Cotidiano com a espiritualidade em geral
Atualizado dia 10/3/2017 2:03:20 PM em Autoconhecimentopor Clements
Cerca de 20 dias atrás estava em uma praça para aproveitar o final de tarde de um dia ensolarado. Em um determinado momento, senti uma energia mais densa (pesada, forte, negativa, como cada um considera a melhor definição do termo). Posso ter entrado em alguma sintonia ou apenas a energia do local/pessoas era mais densa que a minha própria naquele dia. Até hoje não sei precisar o motivo dessa sensação, mas me senti um pouco mal o resto do dia. Eu sei que devo sempre estar alerta e tomar cuidados para isso não acontecer, pois pode ocorrer a qualquer momento na minha vida.
Esse breve relato exibe como estamos em contato com a espiritualidade em geral a todo o momento, principalmente quem possui mediunidade ou é mais sensitivo às vibrações. O contato com os espíritos é 24 horas por dia e sete dias por semana (não somente durante os trabalhos espirituais). Quando dormimos também estamos em sintonia com os espíritos fora do nosso corpo.
Aprendi tudo isso no começo do primeiro trabalho espiritual que frequentava. A dirigente me explicava como a espiritualidade trabalhava (sejam espíritos esclarecidos ou não) e como deveríamos nos proteger de influências negativas. Baltazar sempre conversava com o pessoal da reunião sobre como deveríamos nos proteger, principalmente em multidões ou pequenas aglomerações de pessoas.
Eu evito falar sobre espiritualidade ou mediunidade em ambiente de multidões (como estádios de futebol e os seus arredores) ou lugares onde espíritos – ainda ligados ao mundo material – procuram energias para satisfazerem suas vontades (como bares, restaurantes, motéis, entre outros). Outro aprendizado do Baltazar sobre essas situações me ajuda bastante diariamente: quando você fala de espiritualidade os chacras da mediunidade (ficam nas costas um pouco abaixo dos ombros) se abrem e pode entrar energias ruins no meu campo energético por meio dos chacras abertos. Outro caso é que algum espírito menos esclarecido ou procurando apenas energia pode se conectar a mim nessa abertura.
Durante os trabalhos espirituais fico protegido pelos mentores e as equipes espirituais que conduzem as reuniões, mas no meu cotidiano tenho que sempre estar atento para não baixar a minha vibração.
Quando não consigo me proteger, os atendimentos de limpeza em reuniões espirituais são importantes para me refazer e aprender a como não deixar determinada situação acontecer. Nos atendimentos de limpeza, eu colaborava com os trabalhos jogando energias nas pessoas que estavam sendo atendidas. Os dirigentes perceberam que eu comecei a utilizar fogo para limpar as pessoas. Esse processo era anímico (quando o médium trabalha por conta própria) e não espiritual (quando o médium trabalha junto com um espírito). Não sei onde desenvolvi essa técnica, mas pode ter sido em outras encarnações.
O trabalho com o fogo consistia em limpar determinado local do corpo espiritual das pessoas, mas às vezes botava fogo em todo o corpo espiritual, deixando os espíritos e mentores um pouco bravos comigo. Quando me pediam para auxiliar em uma limpeza, sempre falavam:
- Pelo amor de Deus, cuidado para não botar fogo em tudo.
Aprendi que não poderia realizar esse tipo de limpeza passando pela cabeça espiritual da pessoa ou utilizar o fogo para desfazer conexões com espíritos menos esclarecidos, pois todos ficariam bravos com isso. Aos poucos fui aprendendo a fazer o procedimento do jeito certo. Atualmente, não trabalho mais com o fogo, mas essa conversa fica para um texto futuro.
No próximo texto, vou continuar contanto um pouco das minhas experiências com trabalhos espirituais e o cotidiano de aprendizados de como lidar com as situações.
Obrigado pela atenção.
Texto revisado
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