Fake until you make it

Fake until you make it
Facebook   E-mail   Whatsapp

Autor Paulo Tavarez

Assunto Psicologia
Atualizado em 11/14/2025 12:20:02 AM


Em várias tradições (budismo, taoismo, hermetismo), há a ideia de que o desejo intenso cria resistência.

Quando você quer algo com muita força, você está, ao mesmo tempo, confirmando a ausência daquilo. O universo (ou sua psique) responde à vibração dominante — e se a vibração é de “falta”, a falta se perpetua. Quando você solta, desapega, você passa a vibrar em “presença” e confiança”, e o fluxo natural das coisas retorna.

Por isso os mestres dizem: “Deseja, mas não te prenda ao desejo”. No momento em que você soltar o arco, a flexa encontrará o alvo desejado.

Quando você desejar algo, imagine-se possuidor daquilo. Fake until you make it (finja até conseguir)!

Finja até conseguir” significa: comporte-se como se já fosse a pessoa que deseja ser, até que isso se torne real.
Por exemplo:
  • Você quer ter confiança? Aja como alguém confiante — mesmo que ainda sinta medo.
     
  • Quer ser disciplinado? Comporte-se como alguém que é — mesmo que no início pareça artificial.
     
A psicologia chama isso de autoindução comportamental: o comportamento pode mudar o sentimento. Ou seja, agir vem antes de sentir.
Há respaldo científico nisso. A teoria da cognição incorporada mostra que a mente é moldada pelo corpo e pela ação.
  • Postura corporal pode influenciar autopercepção (quem sorri tende a se sentir levemente mais feliz).
     
  • Assumir papéis pode ativar padrões mentais associados a eles.
     
Ou seja, o “fingimento” aqui não é mentira — é ensaio comportamental para criar novas conexões neurais.

O problema começa quando o “fake” vira literal: uma personagem disfarçada para impressionar ou esconder fragilidade. Aí surge dissonância: o “eu externo” não conversa com o “eu interno”. Isso gera:
  • Cansaço emocional
     
  • Sensação de impostor
     
  • Perda de autenticidade
     
Então o segredo é não “fingir ser outro”, e sim agir como quem você quer se tornar, mas sem trair o que você sente.
É como ensaiar um papel até que ele se torne natural, não um disfarce.
Quando o comportamento começa a gerar resultados reais, a mente se ajusta: o “fake” vira “make”. A confiança deixa de ser imitação e passa a ser competência adquirida. É o mesmo processo de qualquer aprendizado — primeiro é encenação, depois é natureza. “Fake it till you make it” funciona quando é usado como prática, não como máscara. Funciona como uma ferramenta de crescimento — não como fuga da própria verdade.

Texto Revisado

estamos online   Facebook   E-mail   Whatsapp

Autor Paulo Tavarez   
Conheça meu artigos: Terapeuta Holístico, Palestrante, Instrutor de Yoga, Pesquisador, escritor, nada disso me define. Eu sou o que Eu sou! Whatsapp (para mensagens): 11-94074-1972
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

Saiba mais sobre você!
Descubra sobre Psicologia clicando aqui.
Gostou?    Sim    Não   

starstarstarstarstar Avaliação: 5 | Votos: 1


Deixe seus comentários:

Veja também


© Copyright - Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução dos textos aqui contidos sem a prévia autorização dos autores.




Energias para hoje




publicidade






Receba o SomosTodosUM
em primeira mão!
Cadastre-se grátis para receber toda semana nosso boletim de Autoconhecimento.


Siga-nos:
Youtube     Instagram     Facebook     x     tiktok

Siga-nos:
Youtube     Instagram     Facebook     x     tiktok

 


  Menu
Somos Todos UM - Home