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Contentamento e satisfação

Atualizado dia 12/1/2023 12:39:29 AM em Autoconhecimento
por Rodrigo Durante


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Pare por alguns instantes e pergunte a si mesmo(a): o que você precisa para estar verdadeiramente bem? Como você gostaria que fosse a sua vida? Certamente, pode passar pela sua cabeça um corpo mais bonito ou uma saúde melhor, uma renda que lhe permita ter ou fazer as coisas que quer, um companheiro ou companheira que esteja em total harmonia com você, encontrar um lugar perfeito para morar, enfim, uma série de coisas que a nossa sociedade aprendeu a valorizar.

Todas estas realizações podem ser experiências muito agradáveis, porém, nossa felicidade não depende de nenhuma delas. Nenhuma satisfação que buscamos nelas tem base no real, mas apenas no imaginário. Em nossa imaginação, a felicidade é sempre algo que temos que perseguir e conquistar. Por esta razão, o que os modelos de perfeição, sonhos de consumo e metas de vida têm em comum é que enquanto não os realizamos, não nos permitimos estarmos plenamente felizes. Ao invés disso, vivemos em uma sintonia de constante rejeição de nós mesmos, ao momento presente e à vida como ela é.

Sem dependências e sem projeções de realizações futuras, a felicidade então é apenas uma questão de permissão. Permitir a si ser feliz aqui e agora, sem qualquer necessidade de razão lógica para isso. Não é necessário conquistar algo, modificar algo, aprender algo ou desenvolver alguma virtude. Tudo o que precisamos já faz parte de nós, do nosso Espírito, daquilo que verdadeiramente somos.


Com isso, acessar esta felicidade pacífica e equilibrada que chamamos de contentamento depende somente desta compreensão, para assim pararmos de alimentar esta constante sintonização com as cobranças e exigências de como nós e as coisas deveriam ser, soltar os fardos emocionais que trazemos do passado, desapegar dos modelos de perfeição, dos sonhos de consumo, enfim, de tudo aquilo que é extra, que é imaginado, que não faz parte do nosso Eu mais puro e natural.


Não há nenhuma novidade nisso. Não há algo a fazer ou desenvolver. Em se tratando de plenitude, menos é mais. Menos dependências é mais satisfação. Menos exigências é mais conforto. A aceitação é somente a não-rejeição. A neutralidade é o não-julgamento ou não-comparação. A plenitude é o reconhecimento de que não nos falta nada do que é real.


Contentamento e satisfação são estados naturais de ser. O descontentamento e insatisfação, em contrapartida, são criações imaginárias, é preciso elaborar um raciocínio para gerar estes sentimentos negativos. Este raciocínio é sempre baseado em crenças, modelos de perfeição, comparações, autoestima, autoconfiança, traumas, medos, carências, dependências, exigências, enfim, são muitos os ingredientes que usamos para vivermos realidades imaginárias.


Para viver uma vida plena e satisfatória, no entanto, não é preciso inventar realidade alguma, pois somos tudo o que precisamos ser.


Em Paz,
Rodrigo Durante.

Com atenção plena ao nosso mundo interior podemos nos alinhar com o melhor de nós!

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