Diga-me quem és... E te direi com quem andas




Autor Nelson Sganzerla
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 12/27/2007 12:30:31 PM
Quero aqui fazer uma ressalva: essa frase-título não é minha, mas de um comunicador de rádio - Hélio Ribeiro - em seu livro de crônicas "O Poder da Mensagem", escrito acho que na década de 80.
Notaram como vem a calhar tal indagação? Na verdade, quem somos realmente? Como trilharemos a nossa vida aqui, no grande planeta Terra? Com o que contribuiremos para a nossa evolução ou para a evolução do próximo?
Se pararmos seriamente para pensar, são tantas as coisas que deixamos de fazer que merecemos voltar novamente nessa grande nave-mãe em sua próxima viagem ao planeta.
Não vamos nos iludir: esse mundo um dia irá acabar para nós que já nos acostumamos com todo tipo de vida que se apresenta, mas irá começar para outros seres que virão e que já estão vindo. Abro aqui um parêntese para a minha afilhada - Fernanda - que acabou de chegar, com sua consciência, seu caráter já alinhavado; como ela, pessoas que chegaram depois de nós irão ver coisas que não veremos, com certeza acharão ridículos muitos costumes e valores nossos, mas vão construir, como eu, como nós, as suas histórias de vida.
Na verdade, temos que saber quem somos, e de que maneira somos, para construirmos com sabedoria e muito amor a nossa história de vida, pois será essa história que dirá quem fomos e os amigos que fizemos ao longo da nossa jornada nesse planeta.
Não consigo imaginar alguém que não procure descobrir-se, que possua uma linda história de vida. Para isso temos que ter a nossa identidade e, junto dessa identidade, temos que exercer a nossa personalidade, seja ela qual for. Portanto, não podemos de maneira nenhuma sermos mornos - “aos mornos eu vomitarei”; já escrevi um artigo a esse respeito.
Se tivermos uma postura negativa em relação à vida, pessoas negativas sempre estarão ao nosso redor. Se o nosso caminho for o de obter vantagens ilicitamente iremos ter como amigos exatamente o espelho do que somos. Não dá para fugir disso, não adianta reclamarmos; em geral atraímos pessoas que são o nosso espelho, tanto para o BEM quanto para o MAL.
Entre o mal e o bem, acho que todos, com algumas exceções, irão preferir o bem. Digo isso porque sei que muitos preferem o caminho do mal. Notem, não quero aqui ser maniqueísta, mas por isso Deus nos concedeu o livre arbítrio e o que é mal para uns, pode não ser para outros e vice-versa.
Nós, através desse livre arbítrio, construímos os nossos caminhos e a nossa história de vida: um diamante bruto que teremos que lapidar, precisaremos trabalhar para melhorar sempre e obtermos o merecido valor. Isso consiste em um árduo trabalho de lapidação, um árduo trabalho de entrega, de aceitação, de batalhas internas, descobrimentos, mágoas, traições, indiferenças, invejas e ressentimentos.
Sim, a vida é temperada por todo tipo de sentimentos. Eu diria que 90% constitui-se de transpiração e 10% de inspiração. Todos nós teremos que experimentar e vivenciar sentimentos ora agradáveis e, na grande maioria das vezes, desagradáveis. Mas é dessa maneira que temperamos nossa existência, é dessa maneira que nos tornamos alquimistas e transformamos o chumbo em ouro.
Nossa existência é permeada pelo nosso caráter, pela maneira de conduzirmos a vida tanto nos bons quanto nos maus momentos. A maneira como tratamos o nosso semelhante é de fundamental importância: o bom pensamento, o espírito humanitário, a vontade de fazer o bem e nesse quesito não importa raça, condição social ou nível cultural, somos todos iguais perante DEUS.
São exatamente tais quesitos que irão nos identificar e também identificar as pessoas que andam conosco nessa incrível jornada que se chama VIDA.
Pense nisso.
Muita Paz.
Texto revisado por Cris
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