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Desatando os nós

Atualizado dia 6/1/2022 11:05:14 PM em Autoconhecimento
por Flávio Bastos


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Nunca é demais voltarmos ao tema do caráter (ou índole) como uma herança trazida de vidas passadas, que pode sofrer alterações por influência da educação que recebemos na vida atual ou pelas escolhas que fizemos em nível de livre arbítrio, sendo, numa escala de importância, a principal delas o autoconhecimento.

Neste aspecto, a nossa história relacionada a vidas pretéritas, é fundamental para melhorarmos o nível de percepção do significado da vida e do conhecimento de nós mesmos. É com essa intenção que a psicoterapia que associa sentimentos atuais em sintonia com o passado, que pode provocar um melhor nível de compreensão do comportamento fundamentado num perfil psicológico que tende à padronização, ou seja, repetir-se indefinidamente até a tomada de consciência de que podemos alterar este padrão comportamental através do processo de autodescoberta.

Portanto, o fato de abrirmos o arquivo de nossas vivências passadas por intermédio de um processo terapêutico confiável, representa uma aposta de que a memória vai além da vida intrauterina, na direção da memória extracerebral relacionada a vivências pregressas.

Nesta lógica de abordagem, torna-se agregador o relato de uma experiência pessoal em relação à psicopictografia, popularmente conhecida como pintura mediúnica, que é uma manifestação pela qual um espírito, através de um médium, se expressa por meio de pinturas ou desenhos. Pois bem, em 2004, tive os primeiros contatos com o médium brasileiro Germano Rehder, que fazia retratos pessoais onde informava por intermédio de seus guias espirituais, um breve histórico seguido do retrato desenhado ou pintado da pessoa na última vida pretérita.

Após um breve contato por e-mail com Germano, em que passei como informação somente o meu nome completo e data de nascimento, nove dias depois recebi pelo correio a tela e o breve histórico da vida anterior. Os dados informativos apresentaram-se sob inspiração de Vincent Van Gogh e assinado pelo pintor mediúnico. Acostumado a intermediar sessões regressivas, na função de terapeuta ou como coordenador de sessões mediúnicas em casa espírita, o breve relato histórico foi de uma precisão que me deixou impressionado. O texto informou o perfil psicológico que encontra-se atuante na vida atual. Traços de caráter que continuam influenciando no comportamento e na postura diante da vida. Trouxe à luz da consciência, o motivo da sensação de que não passaria dos 25 anos de vida na vida atual, e a explicação do fato de ter me envolvido com a atual esposa pela sintonia do olhar e pela conjugação de valores que permitiu uma reaproximação e forte vínculo na vida presente.

Germano Rehder desencarnou em 2019, e a sua inestimável contribuição, associada às experiências de regressão de memória realizadas durante os cursos de formação, bem como as experiências autorregressivas e espontâneas em atividades oníricas, somados à experiência como psicoterapeuta interdimensional, foram fundamentais para fortalecer a certeza na imortalidade do espírito e na necessidade de que os estudos sobre a vida além túmulo não cessem, se aperfeiçoem e se conectem com a ciência da saúde mental, de forma que o tradicional e o transcendental caminhem juntos na busca da verdade de cada um, que representa a verdade de todos nós, envolvidos na aventura da existência.

Nesta direção, o cientista cognitivo Paul Bloom, em seu livro "O que nos faz bons ou maus", argumenta que os seres humanos já vêm ao mundo com uma noção de moralidade. Baseando-se em pesquisas inovadoras realizadas na Universidade de Yale, ele demonstra que,  antes mesmo de poderem falar ou andar, os bebês julgam a bondade e a maldade das ações dos outros, sentem empatia e compaixão, agem para acalmar os que estão angustiados e têm um senso rudimentar de justiça.

Em sua análise de moralidade de crianças e adultos, Bloom afirma que a razão, que nos levou às grandes descobertas científicas, e à capacidade de reflexão, são o que possibilitam novas descobertas morais, tais como a injustiça na escravidão.
Em última análise, é através de nossa imaginação e de nossa capacidade exclusivamente humana para o pensamento racional, que podemos transcender o sentido primitivo de moralidade com o qual nascemos, tornando-nos mais do que apenas bebês.

Texto Revisado

 

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Conteúdo desenvolvido por: Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
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