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Fobia de sangue e violência

Atualizado dia 5/28/2006 8:22:23 AM em Autoconhecimento
por Flávio Bastos


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Neusa, desde criança, possuia um histórico de sentir-se desconfortável ao visualizar, seja na vida real ou em filmes, cenas de sangue e de violência. À medida que foi crescendo o problema começou, gradativamente, a agravar-se. Neusa já não sentia apenas um mal estar, mas um medo desproporcional e intenso.

Na fase adulta o desconforto foi aumentando de intensidade até chegar ao ponto de desmaiar ao presenciar tais cenas. Tentara, durante mais ou menos um ano, ajuda através da terapia mas, o problema apenas amenizara.

Durante a fase de investigação do seu inconsciente relacionada à vida atual Neusa não apresentava, além dos sintomas relacionados a situações que envolvessem sangue e violência, nenhum outro sintoma que pudesse estar diretamente associado à sua queixa principal. Tivera uma infância normal de uma menina do interior. Seu pai era agro-pecuarista, sua mãe, professora. Sua infância fora saudável no sentido do relacionamento inter-familiar e tivera a companhia de muitos primos e amigos durante as atividades lúdicas daquela fase de vida. Tinha a imagem dos pais como pessoas equilibradas e a certeza de ter vivido uma infância normal e feliz.

Simplesmente não havia, sob a ótica psicanalítica, nenhuma relação entre os seus sintomas e experiências da sua infância que pudesse ter provocado um trauma que evoluísse à fobia. A memória de Neusa não conseguia resgatar do seu passado, nenhum fato ou situação que estivesse associado ao seu intenso e histórico desconforto.

Resolvemos, então, encaminhar o tratamento para a regressão de memória. Na experiência regressiva Neusa acessou a cena de que precisava, mas que jamais conseguiria através da memória cerebral. Foi através da memória extra-cerebral ou periespiritual que ela sintonizou uma vivência do passado em que ficara, traumaticamente, marcada até os dias atuais em forma de sintomas e de sofrimento: era uma época antiga, pelas roupas que trajava. Via-se em situação de desespero ao conduzir uma criança pequena nos braços e tentar escapar de uma multidão de pessoas que a perseguia. Sentia, como se estivesse realmente naquela cena do passado, as pessoas aproximarem-se cada vez mais, até que cai e percebe que começa a ser espancada juntamente com a criança.

A cena, neste exato momento da narrativa de Neusa, congela. Ela dá um grito e começa a sentir tudo que normalmente sentia na vida atual: os sintomas da fobia! Aos poucos, porém, começa a acalmar-se e a demonstrar que estivesse refletindo a respeito da experiência. Neusa tinha acessado, através de uma revivência de memória extra-cerebral, a origem do foco do seu problema atual.

Embora algumas experiências regressivas possam parecer intensas no sentido da sua dramaticidade, elas são, sob o ponto de vista terapêutico, fundamentais porque resgatam a verdade histórica da patologia do paciente. Após este valioso "material regressivo" ter sido devidamente trabalhado pelo método da psicanálise de orientação reencarnacionista, percebeu-se na paciente a clara sensação dela ter acabado de "matar a charada" mais importante de sua vida, tal o nível de informações e de conscientização que a experiência de regressão consegue propiciar à pessoa portadora de psicopatologia.

Passadas três semanas da regressão Neusa já vem sentindo-se bem melhor. Cenas de violência no noticiário da televisão já não a chocam da forma como a chocavam. Tem, inclusive, se arriscado a assistir alguns filmes de que, conforme as cenas antes descritas, costumava fugir da sala aos prantos.

O caso apresentado mostra-nos mais uma vez que por trás de uma fobia tem sempre um processo histórico que, invariavelmente, inicia numa situação ou fato dramático desta ou de outra vida que tenha gerado um trauma. Este trauma, por sua vez e com o passar do tempo, gera um transtorno neurótico que exterioriza-se ou manifesta-se pela sua sintomatologia específica.

Neusa, graças a Deus - conforme ela mesmo diz - está bem próxima da cura. À medida que dentro de si a verdade foi revelada, um gigantesco passo foi dado neste sentido. O resto é com ela mesma.

Psicanalista Clínico e Reencarnacionista.
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Texto revisado por: Cris


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Conteúdo desenvolvido por: Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
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