Eu sempre quero ter um parceiro
Atualizado dia 1/12/2016 10:23:54 PM em Autoconhecimentopor Isha Judd
Estamos obcecados em encontrar amor: no casal, no parceiro, na meia-laranja; mas na maior parte das vezes, tudo fica nos fogos de artifício do amor romântico que somente são os hormônios mostrando atração e a cabeça montando uma peça teatral: desejos, aspirações, projeções mascarando o mero desejo. Depois, mais para a frente percebemos que somente era amor sexual (e ele tem seu lugar) mas o fogo vai ficando mais fraco, e mesmo se jogarmos madeira nele, as cinzas vão sair voando na brisa do desinteresse. Às vezes, somos como um barquinho que flutua num mar de hormônios, mas o que é que o coração diz quando é chamado para dar incondicionalmente? Geralmente não o ouvimos, mesmo quando falamos de corações quebrantados. A única coisa que quebra é a ideia de que se esperava que essa relação nos daria. Buscamos a satisfação de muitas maneiras e projetamos nosso filme, mas percebemos que a outra pessoa tinha um outro argumento para o seu próprio desempenho. É assim: procuramos o amor a si mesmo com sexo, mas nunca vamos encontrá-lo até que tenhamos ancorado no interior. A outra coisa jamais será aquilo que precisamos para nos satisfazer. A forma para se sentir completo é simplesmente se amando a si mesmo.
A união entre duas pessoas que amam incondicionalmente seria a mais alta expressão de união sexual. Ela teria muita nutrição. E é bonito crescer com o seu parceiro. Mas isto incorpora muitas outras coisas e não apenas o sexo. O amor é muito mais complexo e muito mais completo do que apenas sexo.
E se você me perguntar pelo simples sexo – procurando-o na internet ou tendo sexo com muitas pessoas nas boates e spas – e me perguntar se isso é amor, direi que não. Isso é um vício. É simplesmente outro jeito que a humanidade tem para se esquecer e encontrar um tipo de satisfação pra fora. Tem algo de errado nisso? Claro que não. Não tem nada de errado nisso. Se olharmos mais fundo percebemos que isso não nos satisfaz. E mais uma vez a chamada se torna mais forte: de volta para casa para nós mesmos.
Quando você perceber que está sendo difícil ser ou estar cem por cento numa situação ou com uma pessoa, que você começa empolgado mas depois perde interesse, lembre-se que é um lugar onde você não está amando e não está sendo total, mas a maior aventura e a maior relação é quando abraça isso completamente, pois em geral tentamos satisfazer ou encher esse espaço com alguma coisa externa: relacionamentos, projetos, as situações etc..
Eu me lembro quando comecei a experimentar consciência, todo o resto se tornou irrelevante. Tudo o que eu queria era mais consciência, mais consciência. Nada fora podia me dar completude. Essa foi a minha experiência. Até então eu já tinha feito tudo que queria.
Eu já tinha estado imersa em minhas paixões anteriores cem por cento, já as tinha esgotado, então, quando encontrei consciência foi a única coisa que eu quis. Tornei-me mais apaixonado sobre isso do que qualquer outra coisa, e eu sempre fui apaixonada por tudo que fiz, eu sempre soube exatamente o que queria fazer, eu dei um tudo cem por cento.
Algum dia você também vai querer saber quem é, apaixonar-se completa e incondicionalmente pela pessoa que sempre vai estar consigo: você mesma. E então quando se descobrir assim, terá melhores relações com outras pessoas, mas não por necessidade, senão puro amor incondicional, abundante e para sempre.
Até a próxima semana.
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Isha é mestra espiritual reconhecida internacionalmente como embaixadora da paz. Criou um Sistema para a expansão da consciência que permite a auto-cura do corpo, da mente e das emoções. Site oficial www.ishajudd.com E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |
