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Deficiência do corpo emocional

Atualizado dia 3/1/2013 9:21:47 AM em Autoconhecimento
por Teresa Cristina Pascotto


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Nos dias atuais existe uma busca desenfreada por tratar o corpo mental, qualquer estado de desequilíbrio na mente é facilmente percebido e, quando isto ocorre, a pessoa busca recursos para se livrar logo do sofrimento que isto causa.


O foco é demasiado na mente, tudo é pela mente, a sobrevivência é pela mente, há uma busca desesperada por informações e conhecimentos para fortalecê-la, pois a mente crê que precisa ser muito poderosa para disputar o poder com o mundo. A mente impera soberana sobre a vida das pessoas, determinando tudo, planejando, arquitetando e manipulando, mas sofrendo, pois nunca consegue ter o poder e o controle sobre a vida e sobre as pessoas, da forma que deseja.


Dentro deste quadro potencializado, os desequilíbrios da mente se instalam e se intensificam e, consequentemente, há uma liberação de medo, angústia, pânico e tristeza, porque as necessidades da mente sempre são contrárias aos anseios da alma. Por mais que a mente se recuse a entrar em contato com os sentimentos e tente controlá-los e bloqueá-los, eles estão ali, potencializados e intensos por causa do excesso de repressão. Quando a mente perde o controle, ela não está de sentinela vigiando a porta do calabouço em que o "corpo emocional" está aprisionado e isso faz com que um pouco desses sentimentos "escapem" e se manifestem, para o desespero da mente.


Descontrolada, a mente luta contra os sentimentos, tentando travá-los, e ela não mede esforços para isso, mesmo que isso lhe cause dores, tensões ou problemas que afetam o corpo físico (exemplo disso é a fibromialgia), qualquer coisa é válida para bloquear os sentimentos e emoções que estão envolvidos nas dificuldades que está enfrentando. Quanto mais a mente tenta se controlar para retomar o pseudo-equilíbrio/controle, mais desequilíbrio ela gera.


Este processo de bloqueio do fluxo natural dos sentimentos, faz com que o corpo emocional se desequilibre, adoeça, paralise e/ou se torne "deficiente"; assim como há deficientes físicos e mentais, existem deficientes emocionais. A pessoa, neste caso, é tão travada em seus sentimentos, que nem imagina que carrega um corpo emocional deficiente, ela tem a aparência da pessoa "bem resolvida", articulada e dinâmica, mas isto tudo é para ocultar seu grave problema emocional. Porém, inconsciente, ela sabe de sua deficiência emocional e é justamente por isso que a mente se recusa a entrar em contato com o corpo emocional, e o desconsidera, despreza e rejeita. Mas, na obsessão pelo poder e pelo seu "fortalecimento" - inclusive buscando materiais de auto-ajuda somente para se "entender" melhor, para racionalizar as experiências e sentimentos, e manter o controle -, a mente se perde. Neste ponto o corpo emocional encontra uma oportunidade para se manifestar.


Diante dos horrores da liberação do corpo emocional distorcido, doente e/ou deficiente, a mente entra em pânico e "trava", entrando num estado de alheamento ou de descontrole pleno. Apesar de ser uma condição desagradável, isto é bom, pois a pessoa não poderá mais se enganar e terá que buscar a cura verdadeira, é o momento precioso de começar a curar as feridas da alma que estão manifestadas no corpo emocional.


Somente quando a força do corpo emocional, tão doente e fragilizado, se manifesta com todas as suas dores, sentimentos e emoções, é que a mente começa a encontrar o equilíbrio, porém, até que isto aconteça, a mente terá que aceitar o processo de liberação dos sentimentos e isto não é nada agradável; sentir a dores profundas das quais sempre fugiu se torna um tormento para a mente.


De nada adiantará a mente lutar contra os sentimentos que agora estão sendo liberados, só lhe resta ACEITAR e deixar acontecer. Em algumas situações, quando a pessoa se entrega de verdade ao seu corpo emocional, algumas dores intensas vêm à tona com muita força e isto é muito difícil de experienciar, mas é preciso passar por essa condição, com consciência responsável, para que as energias dos sentimentos sejam liberadas. Para isso, a pessoa precisa se acolher e se dizer: são apenas sentimentos, eu posso sentir, eu me aceito e me apoio nesta liberação emocional. Porém, no caso de dores mais extremas, a pessoa só consegue passar pela liberação intensa, com apoio terapêutico, pois existem condições de dores muito profundas e de muito sofrimento, por questões de vidas passadas, intensificadas pelas questões da vida presente, que foram tão bloqueadas e reprimidas, que se distorceram demasiadamente e essa liberação é muito dolorosa. Em outros casos, mesmo com apoio terapêutico, a pessoa está tão travada e bloqueada em seu corpo emocional, que precisa passar por um processo, para que a soltura e a liberação sejam feitas aos poucos, para que não haja trauma nessa liberação.


Independentemente da intensidade dos sentimentos e das questões envolvidas neles, é fundamental que a pessoa reconheça e aceite que há muito tempo vem fugindo de seus sentimentos e que há muito ela se tornou um zumbi ou um ser praticamente em "coma", pois vive tão escondida no seu mundo mental, que as experiências de vida acontecem sem que ela esteja verdadeiramente presente. O exagero em aperfeiçoar o corpo mental levou a pessoa a se destruir, sem ter consciência disso, por isso é de extrema urgência que pare de apenas buscar alívio para a mente - esta só quer entender, racionalizar, consertar e planejar, e não quer a cura da forma como a alma deseja. Também é fundamental que a pessoa faça um esforço consciente e responsável (através da intenção), no sentido de se conduzir ao encontro de seu corpo emocional, para olhar para suas aflições profundas, e que se comprometa a curá-lo.


A pessoa deve se conectar com sua alma, focando nas necessidades da alma, conversando com ela, pedindo a ela que a guie para o caminho da auto-libertação, que a guie ao caminho da cura real. Este caminho de cura não será muito confortável para a mente, pois ela estará ocupada demais criando resistência à cura e não participará racionalmente do processo e isso lhe trará frustração e decepção, pois quando a mente não entende a cura, ela tem a sensação de que não há cura ocorrendo e que o processo é inócuo e ineficaz. Se a pessoa continuar oferecendo poder à mente, ela não conseguirá perseverar no processo, mas se oferecer poder à sua alma, com certeza será guiada a se entregar com confiança a um verdadeiro processo de auto-cura.

 


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Conteúdo desenvolvido por: Teresa Cristina Pascotto   
Atuo a partir de meus dons naturais, sou sensitiva, possuo uma capacidade de percepção extrassensorial transcendente. Desenvolvi a Terapia Transcendente, que objetiva conduzir à Cura Real. Atuo em níveis profundos do inconsciente e nas realidades paralelas em inúmeras dimensôes. Acesso as multidimensionalidades Estelares. Trago Verdades Sagradas.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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