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ESCOLHAS

Atualizado dia 5/6/2006 11:27:46 AM em Autoconhecimento
por Verônica Dutenkefer


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Recordo-me de quando recebi a explicação de que o bebê quando nasce, chora, não pelo tapa que o médico lhe dá, mas sim porque seu pulmão dói muito na primeira respiração. E fico me perguntando quantos e quantos nascimentos nós temos tido ao longo de uma vida? E quantas dores nos ensinam a respirar???

Num momento de grande dor nos sentimos irremediavelmente sós. Pois a dor é muito individual e única. E há momentos em que sentimos uma ferida enorme se abrindo dentro de nossa alma, rasgando... sangrando... E são tantas feridas! O que costumamos fazer diante de uma ferida tão dolorosa? Lembro-me de que quando a ferida física é muito grande e alguém que vai curá-la nos pede para vê-la, a gente mostra, mas recua um pouco antes do outro poder vê-la.

E de diferentes formas recuamos de nossas feridas emocionais também. A única coisa que queremos fazer é: ESQUECER. Esquecer da dor. Esquecer da pessoa que julgamos ter nos ferido. Esquecer da situação. Esquecer do passado. Esquecer de si mesmo... Mas o que realmente esquecemos é que foi justamente esta dor, esta pessoa, esta situação que ajudou a nos tornarmos quem somos. É no passado que grande parte de nossa história está escrita. E se nós não gostamos do que está escrito, não é “apagando” esta história que nos fará sermos pessoas diferentes. Quando lermos, demoradamente e atentamente esta história, é que realmente iremos aprender o que queremos transformar em nossas vidas. Percebendo o quanto deste passado está presente hoje em nossas vidas.

Muitas vezes é justamente a lembrança do que queremos esquecer que irá nos curar. Lendo as diferentes linhas de nosso passado, resgataremos inúmeras aprendizagens (boas e más) para realmente, mais conscientes, podermos escolher e criar. Escolhermos quais aprendizagens queremos utilizar para sermos mais felizes. Criarmos novas formas para aprender como trazer mais prazer e amor.

E o futuro? O futuro é esta linha que escrevo precisamente AGORA. É o que penso AGORA. É o que eu acredito AGORA. As feridas continuarão vindo, mas é justamente a forma como vou cura-las que fará toda a diferença. O fim desta história? Não há. E aí está o grande presente de Deus. A nossa eterna capacidade de criar e aprender. A nossa real liberdade em escolher sempre! E a escolha será quase sempre esta: serei uma vítima ou serei um criador?

Verônica Dutenkefer
03/2003
Psicoterapeuta, hipnoterapeuta e especialista em terapias florais
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Texto revisado por Cris

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