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CRIticAR– tic = CRIAR: UMA EQUAÇÃO DE PROGRESSO

Atualizado dia 7/11/2006 7:54:02 AM em Autoconhecimento
por Jorge Menezes


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Agradeço aos amigos e amigas que têm respondido ao meu apelo e ao de muitos que escreveram neste espaço e em outros sobre o tema Seleção Brasileira 2006. Acho muito importante que as pessoas se posicionem. Somente assim poderemos modificar alguma coisa. Mas é preciso que se diga que a intenção de quem se posiciona é muito importante. Você pode ter a intenção de auxiliar no processo ou de simplesmente ser um “crítico” daquilo que foi criado. Acho que o ato de criticar é bastante prejudicial, se a crítica não for embasada em uma proposta de solução a ser apresentada, com uma boa dose de respeito pelo próximo.
Vamos aproveitar algo que acontece neste site para falar mais sobre crítica. Sempre que leio um artigo publicado neste site faço questão de opinar no espaço reservado para isso em ”gostei” e ”não gostei”. Confesso que meu faro para escolher bons artigos, ou a qualidade e energia das pessoas que se encontram unidas neste bem organizado clube, tem feito com que meu voto venha sendo sempre positivo. Votar sempre em “gostei” seria até mesmo temerário, se levássemos em conta o que disse Nelson Rodrigues: “A unanimidade é burra.” Mas, por enquanto, tenho aprovado. Até mesmo, porque, se uma pessoa se propõe a escrever, devemos ter alguma consideração por sua iniciativa.
Então, quero deixar uma pergunta. Por que muitas das inúmeras pessoas que lêem os artigos aqui publicados simplesmente passam pelo texto sem ao menos “dar uma força” para que a pessoa que escreveu possa avaliar o que criou e saber o que pensam as pessoas sobre o que foi dito? E não estou dizendo isso apenas em função dos artigos que escrevo, porque se pode perceber que o mesmo acontece nos artigos dos outros autores de uma forma bastante significativa. Será preguiça, descaso, um certo egoísmo? Assim, se alguém quiser iniciar a análise do fato, me dizendo o que acha sobre isso, agradeço.
Voltando à análise da crítica... Quanto ao título "CRIticAR – tic = CRIAR: UMA EQUAÇÃO DE PROGRESSO", vem do muito que gosto de pensar sobre as palavras. Analisando a palavra criticar dessa forma descobri que ela está muito relacionada à falta de criatividade de quem critica por criticar, no mau sentido mesmo, como se o “tic” tivesse que sempre se intrometer no ato da criação. Até porque, quem muito critica, via de regra, é quem pouco ou nada cria. E isso vale também para a autocrítica, porque se você se criticar muito vai acabar achando que o que faz não vale a pena e acabará não fazendo.
Penso que a crítica vem do medo de perder a estabilidade conquistada. Portanto, o medo inibe a criatividade. Existe, em cada pessoa, um antagonismo entre criticar e criar. As pessoas são naturalmente criativas, porém uma grande quantidade delas é aficcionada em destruir e em criticar, inclusive a si mesmas. Penso que nesta briga interior é importante que se trabalhe para que a criatividade vença, pois apenas dessa maneira a humanidade entrará em um rumo de progresso.
Cabem aqui algumas considerações: penso que a criatividade mora no inconsciente e quem a coloca para fora é a intuição que é a etapa seguinte no processo da criatividade. Porém, para que possamos aproveitar a intuição, é preciso empenho e desenvolvimento de uma sensibilidade sadia.
Entre os muitos corpos que possuímos encontra-se o corpo emocional que está diretamente relacionado à nossa encarnação atual e, portanto, tem a ver com os condicionamentos que adquirimos advindos do meio exterior. Isso acaba gerando medos e baixa auto-estima. Conseqüência: intuição prejudicada por falta de confiança em si e nos desígnios Divinos.
Mesmo que a crítica leve, muitas vezes, à solução, a distância entre criticar e criar é muito grande e exige uma infinidade de idéias criativas para cada fase, para que see rompa a inércia das pessoas ou culturas corporativas não muito habituadas a inovações. O caminho é fortemente desestimulante para quem se acostuma a criticar e a ser criticado.
A pessoa com bom potencial criativo pondera e conclui que um problema sem solução, solucionado está, pelo menos até que a resposta surja. Mas, se for muito condicionada, vai logo achando que “não vai dar certo”. Fortalecer a crítica de má intenção, aquela que surge não só por maldade mas por autolimitação (a própria pessoa acredita que não conseguiria e que, portanto, o outro também não tem capacidade) imposta às novas propostas, é estimular a inoperância, até mesmo a preguiça, tendo em vista que esse tipo de atitude estimula a mesmice, o não criar nada novo. As pessoas descarregam suas emoções de maneira inadequada, simplesmente criticando e não aproveitam o potencial maravilhoso dentro de si que é o das idéias darem certo, da certeza de que cada passo é o passo imediatamente anterior à solução. É muito melhor para nosso corpo emocional e para nosso espírito que nos acostumemos com as pequenas vitórias pessoais para que possamos cada vez mais estar aptos para as grandes vitórias, aquelas que resultam no bem comum.
Para que se mude essa cultura de crítica é preciso uma intensa programação interior, com grande visibilidade, acompanhada por “cerimônias” de premiação e gentileza entre as pessoas. Vitórias são eventos que devem conter um belo ritual. Da mesma forma que é mais saudável almoçar em harmonia, preparando o próprio alimento e o ingerindo com calma, também é mais apta a exercer sua criatividade a pessoa que vive de forma harmoniosa e que vive o dom do contentamento. Somos melhores quando libertos de condicionamentos, quando mais inteiros no agora.
Achemos espaço para que a equação CRIticAR – tic = CRIAR: UMA EQUAÇÃO DE PROGRESSO realmente se torne real. Que possamos nos libertar daquilo que cada vez mais nos prejudica a sensibilidade, tornando-nos impulsivos e nada criativos.
Também cabe um recado àqueles que obtiveram algum diploma acadêmico e que nisso se apegam para criticar os terapeutas holísticos. Não se esqueçam de que mesmo as universidades, para serem criadas e implantadas, precisaram ser imaginadas para só então saírem do plano das idéias para o plano material. Assim, muito do que foi descoberto ou criado não foi resultado da aplicação do método científico sobre bases seguras, mas da coragem de empreender. Sou físico e biólogo especializado em medicina ayurvédica. Nem por isso posso dizer que falar sobre energia, sobre como preservar a vida e a ecologia interior, seja atribuição exclusiva de físicos, biólogos e terapeutas ayurvédicos, respectivamente.
Está aberto um debate e certamente voltarei a este assunto complexo e vibrante por si só. Mas por enquanto gostaria de colocar algo em que realmente acredito e que tem sido minha bandeira ao longo dos anos: A humildade é a escada que leva ao Pai! Essa frase me ocorreu, quando eu era ainda adolescente e tem sido muito importante em minha caminhada pessoal e no que venho tentando passar para as pessoas.
Oxalá, possamos melhorar nossas vidas, nosso país e nosso planeta com maior liberdade para a criatividade. E que as pessoas possam ter a certeza: o comportamento egoísta não leva a nada, senão à perda de energia e ao descaminho.

Um abraço.
Jorge Menezes
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Texto revisado por Cris

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