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Criaturas Únicas

Atualizado dia 10/29/2006 1:33:05 AM em Autoconhecimento
por Fernanda Petter


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Certo dia, fui convidada a conhecer um mostruário de jóias. Curiosa que sou, aceitei na hora e quando o veludo negro desenrolou-se sobre a mesa e as jóias apareceram, fiquei encantada com brilho e as formas: ouro branco, ouro amarelo, safiras, rubis, diamantes, pérolas, pedras brasileiras, tamanha variedade de estilos para diferentes gostos e ocasiões. Após ver coisas tão bonitas, fiquei refletindo que as pessoas são como essas jóias. Diferentes estilos, perfis, talentos, mas todos valiosos.

Essas reflexões lembraram-me uma antiga fábula...

"Um jovem procurou seu professor porque se sentia inútil. Achava-se lerdo, não conseguia fazer nada bem. Desejava saber como poderia melhorar e o que devia fazer para que o valorizassem.

O professor, sem olhá-lo, lhe disse:
- Sinto muito, mas antes de resolver o seu problema, preciso resolver o meu próprio. Talvez você possa me ajudar. Tirou um anel que usava no dedo pequeno e entregou-o ao rapaz, recomendando-lhe: "Vá até o mercado. Preciso vender esse anel porque tenho que pagar uma dívida. É preciso que você consiga por ele o máximo, mas não aceite menos do que uma moeda de ouro."

O rapaz pegou o anel e foi oferecê-lo aos mercadores. Eles olhavam com algum interesse, mas quando ele dizia o quanto pretendia, desistiam. Quando ele mencionava uma moeda de ouro alguns riam, outros saíam sem ao menos olhar para ele. Somente um velhinho muito amável lhe explicou que uma moeda de ouro era muito valiosa para aquele anel.

Abatido pelo fracasso, o rapaz retornou à presença do professor, dizendo que o máximo que lhe ofereceram foram uma ou duas moedas de prata. Ouro, nem pensar!

O dono do anel respondeu que seria importante, então, saber o valor exato do anel. Sugeriu que o jovem fosse ao joalheiro para uma correta avaliação. E fez outra recomendação: "Não importa o valor que lhe ofereçam, não venda este anel."

O jovem, um tanto desanimado, foi. O joalheiro, depois de examinar com uma lupa a jóia, pesou-a e disse ao rapaz:
- Diga ao seu professor que se ele quiser vender agora não posso lhe dar mais do que cinqüenta e oito moedas de ouro.

O rapaz teve um sobressalto: “Cinqüenta e oito moedas de ouro?“

- Sim, retornou o joalheiro. Com tempo eu poderia oferecer cerca de setenta moedas. Mas, se a venda é urgente...

O discípulo recusou a oferta e voltou correndo para dar a boa notícia ao professor. Depois de ouvi-lo, o professor falou:
- Sente-se, meu rapaz. Você é como este anel: uma jóia única e valiosa. Como toda jóia preciosa, somente pode ser avaliada por quem entende do assunto. Por acaso você imaginou que qualquer um poderia descobrir o seu verdadeiro valor?

Tomando o anel das mãos do rapaz, tornou a colocá-lo no dedo, completando:
- Todos somos como esta jóia: muito valiosos. No entanto, andamos por todos os mercados da vida, pretendendo que as pessoas inexperientes nos valorizem."

Pense: ninguém pode nos fazer sentir inferiores sem nosso consentimento.

Texto revisado por Cris

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