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Como abrir mão de um amor? - Parte 3

Atualizado dia 9/8/2006 10:57:45 AM em Autoconhecimento
por Maria Silvia Orlovas


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Raquel, minha cliente, continuava ali comigo investigando suas vidas passadas e descobrindo o porquê do sentimento de dor, raiva e rejeição. Veja a seguir:

“Minha presença no harém desde meu relacionamento íntimo com o sultão ficou ainda mais estranha. As mulheres daquele lugar me olhavam de lado. Percebi que tinham inveja, ciúmes... porque logo me tornei a preferida e em vários meses ele não chamou nenhuma outra para desfrutar de sua intimidade e dessa forma também me senti superior a qualquer outra.
Estava me sentindo especial, amada e segura. Porém, numa noite após o cerimonial, uma outra moça foi escolhida para desfrutar da companhia do sultão. E deste momento em diante minha vida se tornou um inferno”.

Junto com as imagens desse tempo antigo vinham à minha mente e aos meus sentimentos as vibrações conflituosas da minha cliente que, como eu, deleitava-se da experiência de vivenciar uma de suas Vidas Passadas.
Como sensitiva, sabia que havia uma lição a aprender com tudo isso, mas ainda não tínhamos mergulhado completamente no fundo dessa mensagem e não havia porque ter pressa. Já que além da vidência e das imagens que estavam sendo projetadas no astral, estávamos também tratando a energia de Raquel.

“Senti muita raiva da moça que foi escolhida por ele e me envergonho ao dizer que desejei que ela morresse, tamanho o ódio que brotou em meu coração. Naquele momento todo o tipo de rejeição bateu em mim”. Raquel ouvia e chorava baixinho enquanto continuava minha narrativa desprendida por sua alma.
“A rejeição tem sido uma constante em minha vida. Quero muito amar as pessoas e continuar sendo amada por elas, mesmo depois que o encantamento da paixão passe. Por que ainda hoje sei seduzir, mas não sei manter o amor. Sei oferecer, mas as pessoas sempre falham comigo. Quando me sinto segura e me entrego, o outro falha, acaba me traindo e sofro demais por isso”.

Neste ponto da narrativa, refleti que esse tipo de situação se repete constantemente na vida das pessoas. Lembrei que atendo muita gente com problemas semelhantes e me imaginei escrevendo um dia um artigo abordando essa situação para trazer algum alento a quem ainda sofre por amor... E hoje aqui estou compartilhando esse ensinamento com você.

“Sim, fui totalmente traída nos meus sentimentos... Não foi apenas a traição de uma noite de sexo com outra pessoa, foi a traição dos sonhos que tinha criado para mim mesma. Até aquele momento da minha vida achava que tinha o controle da situação, que era dona do meu destino. Mesmo sendo escrava, como ainda não havia me apaixonado por ninguém, imaginava que saberia a hora e o jeito de sair de um possível relacionamento, caso ele não me agradasse... Mas não foi isso que aconteceu.
Quando comecei a sofrer porque o sultão tinha enjoado de mim, minha primeira atitude foi pensar em tirá-lo do meu coração. Ainda havia auto-estima no meu ser, mas depois acabou e comecei a mendigar por amor e atenção. Acabou também qualquer beleza ou sedução porque a vida de repente ficou escura como uma noite sem estrelas”.

Ouvindo esse desabafo da minha cliente, compreendi a importância da auto-estima, da visão positiva de si mesmo num relacionamento. Ponderei também que quando acontece uma história de rejeição questionamos imediatamente onde falhamos, onde poderíamos ter feito algo diferente para manter o amor em alta. No entanto, o amor deve ser nutrido pelos dois lados.

“Não consegui nada mais dele, embora tenha sido escolhida para outros encontros, mas não era mais a mesma coisa porque a mágoa tomava conta do meu coração e disputava com o amor a soberania dos meus sentimentos.
Ele me deu jóias caras, roupas novas e me colocou muitas vezes em evidência nas festas por que ainda dançava com perfeição e, talvez até de forma mais bonita, porque estava cheia de emoções borbulhando internamente e isso fazia minha dança exalar sentimentos, mas a insegurança era tanta que sorrir era sinônimo de representar”.

Raquel parecia absorver aquela história com muita vontade de aprender e eu sabia que aquela experiência poderia mudar sua vida, ocasionando uma libertação de um padrão de rejeição. Nestes casos, precisamos de muito empenho da nossa parte em abrir o foco da nossa atenção para outras coisas na vida.

Aprendi com os Mestres de Luz que orientam o meu trabalho que a paixão muitas vezes aprisiona nossa energia nos mantendo num único foco e que o caminho de cura exige uma abertura corajosa de nossos sentimentos e ações.
Parece que paixão e rejeição são energias contraditórias que andam juntas. Desse modo, quando nos apaixonamos somos sugados por esse sentimento e muitas vezes, por conta disso, retiramos nossa energia de tudo aquilo que antes nos iluminava.
Muitas mulheres se envolvem tanto na energia do parceiro tentando fazer dar certo que abrem mão da sua personalidade, dos seus projetos e sonhos. Com essa atitude, tornam-se desinteressantes e a conexão luminosa se perde.

No próximo artigo, vamos ver um pouco melhor como afastar as sombras da rejeição...
Parte 2 - Parte 4
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Conteúdo desenvolvido por: Maria Silvia Orlovas   
Maria Silvia Orlovas é uma forte sensitiva que possui um dom muito especial de ver as vidas passadas das pessoas à sua volta e receber orientações dos seus mentores.
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