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Conhecendo a mediunidade (final)

Atualizado dia 1/27/2007 6:57:54 PM em Autoconhecimento
por Victor Sergio de Paula


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ALGUNS TIPOS DE MEDIUNIDADE
Mediuns de efeitos físicos

Podem ser divididos em dois grupos:
I. Os FACULTATIVOS que produzem fenômenos diversos, como materializações, curas mediúnicas, levitação de corpos e outros. Os médiuns facultativos têm consciência da sua mediunidade.
II. Os INVOLUNTÁRIOS OU NATURAIS que não têm consciência de suas faculdades.

Médiuns audientes
Expresso pelo próprio termo, audiente: ouvem a “voz dos espíritos”. Algumas vezes como uma voz interior, mental e em outras, como uma voz exterior, clara e distinta, semelhante à de um encarnado.

Médiuns videntes
São aqueles que podem ver os espíritos, alguns com os olhos físicos abertos, outros com os olhos fechados (visão mental).

Médiuns psicógrafos
Todos aqueles que manifestam os pensamentos dos espíritos através da escrita. Subdividem-se em três grupos:
I. MECÂNICOS - não têm consciência do que escrevem e a influência do pensamento do médium na comunicação é quase nenhuma;
II. SEMIMECÂNICOS - o médiium tem consciência parcial do que é transmitido, influenciando em alguns momento a mensagem. Enquadram-se nesse subgrupo a maioria dos médiuns psicógrafos;
III. INTUITIVOS - recebem a idéia do espírito comunicante e a interpretam, desenvolvendo-a com os recursos de suas próprias possibilidades intelectuais e morais.

RESPONSABILIDADE DO MÉDIUM NAS COMUNICAÇÕES
Comumente o médium se deixa sugestionar pelos espíritos rebeldes ou menos esclarecidos e sob a sua influência, extravasam no campo físico, suas impressões de desequilíbrio de que o comunicante se faz portador, alegando serem meros instrumentos nas mãos dos espíritos.

Tal se verifica porque o médium finge ignorar a sua responsabilidade na manifestação mediúnica. Confundindo a natureza do próprio fenômeno de que se faz portador, diz-se mero fantoche dirigido por mãos invisíveis, o que não é verdade, pois como vimos anteriormente, mediunidade é sintonia.

Qualquer que seja o motivo que leva o médium a permitir excessos, sem qualquer controle de sua parte, denota que ele, embora detentor de faculdades mediúnicas, ainda não se compenetrou de suas responsabilidades e não se dedica ao estudo doutrinário e aperfeiçoamento moral, indispensável ao melhor desempenho de sua tarefa.

Apenas a título de exemplo quanto à conduta do médium em transe de psicofonia, André Luiz nos recomenda, em sua obra "Conduta Espírita": “Controlar as manifestações mediúnicas que veicula, reprimindo, quanto possível, respiração ofegante, gemidos, gritos e contorções, batimento de mãos e pés ou quaisquer gestos violentos”.

O estado mental/emocional do médium
No exemplo acima citado é compreensível que um espírito desencarnado em desequilíbrio, sugira ao médium gritos, contorções, batimentos de mãos e pés ou outros gestos violentos; no entanto, cabe ao medianeiro opor a essas sugestões, atitudes moderadas e equilibradas, as quais, coibindo a violência do comunicante, funcionam à guisa de alerta para o próprio Espírito, facilitando assim o esforço para sua orientação.

Por isso, em uma mesma reunião, com um mesmo Espírito se comunicando através de dois médiuns distintos, pode se verificar o seguinte:
I - O primeiro médium afiniza-se com os desequilíbrios do desencarnado, em decorrência do seu estado íntimo desarmonizado, dando expansão às atitudes intempestivas do espírito, dificultando os recursos esclarecedores que estão sendo disponibilizados ao enfermo espiritual;
II - O segundo médium, espiritualizado, irradia, naturalmente, vibrações de paz e harmonia que envolvem beneficamente o comunicante. A tarefa da equipe espiritual e mediúnica é grandemente facilitada pela condição íntima do médium.

Lembremos mais uma vez André Luiz, que diz, em sua obra "Desobsessão": “Ainda mesmo um médium absolutamente sonâmbulo, incapaz de guardar lembranças posteriores ao socorro efetuado, semi-desligado de seus implementos físicos, dispõe de recursos para governar os sentidos corpóreos de que o Espírito comunicante se utiliza, capacitando-se, por isso, com o auxílio dos instrutores espirituais, a controlar devidamente as manifestações”.

A EDUCAÇÃO MEDIÚNICA CONTINUADA
Mediunidade não se desenvolve, educa-se. Esse é o grande escopo no qual se baseia a Doutrina Espírita para esclarecer o ser humano quanto às suas potencialidades psicobiofísicas. A proposta de Allan Kardec e dos espíritos que o orientaram na Codificação, é a de unir teoria e prática, ou seja, conhecer para poder praticar com segurança.

O "Livro dos Médiuns" é um verdadeiro manual sobre a mediunidade e pode ser compreendido por qualquer pessoa, desde que disposto ao estudo sério do fenômeno mediúnico.

O florescimento da mediunidade
O florescimento da mediunidade pode acontecer em qualquer época da vida humana, entretanto, costuma estar vinculado à adolescência, que é uma fase de transição nas estruturas físicas, emocionais e mentais do ser humano.

Alguns sintomas podem - não, necessariamente - estar associados à eclosão do fenômeno mediúnico:
1. Súbitas alterações emocionais;
2. Sensibilidade emotiva acentuada;
3. Visões, percepções de vultos ou audição de vozes;
4. Necessidade compulsiva e inoportuna de escrever idéias ou praticar atos que não são próprios da pessoa;
5. Calafrios, sensação de formigamento na cabeça e nas mãos;
6. Mal-estar em determinados ambientes ou em presença de certas pessoas;
7. Sensações de enfermidades inexistentes;
8. Persistente e perturbadora fixação mental em idéias negativas.

Obviamente, esses sintomas podem não estar associados à mediunidade, e sim, a algum tipo de problema espiritual que o indivíduo esteja experimentando. Por essa razão é necessária uma análise criteriosa da sintomatologia, afim de diagnosticar-se a causa dos desequilíbrios.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Terminamos o presente estudo, citando o mestre Kardec elucidando-nos quanto à realidade da influência recíproca entre encarnados e desencarnados: “os espíritos que nos cercam não são passivos: formam uma população essencialmente inquieta que pensa e age sem cessar, que nos influencia, mal grado nosso, que nos excita e nos dissuade, que nos impulsiona para o bem ou para o mal, o que não nos tira o livre-arbítrio mais que os bons ou maus conselhos que recebemos de nossos semelhantes. Entretanto, quando os Espíritos imperfeitos solicitam alguém a fazer uma coisa má, sabem eles muito bem a quem se dirigem e não vão perder o tempo onde vêem que serão mal recebidos; eles nos excitam conforme as nossas inclinações ou conforme os germens que em homem firme nos princípios do bem não lhes serve de presa”.

Texto revisado por Cris

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