CRISES
Atualizado dia 8/3/2006 4:46:24 PM em Autoconhecimentopor Luciano Américo
Jesus, mestre galileu - e universal - e nosso modelo de conduta relacional, experimentou, por sua vez, instantes de crise em que teve de corroborar o programa da missão que veio cumprir, sem o que sua encarnação não teria sentido. Citamos, para lembrar - Mateus, 26:39 - a cena no Getsêmane em que ele (o seu ego) pedia o afastamento do cálice (as provas que haveria de passar), mas o espírito de luz encarnado na personalidade Jesus reconhecia ser um instrumento amoroso do Pai e concluiu que a vontade de Deus deveria ser cumprida em benefício da espiritualidade presente em Jesus. Em outra ocasião - João, 12:27 - disse ele: “Pai, salva-me desta hora, mas para isto vim a esta hora”. É um ensinamento deixado pelo Mestre nos convocando a aceitarmos de boa mente a direção divina em todos os nossos atos pelo motivo único de ser Ele o autor e regente da vida com tudo o que existe e sermos, conscientemente ou não, o meio e instrumento pelos quais seus desígnios são cumpridos.
Crises não são eventos para serem vistos como causadores de sofrimento apenas. Eles guardam em si uma significação que mormente ignoramos e amaldiçoamos perdendo com isso uma importante oportunidade de tirar proveito de uma situação que nos veio justamente para nos testar e nos estimular o uso do discernimento e desenvolvimento das capacidades cognitivas e espirituais elevando o espírito um pouco mais acima dos desejos e ilusões de um mundo que existe somente para sua provação e aprendizado.
Segundo um ditado popular, crise é uma porta que se abre. Para quem não se deixa cegar pela ansiedade, desânimo ou desespero, um momento crítico é uma oportunidade que proporciona a abertura de um canal para a sabedoria.
Texto revisado por Cris
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