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Como abrir mão de um amor? - Parte 2

Atualizado dia 8/31/2006 4:41:28 PM em Autoconhecimento
por Maria Silvia Orlovas


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“Já fiz muitas coisas importantes na minha vida, mas me perco quando o assunto é amor”. Foi a primeira frase que captei da minha cliente Raquel quando veio me procurar numa sessão de Vidas Passadas para tentar se libertar de um relacionamento afetivo que não se resolvia.

“Faço tudo para entender as pessoas e meu coração está sempre aberto ao amor, mas tenho muita dificuldade em mostrar meus sentimentos porque já sofri muito por amor”. Continuei captando o inconsciente de minha cliente que permanecia relaxada e lúcida, ouvindo a sua alma falar através das minhas palavras. Sentada a seu lado podia ouvi-la chorando baixinho, mas a emoção continuava forte.

“Quero muito ser amada e estou disposta a tudo por amor, porém tenho medo de me expor demais e esperar por algo que pode não se concretizar. Tenho medo. Na verdade gostaria de poder dominar meus sentimentos. Às vezes me sinto como uma escrava que se contenta com migalhas. Mas não quero mais isso. Não quero mais me sentir aprisionada. Sinto no meu coração que o amor deve ser algo que flui livremente”.
Enquanto dava vazão aos sentimentos da minha cliente, pensava em quantas mulheres estavam vivendo uma situação semelhante...

“Tento me adaptar à realidade dele. Tento estar disponível. Mas quero muito que ele também se abra e esteja disponível para mim. Não quero mais amar sozinha, ficar esperando a hora que ele vai aparecer. Odeio ser a outra. Odeio amar assim e sofrer tanto quanto estou sofrendo. Estou cheia de dores. Meu coração dói, meu corpo dói, minha alma dói, até minha mente dói de tanto pensar nesse assunto”.
Neste ponto da sessão, Raquel chorava copiosamente. Porém, eu sabia que não era hora de consolá-la porque em seguida aconteceria a passagem para as memórias de Vidas Passadas que trariam entendimento.

“Eu fui uma dançarina, muito linda e cheia de vida. Na verdade, a minha beleza vinha justamente do meu amor à vida. Vivia plenamente o meu momento. Nasci escrava, mas era muito feliz vivendo junto a tantas outras mulheres no harém de um poderoso sultão. Nunca imaginei uma vida diferente daquela. Quando fui presenteada ao filho de um outro sultão, fiquei envaidecida porque muitas outras moças teriam dado a vida para estar no meu lugar já que era uma honra ser tratada como uma mercadoria tão preciosa...”
Neste ponto da narrativa, minha cliente já estava mais tranqüila. Eu podia ouvir a respiração dela mais leve e pausada.

“Foram feitos muitos preparativos para a minha viagem. Ganhei roupas novas e lindas; fui enfeitada com jóias caras e me senti uma verdadeira princesa”. Raquel continuava tranqüila enquanto o palácio se descortinava em minha percepção mediúnica.
Nesse momento, pensava em como gostaria que as pessoas tivessem acesso a imagens tão lindas quanto as que eu conectava naquele momento.

“Logo que cheguei em minha nova moradia, estranhei o que encontrei, mas meu coração estava aberto para aceitar as novidades; só depois de algumas semanas finalmente fui levada à presença do jovem sultão. Quando o vi meu coração disparou e minhas pernas quase me fizeram errar a dança. Foi paixão à primeira vista.
Naquele instante, desejei aquele homem como nunca cobiçara algo antes. Fiz o melhor que pude para dançar com perfeição e usei de todos os meus dotes para seduzi-lo. Como era de se imaginar ele me chamou para compartilhar sua intimidade...”

Raquel voltava a chorar soltando fortes suspiros enquanto eu continuava minha narrativa.
“Foi uma noite de amor e prazer seguida de muitos outros encontros que me fizeram pensar que estava vivendo o paraíso na Terra. Assim é a paixão...” Dizia a alma da minha cliente parecendo ela mesma a fazer as conexões necessárias entre seus sentimentos naquela existência passada e sua vida presente. Cuidando dela e ao mesmo tempo observando a lição ali representada refleti sobre o significado do amor e da paixão. Por que todos nós expandimos a nossa luz quando nos apaixonamos?

Por que nos sentimos assim tão lindos e poderosos quando alguém nos descobre?
Por que o outro tem um poder tão grande em nos tornar especiais?
Na próxima semana, vamos dar continuidade à história de Raquel e entender as conexões daquela vida passada com sua vida atual e ver as possibilidades de libertação que se apresentaram a seguir.

Parte 1 - Parte 3

Texto revisado por: Cris

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Conteúdo desenvolvido por: Maria Silvia Orlovas   
Maria Silvia Orlovas é uma forte sensitiva que possui um dom muito especial de ver as vidas passadas das pessoas à sua volta e receber orientações dos seus mentores.
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