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Evoluir é desenvolver o livre-arbitrio para não sofrer influencias indesejadas do plano espiritual

Atualizado dia 10/28/2007 9:46:04 PM em Autoconhecimento
por Sonia Coana


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Vários casos

Não sou boa para escrever, mas tentarei passar o que converso com as pessoas.

Há um tempo atrás atendi uma paciente, por volta de 30 anos, com síndrome de pânico, que chegou acompanhada com uma amiga. Fiz seu histórico (anamenese) e iniciamos as regressões.

Em sua primeira regressão foi ao antigo Egito. Vivia, em seus 16 anos, com o pai que amava, vida simples, sem dificuldades até que é observada por um sacerdote do templo. Este manda raptá-la e a manda para sacrifício aos deuses. Ela morre transpassada por lâminas, no meio de muita gente, inclusive o rapaz de quem gostava e nada pode fazer.
Foram várias sessões, várias vidas passadas, seus sintomas de pânico atenuaram, ela já trabalhava e vinha só às sessões.

Neste período, ela desenvolveu a tentativa de machucar-se e suicídio; em sua casa haviam retirado tudo o que machucasse, facas, vidros. Chegou ao consultório com braço imobilizado e relatou: estava só em casa, comecei a ficar angustiada, queria chamar a atenção do rapaz, não sabia como, imaginei que se me machucasse, ele não teria como se negar a me socorrer; busquei muito até encontrar uma máquina de costura, dessas que o corpo pode ser levantado, levantei o máximo que pude para deixá-lo cair sobre o braço; isto foi relatado aos prantos, estava assustada e com medo de matar-se. Meditei no que fazer e fui intuída a fazer com que revivesse aquele momento, daí se segue:

A paciente já tinha familiaridade com o plano espiritual e seus mentores quando se viu na tentativa de se machucar. Viu três irmãos tenebrosos incentivando-a a fazer o gesto e, ao mesmo tempo, seu mentor energizando-a com a mão em sua testa, bloqueando o gesto; a paciente pode perceber então que não conseguira levantar tanto assim a máquina, mas sentiu, ao olhar os olhos dos três irmãos, crescer em si um ódio terrível. Eu tive que forçá-la a rezar junto comigo, pedindo aos mentores para levá-los, o que de fato aconteceu.

Tivemos outra sessão, relacionada com a vontade de morrer: quando a paciente chegou ao jardim, estava já no plano espiritual, encontrou seu parceiro de vidas passadas, acompanhado de seus mentores. Permitiram o encontro sem que se tocassem, ele havia se suicidado várias vezes e sua forma de amar era chamando-a para lá. Fizemos uma oração e pedi para que sua mãe o ajudasse; sua mãe veio, acolheu seu filho em seus braços, levando-o, adormecido para o tratamento. Depois disso, suas crises diminuíram muito.

Outro sentimento forte de ódio era o que nutria por sua mãe. Não conseguia dizer a palavra mãe e muito menos o seu nome. Na vida presente tinha motivos para tanto. Foi um trabalho profundo, até que se viu em vida passada, vivenciando personalidade sua e fazendo tudo o que abominava em sua mãe. Nesta regressão conseguiu aliviar todo o ódio.

Esta paciente foi muito gratificante. Em todas as suas sessões vivenciava também o período entre vidas, trazendo muito conhecimento das várias moradas no plano espiritual. Quero contar especialmente uma: Idade Média. É jovem ,bela e pelas regras sociais da época, é dada em casamento a um nobre que a ama. Ela o odeia por ter sido forçada. Tem uma vida normal no castelo, mas alimenta o ódio, compra ervas para envenená-lo. A situação se apresenta: será dado um jantar para convidados. Consegue pôr a infusão na bebida do marido que cai fulminado; neste momento se conscientiza que o ama, ensandece, sai correndo e se mata, enrolando seus longos cabelos em seu pescoço. Vai para o umbral onde vaga por um bom tempo; é acusada de assassina e suicida, até que pede ajuda, com sinceridade e é levada para tratamento; cada vez que recorda o ocorrido seus cabelos voltam a enrolar-se no pescoço. Já recuperada, pede para ver o marido. É levada ao castelo onde o marido ficou demenciado. Observo que este marido é o mesmo encontrado no jardim espiritual e encaminhado para tratamento.

Transcrevo agora palavras de paciente que atendi, sexo feminino, por volta de quarenta anos, que sofria de sinusite crônica desde os quinze, tomando remédios todos os dias. A partir dessa sessão a paciente conseguiu a cura: vi uma casa bem ampla na subida de um morro; meu mentor apontava com o dedo; eu sentia meu pescoço pesado, minha cabeça também, tristeza; comecei a ver a casa pegando fogo e meu mentor me orientou que eu teria que passar por aquilo; senti medo. Comecei a ver uns soldados atirando fogo na casa e, dentro dela, eu e minha família sentados em torno de uma mesa almoçando: meu pai na cabeceira da mesa, com dignidade e honra, era o que ele nos passava, minha mãe e vários irmãos; (éramos louros, pele clara, eu tinha quinze anos, meu pai era alto, loiro, gordo).

Meu pai zelava pelo orgulho em excesso, não permitiu que ninguém reagisse, a casa pegando fogo e todos sentados. Senti-me indignada porque ninguém reagia. Pude ver a fumaça invadindo a sala e eu não conseguia respirar, pude ver que morri asfixiada, antes do fogo pegar meu corpo. Pude ver também todos, menos meu pai, nos dando as mãos subindo para a luz, meu pai permaneceu em pé atrás da cadeira com sua falsa postura de dignidade e honra, que permitiu que toda família morresse, sem ceder. Meu mentor explicou que ele era prefeito naquela cidade e não tinha nenhuma compaixão para com as pessoas, por isso esse desenlace, explicando ainda que dignidade e honra não fazem parte do orgulho. Conclusão, a minha sinusite é conseqüência da asfixia, pude sentir o ardume forte na raiz do nariz, tão forte que não podia respirar, igual às crises de sinusite.

Muita luz e alegria a todos.Fones para contato 11 5522 1694 e 9241 0077, atendo nas imediações do aer. Congonhas

Sonia

Texto revisado por Cris

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