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Dor de amor...

Atualizado dia 2/26/2009 3:16:37 PM em Autoconhecimento
por Maria Silvia Orlovas


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Onde começa o karma e termina o amor? Quando as coisas dão errado? Quando não nos sentimos amados por nossos eleitos ou quando não surge ninguém em nosso caminho?

Acho que amor e karma sempre caminham juntos como energias paralelas e necessárias ao crescimento. Vamos deixar bem claro que karma não significa sofrimento ou dor e, sim, uma ação que movimenta nossa vida e traz sabedoria. Aprendi que quanto mais resistentes nos colocamos frente às mudanças do destino, mais sofrimento enfrentamos e quando mais disponíveis a aprender com aquilo que a vida apresenta em nosso caminho mais fáceis parecem nossos passos.

E não pense você, amigo leitor, que falo isso do alto da minha poltrona somente ouvindo as histórias das pessoas. Falo isso sempre incorporando minha própria vivência. Afinal, sou uma escritora, terapeuta, mas continuo sendo esposa, mãe, irmã, filha, amiga e também passando por meus sofrimentos e experiências como todo mundo...

Não sabemos mais da vida por ocuparmos um lugar de destaque em determinada função, se não incorporamos este aprendizado. E em se tratando de vida emocional e aprendizado espiritual muito é cobrado daqueles que tratam as pessoas. Os testes não são pequenos para ninguém, mas à medida que a vida ensina, nos tornamos capazes de viver melhor e é isso que tento passar nos meus escritos.

As pessoas buscam a solução para as suas questões e colocam como kármicas as portas que se fecham, os amores que vão embora, as traições. Como se fossem vítimas dessa ação, como se não pudessem interagir com o destino. Mas nós podemos, sim, vibrar por dias melhores e soluções e, constantemente, mudar nossas escolhas e atitudes.

Outro dia, ouvi uma pessoa dizer que sofrer é uma escolha, mas não sei se concordo inteiramente com isso. Acho sim que devemos fazer uma leitura mais otimista de tudo o que nos acontece e que temos capacidade de tomar iniciativas frente à vida, mas às vezes o sofrimento não é apenas racional ou não depende de escolhas lógicas, mas de atitudes emocionais mais maduras.
Infelizmente, sofrer por amor continua na moda. Na verdade, nunca saiu porque as pessoas continuam procurando amor, entendimento e aceitação nos seus relacionamentos e é justamente nesses encontros que nos deparamos com pessoas que viveram conosco experiências frustradas em vidas passadas.

Os Mestres ensinam que nos reencontramos pela dor ou pelo amor. E, às vezes, por essas duas coisas juntas: Amor e dor... e caberá a nós o aprendizado de como lidar com as situações e impasses que a relação apresentará.

Rosana e Alberto se conheceram na faculdade quando tiveram um breve relacionamento, e foram se encontrar novamente anos depois quando ambos foram prestar um serviço para uma grande empresa. A alegria do reencontro veio junto com as dificuldades, pois ele estava casado e a mulher grávida, quando a paixão por Rosana reacendeu. Foi no auge disso tudo que essa moça me procurou. Ela queria saber se era uma relação kármica.

Logo a primeira existência que apareceu na sessão de Vidas Passadas mostrou um triângulo amoroso onde ela era traída pelo marido. Não aceitando a situação, ela fez com que ele abandonasse a outra que estava grávida. Ele fez o que a esposa pediu, no entanto, ficou preso pelo remorso de não cuidar do filho.
Ambos envelheceram juntos. mas sem alegria, porque Rosana naquela vida não conseguiu perdoar o marido.

Terminada a sessão mediúnica, ela, em lágrimas, disse que havia se separado do primeiro marido justamente por conta de uma traição que não aceitou, e somente depois me contou do seu “caso”...
Essa moça sofria demais porque queria ficar com o antigo namorado, mas não se permitia por ele estar casado e ainda mais por conta da esposa grávida. Grossas lágrimas corriam na sua face.
“Estou bebendo do veneno que mais abominei. Estou tendo exatamente a atitude que mais condenei. O que posso fazer? ”Perguntou ela, olhando para o infinito, sem esperar uma resposta.

“Amiga, acho que em primeiro lugar, perdoar-se e perdoar todas as pessoas envolvidas, porque o perdão alivia as questões kármicas. Depois deixe a história tomar um rumo e veja realmente o que vocês sentem um pelo outro. Numa história com tantas pessoas envolvidas e sentimentos fortes não existe uma resposta definitiva e rápida. Não tem como tirar um sentimento do coração. Apesar da dor, é preciso ter paciência”. Disse, tentando aliviar a pressão que Rosana sentia.

Claro que era uma questão kármica e que eles estavam se reencontrando para tentar novamente organizar as coisas de uma forma positiva e, é claro, que Rosana estava sentindo na pele o grande ensinamento espiritual que é não julgar.

Muitas vezes dizemos sem medo de errar que dessa água não beberemos, porém, num mundo cheio de oportunidades de aprendizado onde nossa alma encarna para evoluir sobre suas crenças limitantes, ouso dizer que é difícil se colocar fora do jogo.
Em situações kármicas, o mais importante é descobrir a forma de amar, de tornar leve o que é muito difícil e tentar tirar um pouco o foco do sofrimento tentando perceber as causas de entrar numa situação cheia de conflitos. Foi o que fiz com Rosana nas sessões seguintes. Mergulhamos em situações da sua infância, percebemos que havia em seu coração o sentimento de abandono, a mágoa da rejeição e relacionamentos que, até então, ela havia mantido na superfície com medo de enfrentar a dor. Rosana, com certeza, precisava se aprofundar na terapia para tratar outras arestas e se fortalecer, pois somente amando a nós mesmos e nos perdoando é que afrouxamos os nós do karma e para isso a consciência espiritual tem um papel fundamental.

Assim, amigo leitor, se você atravessa uma fase difícil, não perca a esperança e não aposte todas as suas fichas no outro. Dê um tempo para as coisas se esclarecerem e faça a sua parte e invista em você. Tente se conhecer um pouco mais, cuidar da sua vida espiritual e de buscar uma compreensão maior para seus desafios. Boa sorte!
Confira os ensinamentos e meditações curativas que Maria Silvia ensina participando de um dos seus grupos.
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Texto revisado por: Cris

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Conteúdo desenvolvido por: Maria Silvia Orlovas   
Maria Silvia Orlovas é uma forte sensitiva que possui um dom muito especial de ver as vidas passadas das pessoas à sua volta e receber orientações dos seus mentores.
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