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É possível criar um aroma?

Atualizado dia 4/5/2009 5:28:49 PM em Autoconhecimento
por Valeria Trigueiro


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Costumamos dizer que os perfumistas “criam” perfumes maravilhosos. Eu mesma digo que “criei” a marca olfativa de determinado lugar, que o perfume que estou usando foi criação minha. Pensando bem, que arrogância! Mas me desculpo, foi apenas ignorância mesmo. Bem, me tratarei melhor: fui desatenta.

Entretanto, o que ocorre não é bem assim. Basta prestarmos atenção e repararmos que a própria planta, a responsável por tudo, a princípio, também não os cria. Ela é uma agente criadora do perfume. Como um compositor une as notas e um poeta combina as palavras, a planta também é uma compositora da Natureza. Ela compõe um aroma através da transformação de moléculas, da união de átomos que encontra na terra e no ar, se utilizando da energia solar à disposição.

É interessante notar que a Natureza tem todos os elementos trabalhando pela Vida em perfeita sintonia, e ainda, sem a interferência humana. O aroma que ela produz, entretanto, não depende apenas dessa união. Os nutrientes do solo, a qualidade do ar, a incidência de chuva no solo, tudo isso irá contribuir na composição do perfume da planta.

Nós, seres humanos, somos os agentes da Natureza que apenas contribuímos com a colheita, estudamos os horários mais apropriados para fazê-lo, cuidamos da separação das partes da planta que serão enviadas ao processo de destilação para retirada dos óleos essenciais, até chegarem às nossas mãos as flores, folhas, frutas e sementes em forma líquida, já envasadas.

A partir daí valemo-nos de estudos e pesquisas para sabermos as melhores combinações não só em termos das propriedades físicas, bem como dos aromas que se complementam, para no final das contas resolvermos com nossa parte Natureza, ou seja, a intuição despertada pelo nosso sistema olfativo.

Assim sendo, no final das contas, ainda é Ela quem faz o trabalho. Bem, chegamos ao ponto de preparação de um perfume. Mais uma vez, juntamos conhecimento agregado, técnica desenvolvida e o mais importante: assumimos nossa parte primordial – a Natureza - pois é com ela que vamos trabalhar para a “criação” de um perfume. Colocamos nosso nariz para trabalhar.

Com a percepção de um aroma, uma vez que lhe seja agradável (ou seja da escolha do cliente) o perfumista irá separá-lo e pegar um outro que o complemente. Como saber? Deixando tudo aquilo que falamos acima,  técnica e conhecimento, de lado ele irá perceber o aroma que irá melhor combinar. Um bom exemplo disso: para um aroma doce ficar mais equilibrado, o que seria necessário?

Quem respondeu um cheiro mais salgado acertou. Porém, em parte, já que não necessariamente salgado, pois irá variar de acordo com a pessoa que irá usá-lo. Pode ocorrer que a personalidade do futuro usuário do perfume requeira um complemento de especiaria.

Falamos personalidade pelo simples fato de que esta é um conjunto de significados para um indivíduo. E da mesma forma que um escritor combina as palavras adequadas para seu leitor, o perfumista usará uma linguagem especial para seu cliente. Cada aroma carrega em si um significado, assim como cada indivíduo. Dito isto, já dá para se ter uma idéia de que cada pessoa irá perceber um aroma de forma diferente.

Até aqui tudo certo. Chegamos ao ponto de termos o perfume pronto e o cliente satisfeito. Tanto assim que ele animadamente coloca uma gota de seu aroma em quem está ao seu lado, digamos, um amigo. A pessoa que havia amado o perfume na pele de seu parceiro torce o nariz e não suporta aquele cheiro em si. O que teria acontecido?

Temos aqui duas hipóteses: a primeira, que seria aquela que falamos sobre significados pessoais, está descartada já que essa segunda pessoa gostou do perfume na pele de seu amigo. A segunda hipótese é certeira: sistema endócrino. Exatamente! A combinação de hormônios secretados por um organismo em reação com os óleos essenciais – que entram na corrente sanguínea – não deu certo.

Como cada organismo também é único, irá reagir de forma diferente ao perfume. Não necessariamente irá acontecer da pessoa não gostar, porém iremos encontrar diferenças olfativas de pessoa para pessoa, bem como o tempo que o perfume se fixará na pele de cada um. Entram nesse “pacote”: oleosidade da pele, temperamento, humor no momento e até o tipo de alimentação. É por isso que cada pessoa deveria usar um perfume que ajudasse a complementar seus sistemas, em sintonia com a personalidade de cada indivíduo.

Quer saber seu perfume ideal? Em breve disponibilizarei no site um teste para vocês terem uma idéia de que tipo de perfume lhes cairia bem. Venho avisar tão logo o site seja atualizado.

Boa semana a todos.

Nota: O site já está atualizado. Veja "Todos Nós Somos Alquimistas" e visite o site abaixo!


www.valeriatrigueiro.com.br


Texto revisado por Cris


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