DECEPÇÃO: a expectativa do lado de fora. . .
Atualizado dia 5/26/2006 11:30:34 AM em Autoconhecimentopor Paulo Valzacchi
Isso tem prejudicado muito os relacionamentos. Hábitos como esse somente tendem a levar sofrimento ao relacionamento e, aos poucos, ir distanciando as pessoas. Em minhas palestras sobre afetividade sempre descrevo um acontecimento corriqueiro: Rose (o nome não é real) era uma jovem que, sentada diante de mim, com lágrimas nos olhos, me contava a sua mais recente decepção em relação ao seu namorado. Observe bem! Bem cedinho Rose acordou e foi direto para o sofá da sala assistir TV, esperando por algo; afinal, era dia 12 de Junho, a data quando todos nós aguardamos ansiosos por um mimo, uma flor, um telefonema de nosso companheiro, pois este dia é o dia dos Namorados.
7hs30min da manhã e nada de chegar o tão sonhado buquê de flores; ela tinha certeza que o príncipe encantado iria, cedinho, lembrar-se desta data especial; mas, cá para nós, nesse horário nenhuma floricultura estaria aberta. Às 9hs ela abandonou a idéia das flores e colocou o seu foco de expectativa em uma bela cesta de café-da-manhã maravilhoso!
Às 11hs ela percebeu que, tomar café a essa hora seria algo difícil de acontecer; pensou, então, em um almoço a dois; seria simplesmente a atitude mais romântica num dia especial como esse! Mas já eram duas horas da tarde e nada havia ocorrido. Em casa e já um pouco decepcionada, lembrou-se da cesta do café-da-tarde que também não aconteceu; lá pelas 17hs lembrou-se que seu namorado era realmente especial e se aprontou para o possível jantar à luz de velas: seria uma noite especial.
O príncipe encantado, então, chega atrasado, já quase nove horas da noite, cansado, irritado pelo dia corrido e estressante. Chega, dá um beijo suave em sua amada e ela pergunta se ele sabe que dia é hoje; ele simplesmente diz que é quinta-feira; ela insiste perguntando se não é um dia especial; ele perdido e desconcertado esqueceu que aquele dia era o dia dos namorados. Em um segundo Rose levanta a voz e começa a gritar uma mistura de choro e raiva; joga, então, tudo para fora: fala de acontecimentos de anos atrás, diz o que não deve, mas libera tudo o que estava preso dentro dela, toda a decepção e mágoa.
Naquele exato momento acabou o seu relacionamento. Rose agora em meu consultório chorava pela perda e pelo desastre que se seguia em seus novos relacionamentos. Ela me perguntava o que estava acontecendo com ela. Então, contei-lhe uma história diferente.
Rose acordou cedinho e sabia que era um dia especial; olhou fixadamente no espelho e disse a si mesma que iria aproveitar esse dia de uma maneira completa; tomou um banho demorado e gostoso, sentou-se, tomou um ótimo café-da-manhã, ligou para seu namorado dizendo desse dia especial e que gostaria de almoçar com ele. No almoço, sorrisos e felicidade se entrelaçaram; o rapaz trouxe-lhe uma surpresa agradável - um cartão especial - e juntos combinaram um lugar especial para passarem a noite, um lugar íntimo. Na tarde que se seguiu Rose saiu e comprou um presente que, certamente, o deixaria alegre. À noite se encontraram e passaram ótimos momentos juntos.
Você observou a diferença das histórias: na primeira, muita expectativa; ela esperou em todos os momentos que os seus desejos se concretizassem sem ninguém ao menos saber quais eram. Adivinhação é para cigano ou algo do gênero. Por mais que queiramos que as pessoas advinhem o que desejamos, isso não irá acontecer.
Na segunda cena Rose fez algo precioso: tomou a iniciativa! Ela definitivamente colocou em prática aquilo que queria e o outro correspondeu positivamente, então, ela se sentiu feliz.
Ao ouvir esta história minha cliente entendeu perfeitamente o que estava acontecendo com ela: as suas exigências em relação aos seus parceiros era muito grande e ela culpava o outro sempre que se decepcionava; ela acreditava que o outro a estava sempre enganando, mas na verdade ela estava enganada a respeito do outro.
Sempre digo que quando nós queremos uma coisa precisamos ter atitude. Sei que você vai dizer que a iniciativa sempre parte de você, mas preste atenção: procure realizar aquilo que você quer da melhor maneira possível sem se perturbar com o que a outra pessoa fez ou deixou de fazer. Se isso não for possível use a estratégia de tentar entrosar-se a ponto de estabelecer entre os dois uma forte comunicação para que ambos saibam as coisas que vocês realmente gostam.
Comece a fazer como a segunda Rose e perceba como será diferente a sua vida emocional; afinal, já é tempo de amadurecer.
Sucesso em sua jornada!
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Biomédico, palestrante e professor especialista em saúde emocional. É autor de uma série de CDs de auto-conhecimento. Este texto é um dos temas de suas palestras e cursos.
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Texto revisado por Cris
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