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Eu sempre fui assim!

Atualizado dia 9/2/2007 10:00:07 PM em Autoconhecimento
por Flávio Bastos


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O padrão comportamental que nos acompanha há séculos, tende a dar continuidade à sua sina repetitiva: repetir-se no corpo de João, repetir-se no corpo de Maria. Porque, entre as tentações da carne, são muitos durante a vida que desviam-se das combinações realizadas na fase pré-reencarnatória do espírito.

Numa situação como essa que é a situação da grande maioria dos espíritos que retornam à Terra, o indivíduo sem perspectivas de mudança em si mesmo é, ao mesmo tempo, passado, presente e futuro, ou seja, é o que foi e o que continuará sendo por tempo indeterminado. Nada muda, nada se transforma e a sina da repetição se repete vida após vida, interminável...

Quantos de nós já pronunciaram essa frase padrão: "Eu sempre fui assim e não irei mudar!" Ela sintetiza o que na verdade sentimos por dentro, isto é, um sentimento que provavelmente acompanha-nos há muito tempo e do qual estamos, inconscientemente, fugindo para não termos que encará-lo de frente.

Jovem comerciário com filho de quatro anos e esposa igualmente jovem. Sente-se indiferente na presença da mulher e do filho que expressam de várias formas o amor por ele. Não sente, também, atração física (libido) pela esposa e procura em outras o que não encontra nela. No entanto, não deseja continuar assim, enganando a si mesmo e à família. Quer mudar, porque, intuitivamente sabe que precisa modificar o seu comportamento para melhor.

Na experiência regressiva ele se vê morando numa grande casa de madeira em zona rural. É um rico homem de negócios e tem esposa, uma filha e dois filhos pequenos. Seguidamente viaja a negócios e utiliza em seus deslocamentos uma carruagem com cocheiro. Sente-se (como sente-se atualmente) indiferente à família e, em suas viagens busca sentir em outras mulheres o que não sente com a esposa.

A vida passa nessa fazenda e, ele, tendo um romance secreto com a prima da esposa que veio morar com a família, vai levando a vida cada vez mais amargurado e insatisfeito até que a idade avança e ele sente-se sozinho naquele imenso casarão. Sua esposa, ao descobrir o seu relacionamento secreto com a prima, o abandonou indo morar com uma filha na cidade onde moram os seus outros dois filhos.

O tempo passa mais ainda e ele sente que já morreu, porém percebe que o seu espírito permanece solitário ali naquele lugar, preso à sintonia da materialidade gerada por ele próprio no decorrer de sucessivas vidas em que o seu padrão vibratório não fora modificado.

A experiência regressiva termina e o jovem, como se despertasse de um profundo sono, pisca uma, duas vezes. Passa as mãos sobre o rosto, soluça e sacode a cabeça como querendo dizer: "Que idiota eu venho sendo há tanto tempo!" Deixo ele recuperar-se, ir ao banheiro. Na volta alcanço-lhe um copo dágua e começamos a mini-sessão de psicoterapia como complemento da sessão regressiva.

Ele tivera uma experiência completa no sentido de obter a resposta do que procurava para iniciar o processo transformador em relação ao seu histórico padrão comportamental. A experiência mexera com ele. Estava impressionado e silencioso como que ainda tentando entender a impressionante similaridade entre aquela vida e a atual.

Algo acendeu, algo despertou no jovem pai e esposo. E esse "algo", tenho certeza, sintonizou lá na dimensão espiritual quando, antes de retornar à vida, ele fizera combinações no sentido de evitar o padrão comportamental que vinha repetindo há séculos.

E essa tendência repetitiva, invariavelmente, observamos tanto na esfera do espírito reencarnado, conforme o caso citado, quanto do espírito desencarnado através das sessões mediúnicas dos centros espíritas, pois na realidade da interdimensionalidade do ser, na verdade, o que muda é a sua sintonia ou o nível vibratório. E para modificarmos isso é fundamental que possamos agir em benefício de nós mesmos através da melhoria do nível de autoconhecimento. Caso contrário, tenderemos a repetir, indefinidamente, a expressão padrão: "Eu sempre fui assim e não irei mudar!"

Psicanalista Clínico e Interdimensional

Texto revisado por Cris

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Conteúdo desenvolvido por: Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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