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Coração sem fronteiras x segregação

Atualizado dia 8/3/2011 8:00:34 PM em Corpo e Mente
por Mônica Lampe


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Diante dos últimos acontecimentos, ataques e manifestações agressivas de alguns grupos que inconscientemente agem com intolerância e cujo critério básico de exclusão é o racismo na sua mais ampla acepção, compartilho reflexões e dúvidas.

A facilidade com a qual nos separamos em guetos, times, grupos, etnias, grupos de trabalho, de estudos ou religiosos é assustadoramente absurda, e nos esquecemos de que somos todos filhos de um mesmo criador. Segregamos-nos até em nossas familias, e o critério é simples: “ O meu santo não bate com o santo da minha tia”. E este comportamento é replicado no mundo, simples assim, não fui com a cara de fulano.

Pergunto:
Onde estão os valores morais e espirituais que deveriam nortear a nossa Jornada neste lindo planeta?
Onde estão os limites que deveriam ser estabelecidos primeiramente pelos pais e depois pelos educadores e instituições de ensino?

Onde fica o respeito ao próximo? O reconhecimento de que o outro é um irmão? Habitante de um mesmo planeta?E morador da mesma rua?

Para onde estamos rumando enquanto humanidade?

Quando um ser bate em outro na rua só por que o outro não tem a mesma cor, por que não tem a mesma orientação sexual, por que nasceu no noroeste do pais ou no sul, por que não usa o tênis da marca “N” ou só por ser simplesmente diferente, denota o quanto involuímos enquanto fraternidade humana planetária.

Existem, sei, trabalhadores assíduos e incansáveis da luz, que vibram paz, amor, harmonia, e pedem aos Anjos de Deus por misericórdia para todo planeta e humanidade…Mas sinto que algo mais precisa ser feito.

Precisamos refletir em quais momentos do nosso dia-a-dia temos atitudes de segregação.

Por que deixamos de cumprimentar nossos vizinhos?

Por que não nos falamos bom dia nas ruas?

Por que não nos olhamos nos olhos? E quando olhamos, quais são nossos pensamentos? Expectativas e julgamentos?

Quais os nossos critérios de exclusão?

O que temos medo de encontrar no outro?

Como educamos nossos filhos?

Quais são os nossos valores?

Na época que cursei a faculdade, havia uma professora primária, antigamente chamada de P1, que estudava arquitetura na mesma sala que eu. No primeiro dia de aula, na hora das apresentações, o focalizador da aula solicitou que cada aluno dissesse seu nome, profissão e por que escolhera fazer arquitetura. Quando esta moça professora, falou sua profissão - P1, foi alvo de chacota dos filhos de famílias abastadas que tinham vindo de cólégios caríssimos e conceituados, como se o seu nascimento e nível sócio-cultural lhes desse a permissão de debochar de uma pessoa de origem humilde que por esforço pessoal chegou até o nível universitário e que trabalhava para pagar sua própria faculdade. Neste dia tive vergonha de estar humana e não quis fazer parte daquele clã de pessoas que por algum motivo se sentiam melhores do que os outros.

Os índios foram dizimados por serem diferentes e por viverem em harmonia com a Natureza, por serem puros e amorosos. O homem dito civilizado tem medo deste amor e desta pureza e por isso a destroí. Quem é então civilizado?

O holocausto foi outro episódio da nossa história que trouxe à tona toda a maldade, sombra e crueldade que podemos ser.

Muitos dos seres de luz que vieram mostrar toda a bondade, luz e compaixão que podemos ser… e que vieram para o planeta por amor à nossa humanidade foram excluído e assassinados. O próprio Jesus, o Cristo, foi o exemplo mais nítido, que além de excluído por falar e SER amor, caridade, compaixão, foi brutalmente açoitado, crucificado e morto com requintes de crueldade que ainda vemos em nossos dias e que hoje são classificados como crimes hediondos. O fim também não foi diferente para seus apóstolos, em sua maioria tiveram mortes trágicas.

Por que a luz e o amor despertam o lado mais sombrio e violento que está dentro de cada humano?

Por que o ímpeto de  exterminar o que de melhor se apresenta  no outro?

Por que a necessidade de matar a luz, o amor, a compaixão e a inclusão?

Por que estes sentimentos nobres e as Presenças que os sustentavam são tão ameaçadoras ao ponto de despertar o ímpeto assassino ?

Que medo é este que nos faz excluir a nossa melhor parte? A nossa humanidade?

Por que o medo de olhar para a  própria luz refletida no outro?

Por queo medo de ser a luz???

O quadro que vemos hoje é assustador, mas sou uma sonhadora incorrigível, tenho esperança… tenho fé na nossa humanidade, e peço por misericórdia e intervenção divina em cada oração que faço no decorrer do dia.

Que possamos ser, como humanidade, um só coração amante e compassivo, que possamos acolher e ser em nós todos os credos, cultura e etnias…Que possamos ser o mulçumano, o católico, o umbandista, o evangélico, o paquistanês, o israelense, o indiano, o nordestino, o sulista, o norte-americano, o intergalático…Ou vocês pensam que somos os únicos seres inteligentes do universo?

In Lak´Ech!
Eu sou o outro voce!
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Conteúdo desenvolvido por: Mônica Lampe   
HeartMath® Certified Practitioner & Coach/Mentor, Pós Graduada em Psicologia Transpessoal, Dinâmica Energética do Psiquismo, Cura Multidimensional Arcturiana, Terapia Floral, Frequências de Brilho e Professora de Maná, Sistematizadora do MEA - Alinhamento Energético Multidimensional e Níveis de Consciência
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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