INTELIGÊNCIA CONJUGAL ll - Um relacionamento feliz
Atualizado dia 11/25/2008 10:42:58 PM em Corpo e Mentepor CARLOS MARTINS (NÚCLEO UNIVERSO DE TERAPIAS)
O começo de um relacionamento é fator fundamental para se construir um casamento feliz. O critério da escolha nem sempre é levado muito a sério, fatores sensoriais acabam sendo colocados em primeiro plano, e os quesitos ligados a personalidade acabam por ficar em segunda estância. É indispensável lembrar que se não existir um bom grau de compatibilidade, o relacionamento fatalmente não terá um final feliz. A paixão tão exaltada nas poesias e canções, muitas vezes é confundida com amor e é uma das grandes responsáveis pelas frustrações e fracassos.
Uma pessoa apaixonada fica totalmente míope a realidade, não vendo o lado negativo do parceiro e muitas vezes não ouvindo nem mesmo a própria consciência. Com o passar do tempo, o relacionamento vai tomando seu caminho, a paixão vai cedendo espaço a razão e finalmente tendo de encarar a triste realidade de uma escolha mal feita.
A forma egoística de se conduzir a vida tem se tornado barreiras intransponíveis para muitos casais, embora cada um tenha como objetivo ser feliz, existe uma grade dificuldade em conseguir se despir do orgulho e buscar de forma racional a solução para as divergências. A neurociência explica estes fatos como fatores ligados ao cérebro emocional, armazenados durante a formação ou a construção da personalidade, onde o irracional toma a frente das decisões e conduz a ação de bloqueio da consciência, levando à uma sensação de medo que se transforma em resistência em ceder, diante da possibilidade da perda de poder.
Para se conduzir um relacionamento é indispensável que ambos estejam imbuídos dos mesmos objetivos, respeitando-se a ótica que cada um possa ter em relação a forma de ver a vida, empenhando-se cada vez mais na aceitação e na busca da compreensão mútua. Investir na felicidade do companheiro é investir na própria felicidade. O autocontrole e a ação consciente são sempre grandes aliados em momentos de resolução de problemas, ao passo que ações impulsivas em momentos de forte pressão emocional, afastam a capacidade de ação do raciocínio lógico e permite que o cérebro emocional anule o cérebro pensante levando à ações desastrosas.
Por isso nunca se deve resolver problemas em momentos de descontrole emocional. Espere a tempestade passar, retome as rédeas das suas emoções e o resultado com certeza, será positivo. Mas vale lembrar: isso só vai acontecer se ambos estiverem empenhados na solução do problema.
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