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CULPAR, JULGAR, CONDENAR...

Atualizado dia 5/18/2008 9:58:08 AM em Autoconhecimento
por Marian Ma Dayamayi - Marta Magalhães


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Mais uma vez nos deparamos com a notícia de um crime bárbaro cometido contra uma criança, símbolo da inocência e da esperança. Infelizmente crimes cometidos contra os pequenos acontecem todos os dias, mas não são divulgados com tanta amplitude pela mídia como esse que teve como vítima a menina Isabella. Percebemos aí um interesse maior da população em relação a pessoas com posses ou com formação acadêmica ou ainda por quem tem fama.

Pior ainda é essa urgência extrema para se encontrar um culpado, o que pode acarretar enganos e tropeços que podem vir a se tornarem manchas permanentes na honra e integridade dos envolvidos.

Observamos que a maioria das pessoas, antes mesmo de conhecerem a verdade, afirmam ter absoluta certeza de quem são os culpados baseados apenas em impressões pessoais e informações nem sempre confiáveis divulgadas pela mídia. Elas perguntam como é possível que os pais, aqueles cujo dever devia ser o de proteger os filhos, assumam o papel antagônico de seus algozes, mas não aguardam as respostas, apontando, dirigindo xingamentos, e se deixarem, até mesmo atacando fisicamente os suspeitos, cometendo a mesma violência que condenam.

Triste...

Estamos mesmo vivendo um momento crítico onde a violência não se limita mais às guerras: ela está ao nosso lado, bem próxima de nós. Os princípios humanos foram perdidos e o mundo se encontra à beira do caos, onde reina o egoísmo, o desrespeito e a falta de caridade. Parece que uma loucura generalizada tomou conta das pessoas e todos os parâmetros que definem certo ou errado foram totalmente distorcidos. Por exemplo, calúnia e difamação são outras formas de destruir alguém e hoje é comum vermos pessoas usando esses ardis, pisando umas nas outras apenas para conquistar o que desejam; uma luta inglória onde o resultado é uma contínua frustração.

No caso da menina Isabella, o que mais me deixa abismada é a raiva de algumas pessoas ao julgarem e condenarem os suspeitos antes mesmo de ser provada sua culpa. Sinto que essas pessoas têm uma necessidade enorme de acusar alguém, não por justiça, mas por ter um ódio mascarado em relação ao mundo, à vida e aos outros que nem mesmo elas sabem. No caso de um linchamento, será que elas estão mesmo interessadas em fazer “justiça” ou estão apenas deixando vir à tona a raiva e o recalque, descarregando suas mágoas em alguém emocionalmente desconhecido para elas. Isso mesmo, projetam todos os seus sentimentos de revolta criados pelos seus fracassos em pessoas desconhecidas!

Bem, meditando a respeito buscamos respostas para esses acontecimentos e a espiritualidade nos ensina que existem vários níveis de consciência onde muitas almas estão nos planos primários da linha evolutiva e ainda não têm a compreensão de que estão fazendo mal a si mesmas quando causam sofrimento ao outro. É preciso entender que existem leis universais cuidando para que a harmonia reine e que a lei do karma não falha. Adiante na linha do tempo as pessoas passarão por provas que lhes trarão a oportunidade de reconhecerem seus erros e se redimirem.

Precisamos observar sem julgar, esperando que a verdade venha à tona, desejando que as pessoas que cometeram o crime se arrependam e compreendam o sentido daquilo que fizeram.

Mesmo diante de tanta barbárie devemos nos manter serenos, sendo misericordiosos e compreensivos com os ignorantes, ou como diria Chico Xavier, com os inexperientes, pois estes estão dando os primeiros passos e, portanto são passíveis de tropeços. Torçamos para que a Justiça dos homens seja realmente justa e que o verdadeiro culpado apareça; seja ele quem for, que assuma o seu erro e de alguma forma o sane.

Meditar sobre o que isso pode nos trazer como lição é sempre o mais importante.

No Amor e na Luz.

Márian

Texto revisado por Cris

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Conteúdo desenvolvido por: Marian Ma Dayamayi - Marta Magalhães   
Marian Ma Dayamayi é Escritora, Professora de Meditação,Terapeuta Holística,Taróloga e Oraculista. Atendimentos online. Informações (31) 98801-7838.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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