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FLORES DE PLÁSTICO

Atualizado dia 5/1/2006 12:01:09 PM em Autoconhecimento
por Christina Nunes


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"(...)O colapso fragoroso desta civilização acontecerá quando afinal as nações, enceguecidas pela loucura do consumo, se derem conta de que, em qualquer tempo, é impraticável tornar criaturas vivas em seres de plástico, esgotando-se-lhes o sentido da vida num esforço vão de destituí-las daquilo que as distingüe no avanço inexorável da evolução: dos seus sentimentos(...)" Hamariel

"Flores de plástico. Funcionais, belas, estéticas...mas flores de plástico. Destituídas do sopro divino da vida.

Reproduzem-se, hoje, por todos os lados, tomadas a conta de coisa útil e premente: nas modas do dia; nos sorrisos de fachada; no traquejo social que visa, obcecante, o mero alcance de metas financeiras; nos elos estabelecidos em função de interesses; nos vícios alienantes; na hipnose do consumo, produtora de futilidades fantasiadas de necessidades indispensáveis...

Flores de plástico que, desesperadamente, vestem sua conduta com casacos de pedra, portadores apenas da numeração exclusiva da funcionalidade fria. Flores de plástico, exibidoras do imperativo único do ter e do ser mais que os outros - porque assim funciona, por sua vez, o padrão do reconhecimento e do respeito alheio; quem não tem tanto e não aparenta ser tanto resvala para o desfiladeiro à margem dos falsos valores, necessários à sobrevivência na selva nutrida pelo alimento monetário. Flores de plástico, que não sorriem, coloridas, para os que se doem da ausência do perfume vital; exibidoras dos seus atrativos artificiais apenas aos que se orientam pelas cores vívidas do momento que passa, enganoso, porém letal. Flores de plástico, que ignoram o desfecho inevitável da passagem do tempo: seu mergulho irrefreável nas tonalidades desbotadas, decrépitas, sem mais atrativos nem funcionalidade, tão logo se esgote - e para sempre - a sua vitalidade falsa, e a morte se imponha sobre o seu corpo escravo dos deuses valorizadores da hipnose da mísera bolha de sabão.

Flores de plástico num mundo perdido, metido numa guerra dramática contra a supremacia da Vida sobre os moldes mesquinhos que querem, a pulso, outorgar os defensores das glórias estioladas do minuto todo individual.

Quão pretensa utopia de poder, fracassada na nascente! Mesmo neste orbe perdido no Cosmos, regido pela Vida Maior, e destinado, desde os seus primórdios, aos Impérios Gloriosos das Leis Divinas - e não aos caprichos efêmeros da miríade de egos cuja duração de vida, no Universo, é a mesma do micróbio obscuro no seio da Terra!

A Terra - o Corpo do Ser Planetário que vem enviando mensagens do despertar definitivo, captadas num crescendo pelos que se aliam, vitoriosos, ao seu Hálito Vital, para sustentar o domínio progressivo das luzes da Consciência neste recanto perdido do Universo...

São estas luzes, residentes em cada ser e coisa que, em despertas, asseguram a vitória conjunta e simultânea do que é vivo, nutrido por cores verdadeiras, e pela magnificência do sentimento do Amor como a liga mestra da Existência, e de tudo que os dignifica como Seus filhos, e como seres cósmicos!

A Terra, no seu grito imperioso de - "Basta! A tudo que é estranho ao funcionamento correto e saudável da Vida, dentro e fora do meu corpo!..."

E sob a autoridade irresistível deste brado em prol da Vida é que ruem as flores de plástico, criadas na estufa de civilizações alimentadas pela falsidade insidiosa do ilusório poder da matéria sobre as realidades supremas do Ser...

Nos evos vindos, quando as Civilizações da Luz dominarem as paisagens terrestres de uma dimensão mais evolvida, viventes daqueles tempos contarão as histórias de um passado mergulhado nas brumas incertas do real e do legendário, narrando as lutas entre as forças contraditórias da Verdade e da Ilusão em épocas onde presságios esparsos no turbilhão dos acontecimentos alertaram a muitos, guiando-os rumo à vitória final."

Kelfro

"No dia em que o último peixe morrer nos Oceanos, o homem, enfim, entenderá que dinheiro não se come".
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Com amor,

Lucilla
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Texto revisado por Cris

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Conteúdo desenvolvido por: Christina Nunes   
Chris Mohammed (Christina Nunes) é escritora com doze romances espiritualistas publicados. Identificada de longa data com o Sufismo, abraçou o Islam, e hoje escreve em livre criação, sem o que define com humor como as tornozeleiras eletrônicas dos compromissos da carreira de uma escritora profissional. Também é musicista nas horas vagas.
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