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Eu estou ficando louco?

Atualizado dia 10/14/2007 6:46:55 PM em Autoconhecimento
por Flávio Bastos


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Muitos de nós, perdidos na visão materialista da vida, não percebemos os níveis dimensionais da consciência humana que coexistem paralelamente com o "aqui, agora" da nossa existência. É o condicionamento a valores aos quais fomos influenciados por uma cultura ocidental que privilegia o consumismo e o imediatismo do existir.

E essa verdadeira convenção de valores materialistas que significa a programação mental que nos influenciará para o resto de nossas vidas, representa um potencial mínimo da capacidade de expansão da nossa consciência, uma vez que limita-nos e nos aprisiona ao nível de visão básica da evolução consciencial.

No entanto, as opções religiosas de fé raciocinada, as terapias de vidas passadas e as muitas opções de expansão da consciência através da meditação ou de novas técnicas expansionistas, introduzidas e aperfeiçoadas a partir do século XX, trazem-nos uma visão que transcende aos valores meramente materialistas da existência humana.

A evolução das ciências, principalmente da física, química e da astronomia, chegam a um patamar que é impossível deixar de admitir que não estamos sós no universo. A visão do uno, ou seja, que a vida não passa de um elo no harmonioso e magnífico conjunto da obra do Criador, cada vez mais ganha expressão no cenário mundial, vindo a influenciar as novas gerações de humanos.

Reporto-me a um e-mail recebido de um jovem leitor, para exemplificar o quanto os valores materialistas limitam a nossa visão e impedem que deixemos fluir a nossa natureza bio-psico-físico-espiritual: "... Eu nunca acreditei nessas coisas, prá mim era só bobagem, mas de uns tempos para cá eu mudei para uma casa. Começou, desde então, a acontecer umas coisas estranhas, tipo enquanto eu durmo escuto alguém susurrar no meu ouvido o meu nome... e prá falar que é sonho, não é porque acontece comigo acordado. Eu vejo sombra que não é minha quando estou só... e olha que eu tenho 20 anos, não sou criança prá ficar imaginando essas coisas... ou eu tô ficando louco, ou eu não sei até onde isso vai né? O padre da minha cidade falou prá eu rezar, não é que aconteceu quando eu estava rezando..."

Tenho recebido, ultimamente, vários e-mails do gênero descrito acima e, invariavelmente, nas respostas, procuro passar a minha visão adquirida como estudioso da espiritualidade, como trabalhador espírita e também como terapeuta interdimensional, percepção diferenciada do ser humano que adquire-se com a decorrente reprogramação de valores que, necessariamente, passa pela melhoria do nível de autoconhecimento

Somos o que acreditamos... ou o resultado de nossas crenças. Por esse motivo, a resposta do e-mail seguiu a tendência natural: "Meu amigo, o ideal seria que procurasses uma casa espírita kardecista. Lá, ao seres atendido, colocarias essas questões da mudança de casa e do fato de estares percebendo coisas estranhas acontecendo à tua volta. Tudo leva a indicar, meu amigo, que sejas portador de percepção extrasensorial (médium) e que precisas conhecer essa faculdade através do estudo e do desenvolvimento mediúnico (prática) para conseguires lidar com esse potencial e bem direcioná-lo para o resto da vida. Ser médium não é, absolutamente, ser doente. Todos nós temos mediunidade, porém, alguns tem mais e outros ainda mais. A mediunidade existe em nosso benefício e em benefício dos irmãos que precisam de ajuda".

Se esse amigo leitor desconfia da possibilidade de estar ficando louco, imaginem o que dizer de muitos médicos, psicólogos, professores e outros profissionais que recebem espíritos em reuniões mediúnicas?

Perceberam, caros leitores, o conflito de valores entre o materialismo e o espiritualismo, e o ponto de equilíbrio que precisamos encontrar em nós mesmos se pretendemos, aos poucos, modificar o nosso programado código de crenças?

O "ponto de equilíbrio" que precisamos encontrar chama-se direcionamento no sentido de adquirirmos experiências no âmbito de nossa natureza trancendental, e em posse desse conhecimento, atingirmos com segurança, uma nova percepção de si mesmo baseado num melhor nível de autoconscientização.

Contudo, sem que ocorra essa busca interior que leva-nos à luz do (auto)conhecimento, quantos continuarão desorientados, confusos pelo fato de estarem ainda sob forte influência cultural de valores materialistas?

"Força e serenidade".

1° Curso de formação em Psicoterapia Interdimensional e Terapia Regressiva.

Psicanalista Clínico e Interdimensional

Texto revisado por Cris

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Conteúdo desenvolvido por: Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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