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Jornadas Múltiplas

Atualizado dia 6/3/2020 7:54:18 PM em Autoconhecimento
por Ana Carolina Reis (Aurora)


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É trabalho, é limpar a casa, é divulgar nas redes sociais, é responder Whatsapp, é responder e-mail, é dar banho na filha, trocar, dar comida, brincar, é ir arrumar o espaço novo, é lavar roupa, passar, lavar louça, cozinhar, é estudar, é dar aula, é corrigir lição, é ter o mínimo de lazer, é manter as práticas espirituais, enfim, é uma lista sem fim!
Pensei hoje em todas as coisas que "tenho que fazer" e tornam o dia tão pesado, obrigações e responsabilidades que uma vida adulta exige e não há como fugir. Como tornar esses dias mais leves em meio a tantas cobranças (internas e externas)? 
Às vezes, dá vontade só de ficar na concha, no casulo, quieta, vendo TV, lendo, meditando, em um mundo paralelo, sei lá...
Acordo já trocando fralda, lavo o rosto com uma pituquinha nas minhas pernas, (tudo isso é uma benção de alegria, mas é também muito cansativo)...
Há um pai que faz tudo acima (do seu jeito, com os seus afazeres), como eu relatei: trabalha, cozinha, cuida da filha... Não há uma competição de quem faz mais, ou brigas de gênero ou nada do gênero! É a vida real que nos consome e faz o tempo girar tão rápido que quando eu vejo já é quase meia-noite e eu não fiz quase nada para "mim"...
Para manter o mínimo de tempo para mim, durante a semana, tenho essas horas da madrugada para esse "ficar à toa", esse "não fazer nada", que às vezes faço tanta coisa que nem chega a ser um descanso!
Esse texto não tem nenhuma intenção ou pretensão de ser uma reclamação, nem um desabafo, apenas uma visão (observação) da vida real, cotidiana, de como vamos vivendo e sendo engolidos por tantos afazeres.
Afazeres sem fim e falta tempo no relógio, faltam dias na semana para fazer tudo que se tem que fazer.
Dizem que os dias estão com menos horas, ou que pela entrada da Terra em dimensões superiores, a sensação de tempo está se esvaindo. Acredito nisso,  mas é difícil se adaptar nessa vida sem tempo.
Ficar parado em casa já é difícil, sem tempo então! É trabalho em tempo integral, praticamente...
E pior (ou melhor, não sei) é que sinto que quando "durmo" também trabalho. Ou seja, quando saio do meu corpo, trabalho em outras dimensões...
Por isso, fiquei pensando hoje na questão das jornadas duplas de trabalho. Mas, na verdade, seriam jornadas triplas ou múltiplas, já que não há fim, nem começo.
Como descansar em meio a tudo isso? Descanso enquanto eu respiro na minha consciência divina, quando eu me lembro quem eu sou e o que eu estou fazendo aqui, no quanto eu me preparei (e ainda me preparo) para esse momento tão esperado de despertar da humanidade.
Em meio ao caos da pandemia, surge um tímido arco-íris com promessas de boas novas... Surge a vontade em muitas pessoas de mudar os paradigmas, rever conceitos, rever sua fé, se rever e revirar do avesso (querendo isso ou não, pois a mudança é inevitável - já aconteceu e não há o que discutir).
Seguir o fluxo da consciência nos permite entrar em estado de graça e leveza e perceber o sagrado no sutil, na presença da vida, sem dogmas ou rituais. Ancorado no presente, na respiração, no Eu Sou, na Presença Divina que emana paz, luz e amor por onde anda. Que vê tudo e a todos como presentes divinos, emanações da Presença, testes e lições a serem superados... Entregando o trabalho a Deus, o fardo se torna leve, como ensinou o mestre Jesus.
Para isso, temos que nos desapegar do sentido de ser o "fazedor". Eu não faço nada, é Deus quem age através de mim - assim não há cansaço, nem tristeza, nem perda de tempo, nem nada...
Fluir na inteireza da Presença, na constante bem-aventurança divina, na certeza de que está tudo bem. 
Vivendo a cada segundo em paz, na tranquilidade da sua consciência que lhe mostra onde deve estar, o que se pode estar fazendo. A gente, então, vai seguindo o roteiro, tentando intervir com a mente o mínimo possível...
Assim, essas jornadas múltiplas se tornam leves como as asas de um beija-flor, como as sutis cores do arco-íris, a beleza do mar, o brilho da estrela matutina em meio ao pôr do Sol...
Respirando e entregando cada momento, vivendo o eterno agora, o presente na Presença. E assim é!
 
Ana
@aurorapachamama
www.espacopachamama.com
 
Texto Revisado

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Conteúdo desenvolvido por: Ana Carolina Reis (Aurora)   
Responsável pelo Espaço Pachamama, em POA. Graduanda em Psicologia, pela UFCSPA. Terapeuta de Práticas Integrativas, desde 2004 (CRTH-BR 6400 ABRATH). Mestre em Seichim e Reiki (Diversos Sistemas). Cristaloterapeuta formada pela "The Crystal Academy of Advanced Healing Arts". Escritora dos livros: "Xô, depressão!" e "A Sabedoria dos Cristais"
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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