uma carga de energia pura de luz, ela até aprecia nos primeiros momentos, mas logo não suporta e “joga fora” as energias de luz, dando-as aos outros, e logo “pega” dos outros as energias de trevas.

Seria o caso de dizer que ela aprendeu a viver de energias das trevas e só sabe receber esse tipo de energia e só sabe apreciar e aceitar esse tipo de energia trevosa. Por isso, sempre evita, se esquiva e até rejeita toda e qualquer energia de luz, pois não está adaptada e equalizada a esse tipo de potência energética, está apenas equalizada às densas frequências das energias de trevas. Sejam energias mentais, emocionais, físicas e/ou espirituais, sendo energias de escuridão, mesmo que carregadas de sofrimento, ela absorve naturalmente, sem nem sentir que são energias de trevas. Para ela, o “normal” é viver de trevas e o “anormal” – e insuportável – é viver de luz.

Mas ela não vive literalmente de trevas, pois lembre-se que ela catalisa e transforma a energia trevosa em energia de luz. Recebendo energias de trevas e transformando-as em energias de luz, ela suporta a luz gerada neste processo, mas receber diretamente energias de luz é que ela não suporta. Porém, lembre-se também do que eu disse, que tudo é energia pura, é somente a vibração da energia que se qualifica entre luz e trevas.

A pessoa A passa a vida absorvendo especialmente as energias de desequilíbrios psíquicos, vive sua loucura sem viver louca, vive “de energias de loucura”. Em qualquer lugar que ela esteja, sempre será aquela que absorverá todo o desequilíbrio mental de todos os que estiverem no local. Todos ficarão sempre melhores, mais equilibrados e ela sempre ficará “louca”. Se em um local estiverem muitas pessoas perturbadas, p.ex., a pessoa A poderá chegar em equilíbrio, mas logo se sentirá extremamente perturbada. Se as pessoas estiverem deprimidas ou em depressão em um lugar, a pessoa A poderá chegar a esse lugar alegre e leve, e logo ficará intensamente em insuportável depressão. Sim, apesar de ela estar acostumada a absorver energias negativas e transformá-las em luz, ela sempre se sente mal. Quando ela era mais nova, tudo era mais leve, imperceptível e natural, mas o próprio desenvolvimento, a maturidade e a saturação energética – muitos anos vivendo de densidade -, começam, a partir de um certo período de sua vida, dependendo da escolha de sua alma, a fazer com que o que antes era fácil de lidar, torna-se denso e extremamente difícil e insuportável de se viver e lidar.

Antes, ela logo conseguia catalisar e transformar as energias de trevas, mas a partir deste momento, ela primeiro passa a sofrer gravemente com essas energias absorvidas, ancora todo(s) o mal que estiver em uma pessoa(s) com a qual estiver interagindo, direta ou indiretamente. Ao ancorar e absorver profundamente a energia de pânico, p.ex., de uma ou mais pessoas, o que antes ela não sentia (o pânico), agora ela passa a sentir. Assim, ela está cheia de forças para viver e enfrentar a vida, mas passa a se sentir impotente e paralisada por estar interagindo com pessoas que estão em pânico – sem literalmente estarem – diante das dificuldades da vida.

E é assim com todas as desordens psíquicas que as pessoas manifestam. Seja transtorno de ansiedade, seja perturbação grave, seja depressão profunda ou leve, seja pânico ou qualquer outro quadro psíquico de desequilíbrio, ela sempre absorverá tudo de todos. Qualquer um que estiver com a pessoa A, se livrará de seu desequilíbrio e sairá do encontro se sentindo maravilhosamente bem e em perfeito equilíbrio. Enquanto a pessoa A... sairá, a partir deste momento que sua alma determinou, sempre em grave desequilíbrio que sentirá e perceberá.

Ela passou a vida absorvendo esse tipo de energias e condições de desequilíbrio psíquico sem nunca sentir os efeitos e manifestações disso com consciência. Antes, ela poderia absorver a depressão de alguém e nem perceberia, pois antes era tudo mais oculto, prático e imperceptível, ela absorvia a depressão, mas não se sentia deprimida, ao contrário, ela absorvia, catalisava e transformava essa energia de depressão em energia de alegria, e logo ela estava se sentindo mais alegre após ter absorvido a depressão de alguém o que, obviamente, fazia com que procurasse ativar mais a depressão que cada pessoa, com quem interagia, carregava, para trazer à tona, para que a pessoa pudesse vibrar depressão, sentindo-se deprimida, para então a pessoa A absorver essa forte energia de depressão e rapidamente pudesse transformá-la em poderosa energia de alegria. Claro que ela sempre teve que “engolir energias de depressão” e, obviamente, a experiência interna não era agradável, era uma experiência de depressão, porém, como tudo se processava apenas em seu inconsciente e como havia o condicionamento, além da determinação de sua alma de que antes ela quase não sentiria as sensações desagradáveis dos males que absorvia, justamente para não rejeitar e, assim, sem perceber, pudesse realizar sua missão de vida e aprender a arte da catalisação e da transformação de qualquer tipo de energia em sua forma mais densa e destrutiva.

Quando chega a fase da jornada de vida da pessoa A em que sua alma determinou que ‘agora você perceberá conscientemente do que se nutre e o que sente interiormente quando se nutre de energias negativas’, tudo aquilo que ela vivia tranquilamente, sem nada sentir de desconforto e muito menos de sofrimento, agora ela passa a sentir sofrimento nestas experiências de troca energética com o mundo.

Se a pessoa se der conta de que “há algo errado” acontecendo com ela e tomar providenciais para compreender melhor e para mudar esse padrão interno, buscando a cura real para tal tipo de padrão de comportamento interno, ela conseguirá se libertar desse padrão, mesmo que, pelo condicionamento e devido vício em energias negativas, ela tenha dificuldades em abrir mão de se nutrir dessas energias densas e passar a se nutrir de luz. Primeiro, de sua própria luz interior, depois, de receber apenas energias positivas do mundo. Ou pelo menos não receber mais as energias densas.

A tomada de consciência é o passo fundamental para a cura deste padrão, mas haverá um grande trabalho a fazer. Para abrir mão de qualquer vício é sempre necessário um grande esforço consciente da pessoa. Se abster da droga-energia também é algo bastante difícil. Por isso, se a pessoa ficar no vitimismo e não for perseverante e fizer tudo o que for possível por si mesma, nenhuma ajuda externa que ela vier a buscar para se curar, adiantará.

Outra questão que se deve saber, é que algumas pessoas do tipo A, por viverem este tipo de padrão em que absorvem energias negativas do mundo, tirando de todos os seus males e absorvendo para si, acabam, em algum momento, também por escolha de alma, além de viverem a condição de se nutrirem de energias de trevas, quando se saturam, acabam desenvolvendo outro padrão, desenvolvendo assim outro tipo de pessoa A, que vou chamar A2. Então elas, A2, continuam a absorver a energia negativa do mundo – por uma condição que sua família lhe impôs -, mas encontram um meio de sobreviverem aos excessos de energias negativas que absorvem: procuram pessoas também do seu tipo, o tipo A, que sejam muito condicionadas e excelentes transformadores de energias, ávidas por encontrarem mais energias negativas, para então transferirem para essas pessoas, que vou chamar A1, o excesso de energias que absorveram.

No exemplo, a pessoa A2 é viciada em energias de depressão dos outros. Ela vive absorvendo a depressão do mundo, mas é preguiçosa e somente gosta do impacto inicial dessa energia de poder que é a depressão. Em sua preguiça, só quer absorver rapidamente o poder da energia de depressão, mas não quer ter que catalisar adequadamente e nem ter que transformar totalmente a energia de depressão em energia de alegria. Assim, a pessoa A2, vive, como um vampiro, em busca de deprimidos, extrai sua energia de depressão, e num processo apressado catalisa e transforma de forma deformada essa energia em energia de poder da alegria, mas ainda sobra energia de depressão. Aí então ela parte em busca – ou já tem alguns escolhidos do tipo A1 (que somente absorvem e se nutrem de trevas) – e imediatamente transfere para eles o excesso ou saturação de energia de depressão que não teve paciência de catalisar e transformar adequadamente. Então a pessoa do tipo A1 que ela escolheu para transferir seus excessos densos, passa a ficar com uma energia negativa deformada, ou seja, quando o tipo A1 absorve diretamente de “alguém deprimido” sua energia de depressão, e por não ser preguiçosa e apreciar o processo de catalisação e transformação, ela consegue uma carga poderosa de alegria. Porém, quando ela recebe os excessos de energia de depressão que a pessoa do tipo A2 não catalisou e nem transformou adequadamente, deixando-as deformadas, a pessoa A1 não consegue catalisar e nem transformar a energia de depressão deformada, o que significa que a pessoa tipo A1, ao invés de criar energia de alegria, absorverá e ficará com energia de depressão.

Se uma pessoa do tipo A1 estiver, por determinação de sua alma, no ponto em que deve se curar - ou seja, parar de absorver energias de trevas do mundo, para então aprender a se nutrir de energias de luz -, ao invés de sua alma permitir que ela consiga catalisar e transformar a energia de depressão deformada que a tipo A2 lhe transferiu, acaba aproveitando essa impossibilidade de catalisação, para que a pessoa A1 comece a perceber e sentir que “está em depressão”, sem conseguir ficar alegre e sentindo a profunda angústia que esta depressão lhe trará, para que isso a faça tomar consciência do “erro” e querer mudar esse padrão.

Enquanto a pessoa A1 continuar facilmente a absorver a energia de depressão das pessoas e facilmente catalisar, transformar e então “viver de energia de alegria” proveniente da depressão dos outros, ela nunca perceberá que vive um padrão insano, desequilibrado e doentio. Enquanto sua alma precisava dessa experiência exatamente dessa forma, assim ocorreu, mas quando sua alma quer que a pessoa mude de padrão, então aquilo que era, fácil, imperceptível, natural e prazeroso, torna-se difícil, perceptível, não natural e insuportável. Somente quando algo é insuportável e traz grave sofrimento é que um ego faz algo para mudar.

Mas a pessoa A1 está condicionada e viciada em energias de trevas, no ex., de depressão. Ela só sabe viver de alegria quando gera esta, a partir da depressão. Ela não sabe viver de energia de alegria, por ser um dom, o dom da alegria, que carrega dentro de si e que está na hora de ser acessado, ativado e potencializado. Seria o mesmo que dizer que essa pessoa que passou a vida se nutrindo de energia de depressão e transformando-a em alegria, somente sabe ser alegre quando transforma a depressão em alegria. Portanto, ela não sabe viver de alegria pela pura alegria, isto é até insuportável para ela, essa energia de pura alegria, vinda naturalmente de seu ser, do âmago de sua essência, lhe traz sofrimento. Então, além de a pessoa A1 só saber viver de energia de alegria proveniente da energia da depressão alheia, há uma questão mais grave que é o fato de ela não suportar a poderosa energia de alegria, um poderoso dom que ela carrega.

Só para entenderem melhor, na dualidade é praticamente impossível alguém nascer com esse poderoso dom da alegria mais pura, que é puro amor, e simplesmente manifestar esse puro dom desde o seu nascimento. Pela densidade da 3D, essa manifestação é insuportável tanto para a experiência da própria pessoa, quanto para a experiência das pessoas com quem ela convive, estas não suportariam tamanha expressão de luz de amor e alegria, e a rejeitariam e a hostilizariam. Assim, não há como manifestar esse tipo de dom e poder da alegria, sem que a pessoa precise antes viver da mais poderosa alegria, gerada a partir das mais densas energias da mais poderosa depressão do mundo.

Tudo o que a pessoa do tipo A em geral, e neste caso, mais especificamente a pessoa A1 – que é o caso ainda mais grave que o A2, pois este se livra dos excessos de depressão, jogando sobre a A1 – precisava viver em sua jornada, era a missão de manifestar o dom e o poder divino da alegria, que é a mais pura expressão de amor.

A pessoa A2 precisará também se tratar para curar essa necessidade de absorver as energias negativas em geral e, neste exemplo, a energia de depressão dos outros, mas precisará também se tratar dessa condição que criou para eliminar sua saturação energética, transferindo para o tipo A1, as energias de depressão que não transforma. Se ela não fizer isso, chegará um tempo em que ficará tão saturada de energias de depressão que não catalisa e não transforma, que mesmo que tentar transferir para pessoas do tipo A1, ainda assim, terá tanta energia condensada em si, que passará a viver em depressão, além do sentimento inconsciente de culpa por “destruir” as pessoas tipo A1. Continuará o processo de absorver, catalisar e transformar a energia de depressão dos outros em energia de alegria, mas esta alegria não será suficiente para nutri-la e mante-la alegre, ao contrário, tudo isto gerará uma depressão profunda nessa pessoa A2, o que poderá leva-la até mesmo a ter que se tratar com antidepressivo para ter apoio “material”, para se sustentar minimamente sem “se perder” na depressão, para então poder ter forças para se curar, mas não somente deste quadro, mas principalmente do quadro de seu padrão geral. De qualquer forma, toda e qualquer energia negativa em excesso condensada em uma pessoa tipo A, a levará a se deprimir.

A pessoa tipo A1 também, principalmente por seu vício aumentado com o tempo, encontrar sempre pessoas em depressão, mas que são mais desesperadas e mais agressivas para “enfiarem profundamente sua depressão no outro” e se livrarem definitivamente dela, além de interagir com pessoas do tipo A2, poderá acabar se saturando gravemente e, mesmo com todo o seu poder e habilidade em catalisar e transformar poderosas energias de depressão ‘em massa’, não conseguirá mais se sentir alegre como antes e, ao contrário, começará a se sentir cada vez mais saturada pelo excesso de depressão absorvida e logo estará gravemente em depressão. Precisará também do apoio “material” de um antidepressivo até que consiga se erguer e sair do buraco profundo da depressão em que caiu e se aprisionou, por causa dos seus excessos de aventuras em se “meter” com a depressão alheia – principalmente quando quer salvar pessoas queridas da depressão em que se encontram.

Infelizmente, para uma cura real acontecer – que é diferente de contornar a questão, sem nunca curar de verdade -, a pessoa (em qualquer tipo de doença interior) precisa cair no sofrimento profundo, pois somente sofrendo muito é que o ego se dá conta de que não dá mais para fugir da realidade e parte então, desesperadamente, para a cura real.

Citei o caso mais específico da depressão e da transformação na alegria, mas entendam que isto ocorre em qualquer contexto psíquico, assim como espiritual. Outro exemplo, no caso do espiritual, seria uma pessoa – a mesma do tipo A – que vive de energias densas espirituais. Seria o caso de essa pessoa A também viver em conexão com seres “malignos” do plano espiritual e viver dessa densidade energética. Neste caso, ela rejeitaria a aproximação de seres espirituais de “luz” e se abriria para receber a aproximação de seres das trevas. Com energias trevosas desses seres ao seu lado, ela catalisaria e transformaria em combustível energético para se nutrir, da mesma forma citada acima. Sempre que esta pessoa A estiver se sentindo bem e energizada, até mesmo em companhia de seres de luz, ela imediatamente se aproximará – fisicamente ou apenas psíquica e energeticamente – de alguém que esteja denso e em companhia de alguns seres trevosos. Assim, a pessoa A, estando cheia de energia, se aproximará da pessoa B, cheia de densidade e seres trevosos, e transferirá para a pessoa B toda a sua força, poder e seus amigos de luz, e absorverá para si, toda a densidade e os amigos trevosos que estavam com a pessoa B. Esta B se sentirá muito bem e disposta, cheia de luz, enquanto a pessoa A se sentirá densa, pesarosa, perturbada e cheia de amigos trevosos, caso ela já esteja no ponto em que sua alma quer que perceba essa realidade que vive.

Antes de tirar conclusões a respeito de como você realmente “funciona” neste tipo de contextos, tome cuidado para não se achar imediatamente a vítima do tipo A, pois você pode ter um ego que te engana o suficiente para fazer você acreditar que é do tipo A, quando na verdade você é do tipo B que tanto transfere sua depressão ou qualquer desordem psíquica para os outros, quanto transfere trevas para os outros. Conheço muitas pessoas que se queixam o tempo todo dos “males que os outros” lhe jogam, quando na verdade isto é tudo cenário falso que sua mente cria para que esse tipo de pessoa não perceba que ela é quem vive densa, perturbada, deprimida e cheia de companhia trevosa, e é ela quem vive transferindo tudo isso, toda essa energia densa que vive criando, para os outros que vivem absorvendo todos os seus males. Ela é quem cria sempre energias densas pelos seus pensamentos e comportamentos negativos e egoístas e, quando isto gera densidade e depressão, além de perturbações graves, ela corre atrás de qualquer pessoa tipo A, para jogar sobre ela, impiedosamente, sua malignidade autogerada. Até mesmo uma pessoa do tipo A, que vive de energias negativas, tem sua seleção natural. Não é toda energia negativa que ela aprecia e quer para si.

Já “vi” casos em que uma pessoa do tipo A, que vive de energias trevosas, de depressão e várias outras, proveniente dos outros, mas que tem seu limite, ou seja, que não aceita determinados tipos de energias trevosas de qualidades mais densas e mais destrutivas, seria como se tivessem um padrão de energia que aceitam. Assim, ela irá buscar apenas energias da “qualidade trevosa” que aprecia e irá rejeitar energias da “qualidade trevosa mais trevosa”. Ela simplesmente não quer esse tipo de energia e a rejeita. Mas se encontrar pessoas do tipo B que geram energias “trevosas mais trevosas” e que são agressivas e ameaçadoras, estas do tipo B vão querer impor à pessoa A que absorva suas energias trevosas mais trevosas e, mesmo com a pessoa A rejeitando e “empurrando” sua energia densa para não absorver, o tipo B, em sua agressividade, “rasga o campo” da pessoa A, e “enfia” profundamente suas energias trevosas mais trevosas. A pessoa tipo A então ficará em profundo sofrimento, pois não conseguirá catalisar e transformar esse tipo mais trevoso de energia. Se for uma energia de “depressão trevosa” que o tipo B “enfiou” no tipo A, então esta pessoa ficará em depressão profunda “no lugar da pessoa B”. A pessoa B gerou uma “depressão trevosa” e não cuidou de si mesma e aprendeu, a vida toda, a jogar sobre os outros toda e qualquer energia mais trevosa e insuportável que gerava.

Assim, passou a ser ameaçadora e agressiva em suas interações com o mundo, sempre dissimulando esse comportamento agressivo e sempre se fazendo de pessoa aparentemente inofensiva. Este tipo de pessoa B mais trevosa é muito perigoso e muito prejudicial a todos, pois quando as trocas e transferências de energias acontecem de comum acordo inconsciente, tudo acontece dentro de um contexto em que o “mal se transforma no bem”, mas quando há a imposição pela ameaça e agressividade, para a transferência de energia negativa e trevosa, esta não é bem-vinda à pessoa que a absorve e esta não sabe lidar com isso. É assim que muitas doenças ocorrem.

A pessoa do tipo B somente poderá se curar – mesmo transferindo agressivamente todos os males que gera para os outros -, quando parar de transferir o que é seu para os outros. Porém, isto implicará em que a pessoa B, que gerava energia de depressão trevosa, mas não sofria desta depressão porque a transferia para outros, passará a não conseguir mais transferir a energia de depressão trevosa e, portanto, passará a viver uma profunda depressão. Ela reagirá agressivamente a isso, tentará, de todas as formas, ameaçar e intimidar inúmeras pessoas para tentar se livrar da depressão que sempre gerou e negou, pois agora sua alma quer que assuma e viva conscientemente, sentindo todos os efeitos dolorosos que a depressão, principalmente mais grave, lhe traz.

Quero ressaltar que estou utilizando a expressão “trevoso” como forma de potencializar as condições, mas é somente uma palavra forte para definir o que quero transmitir.

Seja gentil com você mesmo e não tente se colocar como vítima, mesmo que você seja exatamente do tipo A1, que é o mais grave em termos de consequências destrutivas que isto traz para a pessoa com o passar do tempo. O olhar amoroso para qualquer questão interna, principalmente com a devida aceitação do contexto que sua alma escolheu que vivesse, sem se fazer de vítima, sempre o ajudará a encontrar a luz necessária para caminhar para a cura real.

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Conteúdo desenvolvido por: Teresa Cristina Pascotto   
Atuo a partir de meus dons naturais, sou sensitiva, possuo uma capacidade de percepção extrassensorial transcendente. Desenvolvi a Terapia Transcendente, que objetiva conduzir à Cura Real. Atuo em níveis profundos do inconsciente e nas realidades paralelas em inúmeras dimensôes. Acesso as multidimensionalidades Estelares. Trago Verdades Sagradas.
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