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Exigências no amor...

Atualizado dia 11/22/2007 12:38:39 PM em Autoconhecimento
por Maria Silvia Orlovas


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Recentemente conversando com algumas amigas sobre amor e relacionamentos, entramos num terreno complicado para a maioria das mulheres que desejam encontrar um parceiro: as exigências...
Parece que quanto mais maduras, mais exigentes ficamos... O que é natural, porque se passamos pelas experiências que a vida nos coloca, aprendendo a discernir o que é bom ou ruim, também traçamos um perfil de pessoas com as quais encontramos facilidades em nos relacionar, da mesma forma que também descobrimos o que não vale a pena viver por amor.

Creio que não se pode fechar muito o cerco das exigências pois podemos acabar agindo como muitas mulheres mais experientes que escolhem tanto que acabam ficando sozinhas.
Claro que a maturidade traz uma série de benefícios, pois aprendemos muito com as intempéries do destino e se seguirmos esse caminho com luz no coração vamos também amansar nossa personalidade, o que é muito importante.
Como dizem os Mestres, o aprendizado é constante e não devemos fechar o coração com o sofrimento que desponta quando a vida não acontece segundo nossos planos.

Em meus atendimentos, recebo muitas pessoas que desejam abrir seus caminhos. Acho isso muito bacana, porém, mesmo com esse objetivo nem sempre têm coragem de sair do lugar que se encontram, pois mudar não é fácil.
Às vezes queremos limpar, abrir a vida para novas oportunidades, mas a insegurança é grande demais.
Vejo mulheres que desejam muito encontrar um novo amor, mas se fecham querendo neste parceiro também encontrar um provedor, alguém que possa encarar as despesas do dia a dia além, é claro, das cobranças em satisfazer suas pendências emocionais. Será que essas moças estão erradas? Ou estão repetindo um padrão herdado de nossas ancestrais?
Sim, porque há muitas gerações as mulheres assumiram a condição de receber proteção, atenção e, dentro destas supostas regras do jogo, teriam que fazer a sua parte se mantendo submissas e fiéis aos desejos de seus provedores.
Claro que nem sempre era assim que a vida se apresentava e os cuidados recebidos nem eram nenhuma maravilha, mas é o que está registrado no inconsciente coletivo. Mulheres certinhas, bonitinhas e frágeis sendo providas por um homem forte e poderoso e, em alguns casos, carrasco....

Porém, hoje, é isso que esperamos de nossos parceiros? É o preço da submissão ou da anulação da personalidade o que desejamos pagar? Tencionamos ser frágeis, subordinadas à vontade do outro?
Pretendemos ser fiéis às expectativas externas para a nossa vida ou queremos mergulhar em nossos mundos pessoais para descobrir o que de fato acreditamos?
Teremos coragem de assumir nossa individualidade?
Se encararmos tudo isso como um jogo em que os papéis evoluem, alteram-se, expandem-se para uma libertação, acho que seria natural aceitar mudanças e entender que estas devem acontecer em tudo na nossa vida. E não andar para trás apenas construindo novas máscaras com medo do destino, dizendo que hoje somos independentes e que não precisamos de ninguém.
Neste raciocínio, acho que seria natural abrir a mente para novas escolhas, tanto pessoais como para nossas associações. Afinal, se somos diferentes de nossas avós também nossos relacionamentos devem ser diferentes.

Claro que antigos valores como amor e respeito não precisam se adaptar à modernidade porque são eternos. Mas o que existe de verdadeiro nos valores que assumimos e o que são medos recobertos de necessidades tidas como reais?

Vou exemplificar com o caso de Sonia. Separada há dez anos, queria um novo relacionamento, mas não conseguia acreditar no amor novamente. Veio me procurar para saber se um antigo namorado que reapareceu em sua vida era alguém do passado.
Expliquei que sempre que encontramos pessoas que nos causam impressões intensas podemos acreditar nos sentimentos, porém isso não quer dizer que o reencontro será uma maravilha. Afinal, sempre as pessoas têm oportunidade de fazer novas escolhas e assumir suas crenças. Pode ser que essa pessoa esteja diferente, melhor ou pior. Apenas com a oportunidade oferecida pela convivência é que se poderia constatar.

Na sessão de vidas passadas, apareceu uma história bem interessante onde sendo uma mulher nobre conheceu esse moço num trabalho de arte que ele foi executar em sua casa. Ele era artista e ambos se apaixonaram enquanto ele construía uma capela encomendada pelo marido dela. Mesmo com medo das conseqüências da traição ela se entregou ao amor, porém não teve coragem de fugir com ele e largar sua vida luxuosa.
Impressionada, ela disse que nesta vida já havia rejeitado o rapaz para se casar com o ex-marido porque os pais dela achavam que ele não tinha condições financeiras de sustentá-la.
“E agora o que você pensa disso tudo?” Perguntei.
“Não sei muito bem o que pensar, mas sinto uma forte atração por ele”, respondeu a moça ainda confusa.

Não podia garantir para minha cliente que ela seria feliz ao lado daquele moço, mas sugeri que ela olhasse sua vida, pois, afinal, vivendo dez anos sozinha, cuidando dos filhos, trabalhando e enfrentando tantas situações ela não precisava de um provedor...
Entendo que nem sempre o amor vem pronto porque as pessoas não são perfeitas e as condições da vida muito menos. As coisas são o que são. As pessoas mostram bondade e amor dentro de suas possibilidades.
Acho que você concorda que muitas vezes mostramos um lado ruim da nossa personalidade porque parece que a vida nos convida para uma briga e aceitamos o convite.
Assim, investir no amor vale à pena mesmo quando ele não vem vestido de príncipe montado num cavalo branco.
Saber mais da nossa individualidade e nos respeitar não deve ser uma restrição para o amor, mas um requisito importante a ser respeitado, pois sabendo mais de nós mesmos nos possibilita aprender melhor sobre o outro.

Abrir a consciência não é apenas uma forma de pensar diferente que se coloca em nossa vida, é toda uma mudança na maneira de viver. Esse movimento exige além de um trabalho mental uma mudança de vibração que é o que a Maria Silvia ensina em seus grupos. Venha conhecer o seu Grupo de Meditação que acontece todas as quartas feiras às 20:30hs.

Texto revisado por: Cris

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Conteúdo desenvolvido por: Maria Silvia Orlovas   
Maria Silvia Orlovas é uma forte sensitiva que possui um dom muito especial de ver as vidas passadas das pessoas à sua volta e receber orientações dos seus mentores.
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