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Deformidade congênita

Atualizado dia 10/24/2006 8:54:09 PM em Autoconhecimento
por Flávio Bastos


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As leis da reencarnação à medida que promovem nos seres encarnados o esquecimento do passado e o livre arbítrio, tornam-se absolutamente verdadeiras e justas em relação aos resgates cármicos de todas as criaturas devedoras. É a lei do retorno, da ação e reação que visa levar todos ao despertamento para a necessidade da evolução consciencial.

Luísa nascera em família nobre e tornara-se adulta frequentando somente ambientes ligados à sua alta condição social. Orgulhosa de sua estirpe, projetou o seu casamento conforme os padrões da época e da nobreza. Mulher linda e privilegiada pela riqueza, era freqüentemente assediada por nobres pretendentes, até que conheceu uma pessoa avaliada pelos seus pais como ideal. Casaram-se e foram viver uma vida de contos de fada em um castelo da família.

Passaram-se os dias em sua nova vida de mulher casada. Veio a gravidez e uma complicada gestação que lhe causou muitos incômodos e que exigia a permanente atenção das criadas que ficavam à sua disposição. As primeiras contrações do parto, aos oito meses de gravidez, provocaram um verdadeiro alvoroço pelo castelo: a parteira da família foi chamada às pressas, as criadas corriam para todos os lados e o mensageiro saíra à disparada com seu cavalo à procura de Carlos, marido de Luísa, que encontrava-se caçando faisões na companhia de amigos.

Luísa, repentinamente, solta um grito de pavor e perde os sentidos. Seu filho nascera e ela acabara de vê-lo por inteiro. A família, imediatamente, reune-se para decidir o que fazer a respeito do bebê. A reunião termina, chamam as duas criadas e a parteira que trabalharam no parto. Exigem segredo absoluto sobre o acontecimento e passam-nas uma significativa quantia em valores para silenciarem. As duas criadas, juntamente com uma dama de leite, ficarão responsáveis pelos cuidados do recém-nascido que ficará isolado em quarto de difícil acesso do castelo.

O drama de Luísa apenas começara. Traumatizada e deprimida, não admitia a visita de ninguém em seu leito de dor. Nem mesmo o marido tinha acesso ao seu quarto, pois fechara-o por dentro isolando o contato com a família e a criadagem. E assim ficou por 3 dias e 3 noites seguidas, até que atormentada pela fome e pela sede, reunindo forças e abrindo a porta do quarto veio a desfalecer.

Recuperada parcialmente do choque emocional, mas ignorando seu próprio filho que era assistido pelas zelosas criadas que mantinham segredo, Luísa começou a alimentar o ódio e a vergonha que representava para a família ter um filho deficiente e dependente total. E foi com este sentimento fixado no passado que Luísa foi encaminhada pela equipe espiritual para que, através da médium que a recebera e lhe emprestara a fala e a audição, fosse orientada e esclarecida sobre a sua real situação pelo dirigente do trabalho mediúnico.

Com muito ódio e preconceito no coração, ela continuava rejeitando o filho até que confessou tê-lo sufocado até a morte por não ter suportado mais a vergonha que ele representava para si e para a sua família.

Neste momento, o dirigente do trabalho com a ajuda da equipe espiritual presente, fizeram-na regredir no tempo antes daquela vida no castelo para que pudesse sintonizar as causas que levaram-na à posterior concepção de um filho portador de grave deformidade física.

Em seguida, Luísa regride a uma vida em que via-se casada mas envolvida com um segundo homem, um amante. Para viverem juntos resolveram descartar o marido envenenando-o com uma substância que misturada à comida ia agindo sobre o organismo lentamente, deformando o corpo como se fosse efeito de uma enfermidade. Com esse álibi os dois levaram a situação até a morte do homem.

Pela lei de causa e efeito e pela aceitação em voltar naquela condição, o homem retornou como seu filho. Embora ciente e resignado com a sua situação, esperava receber o amor que lhe fora violentamente negado na outra vida. Mas, apesar de ter sido novamente rejeitado, trazido pela equipe espiritual à presença da ex-esposa e depois mãe, por ser um espírito mais adiantado, perdou-a, provocando nela uma intensa catarse que somente cessou com o fratenal abraço de luz de seu filho.

A partir do despertamento e da conscientização de sua real situação, a convite do filho e dos seres espirituais ali presentes, Luísa aceitou e seguiu o caminho de preparação onde passará por tratamento e estudos visando uma nova oportunidade reencarnatória onde estará novamente em prova o esquecimento do passado associado ao livre arbítrio. E assim, como tem que ser, Luísa seguirá livre para fazer as suas próprias escolhas!

Psicanalista Clínico e Reencarnacionista.
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Texto revisado por Cris

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Conteúdo desenvolvido por: Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
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