Menu

COMO A PERCEPÇÃO PODE NOS TRAZER O NOVO

Atualizado dia 3/25/2007 9:52:24 AM em Autoconhecimento
por Eduardo Tedesco


Facebook   E-mail   Whatsapp

Algumas vezes, por hábitos ou equívocos, deturpamos o que sentimos e assim deturpamos a informação que nos chega por nossas percepções. Estamos tão habituados com a idéia de que temos que sofrer para “alcançar o céu” que quando recebemos uma informação que poderia nos levar a um novo caminho, deformamos sua interpretação para tornar essa informação condizente com aquilo que conhecemos em nosso cotidiano e, desta forma, permanecemos na situação em que já nos encontrávamos.

É importante, ao percebermos a presença de um sentimento ou de uma sensação em nós, nos aquietarmos e esperarmos igualmente que se aquietem os julgamentos, as críticas, as expectativas, os conceitos conhecidos para que possamos, simplesmente manter o contato com aquilo que se manifesta. Sem agir impulsivamente, senão podemos perder a oportunidade, muitas vezes única, de recebermos o novo ou de ouvirmos nosso Ser.

Recebemos, nas mais diversas circunstâncias, informações de nosso Eu Superior e muitas delas passam desapercebidas. Existem, entretanto, aquelas mais fortes que de alguma forma nos tocam e nos fazem parar. Neste momento deveríamos nos entregar a este estado, mantendo contato com esta informação, deixando que um movimento se crie a partir de tal percepção e, então, mesmo que seja sutil, deixa-lo fluir e dar-lhe força através de ações conscientes.

Entretanto, nossa tendência é a de agirmos de acordo com nossos hábitos, nossas crenças, desejos e expectativas e assim, sem percebermos, perpetuamos as situações ou circunstâncias em nossa vida. Se estivermos atentos, perceberemos que todas as circunstâncias nas quais nos sentimos angustiados, deslocados, incomodados ou de alguma forma sofrendo, têm uma saída e uma possibilidade de serem alteradas a partir de nós mesmos. Isto significa a possibilidade permanente de alterarmos as circunstâncias ou situações da vida se ouvirmos atentamente por onde e como devemos seguir. Sem o questionamento egóico ou puramente racional. Deixemos nosso “instinto” agir!

Estamos, na maioria das vezes, tão distantes de nós mesmos, tão projetados ou tão escondidos que acreditamos existir somente uma possibilidade de viver. Estamos condicionados a achar que somente seremos felizes e realizados se seguirmos exemplos bem sucedidos. Esforçamo-nos para atender as expectativas que os outros projetam sobre nós, sem questionarmos se nos tornaremos aquilo que queremos ser e é assim que deixamos de ouvir a nós mesmos para encontrarmos o que somos e como podemos manifestar o como somos.

Sustentados por uma crença interior estabelecida a partir de parâmetros culturais, mentais ou racionais, nos habituamos tanto a sentir através do pensar que acabamos por não perceber as mudanças (umas sutis outras nem tanto) neste sentir e perpetuamos a situação na qual nos encontramos.

Deste modo, então, sempre que nos encontrarmos em uma situação que desejamos verdadeiramente modificar, devemos estar mais atentos aos nossos sinais internos. Quando evocamos ajuda devemos estar preparados para recebê-la e quando a recebermos, devemos estar preparados para entendê-la, interpretá-la e pô-la em prática, vivenciando-a.

Não basta pedir; o importante é pedir e estar atento à resposta que virá de uma forma ou de outra. Muitas vezes a resposta nos mostra que a situação que nós vivemos é importante ao nosso desenvolvimento e, então, passamos a vivê-la sem que ela seja um fardo e sem que isso nos tire de nosso próprio caminho. Pedir e receber a resposta não significa necessariamente mudar a situação, mas fundamentalmente mudar a atitude em relação a ela. E só assim de fato poder mudar nossa forma de ser e estar.

Para mudar atitudes e comportamentos repetitivos é necessário um exercício de atenção e observação constantes. Isto é viver conscientemente.

A energia que nos é fornecida para transformar, muitas vezes é consumida para perpetuar e repetir. Devemos estar atentos, pois este quantum nos é disponibilizado e se não tivermos, clara e conscientemente sua finalidade, entregamos esse quantum a um fluxo conhecido, aquele no qual equivocadamente nos sentimos seguros. Como se nos entregássemos, então, a um “falso fluir” e vivêssemos uma “falsa vida”.

O sinal claro de que não estamos em nosso fluxo verdadeiro é o sentimento ou sensação constante de que nos afastamos da possibilidade de nos realizarmos. A verdadeira vida, ao contrário, nos dá sempre mais e mais a certeza de que nos realizaremos e livra-nos da sensação que chegamos ou nos aproximamos do fim e que não teremos mais tempo para conseguir aquilo que nos propusemos obter. Ao contrário, a sensação que esta escuta perceptiva e ampliada nos dá é a de que a cada dia aumenta em nós a segurança de que podemos realizar nossa tarefa nesta existência. Isto nos impulsiona, nos motiva e nos dá a força que a vida física nos tira, como se nos compensasse e assim mantivéssemos dentro de nós a mesma energia para viver, a mesma vontade e força para conhecer o novo.

Texto revisado por Cris

Gostou?    Sim    Não   

starstarstarstarstar Avaliação: 5 | Votos: 16


estamos online   Facebook   E-mail   Whatsapp

foto-autor
Conteúdo desenvolvido por: Eduardo Tedesco   
Visite o Site do autor e leia mais artigos..   

Saiba mais sobre você!
Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui.
Deixe seus comentários:



Veja também
© Copyright - Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução dos textos aqui contidos sem a prévia autorização dos autores.


Siga-nos:
                 




publicidade










Receba o SomosTodosUM
em primeira mão!
 
 
Ao se cadastrar, você receberá sempre em primeira mão, o mais variado conteúdo de Autoconhecimento, Astrologia, Numerologia, Horóscopo, e muito mais...


 


Siga-nos:
                 


© Copyright 2000-2024 SomosTodosUM - O SEU SITE DE AUTOCONHECIMENTO. Todos os direitos reservados. Política de Privacidade - Site Parceiro do UOL Universa