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Mal Sagrado e Mal Maligno - a negação eterniza a dor

Atualizado dia 11/12/2015 2:00:51 PM em Autoconhecimento
por Teresa Cristina Pascotto


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Procure ficar o mais confortável possível com estas energias sobre o “mal”. Abra sua mente e leia com o coração, sem julgamentos e sem “pensar” enquanto lê. Apenas leia, sem tomar uma decisão sobre concordar e gostar ou discordar e odiar. Apenas leia, como se estivesse lendo uma leitura qualquer, pela simples curiosidade de ego de ler sobre este tema. Isto poderá ser fundamental no que diz respeito a uma “cura real” à qual você se sintonizará, sem perceber. Mas, se mesmo com estas intenções você se sentir irritado e contrariado e quiser desistir da leitura, siga seus impulsos. Não há certo ou errado, tenha a certeza de que qualquer que seja sua reação a este tema, estará de acordo com a sua capacidade do momento em lidar com estas verdades. Algo poderá ser iniciado, dentro de você, somente pelo fato de o título ter chamado sua atenção, ter aberto o texto e desistido em seguida. Tudo é força, poder e luz em ação e manifestação, e para cada um isto ocorre num tempo e de forma totalmente diferente dos outros.

O Mal Sagrado é o mal em frequências de luz, que existe e pode ser praticado em função do Bem Supremo, o Mal Maligno é o mal em frequências de "trevas", que existe e é praticado em função do mal perverso, pelo puro prazer de praticar o mal.

Uma carga negativa de uma linhagem ancestral, sempre é passada para as próximas gerações. Como códigos. Normalmente, em toda linhagem, alguns são escolhidos – escolha de alma – para carregarem o fardo maior. Isto significa que qualquer que seja o padrão da limitação familiar, todos carregarão uma fração dessa frequência, da carga densa geral da linhagem. Entendendo também, que a cada geração o padrão limitante se aperfeiçoa e se intensifica, para que nunca possa ser desativado. A dualidade impõe que sejamos limitados e que nunca deveremos ser livres de verdade e isto porque ter liberdade de expressão, com potencialidades sagradas nas mãos do ego, seria o mesmo que dar uma arma letal nas mãos de uma criança mimada. Até este momento, como o ser humano ainda está contaminado pela dualidade, com alguns apenas tendo um despertar superficial, ainda as limitações são necessárias, mas somente até o ponto em que os que despertam de verdade, para a realidade de sua totalidade humana, que inclui o lado maligno, possam conhecer e assumir esta condição, para então usarem com discernimento e sabedoria, as ferramentas sagradas que o mal sagrado contém.

Como os seres humanos evoluem, isso poderia leva-los a não mais aceitarem as limitações e a buscarem seus direitos de libertação real, porém, ainda dominados pelo ego, usando os poderes sagrados de forma distorcida e apenas pelo mal maligno. Por isso, pela própria evolução, cada geração manifesta sua intensa forma de limitação, para garantir que o potencial da carga negativa geral da linhagem possa sempre manter-se forte e poderosa, para ser passada para a geração seguinte que a recebe mais forte ainda em suas limitações, com o encargo de potencializarem ainda mais essa carga. Isto quer dizer que cada geração, ao invés de modificar esse padrão e desativa-lo, vem com a missão de mantê-lo vivo, ativo e intensificado e, para isso, precisam viver ainda mais em desgraças e sofrimentos que geram energias poderosamente limitantes, para garantir a manutenção do padrão.

Estas limitações são fundamentais no processo humano, pois os seres humanos, apesar de toda a densidade da Terra e de todas as dificuldades que a vida contém, estão evoluindo. Esta evolução a que me refiro é a evolução no despertar das potencialidades sagradas que eram naturais em todo ser nos primeiros tempos da vida na Terra. Estas potencialidades sagradas livres e em manifestação natural nos seres humanos, nessa época de luz, era algo saudável e divino, tudo era poder e luz. Porém, à medida que a Terra foi entrando em processo de dualidade, estas potencialidades começaram a ser esquecidas apenas pelo fato de que viver na dualidade os obrigava a usar mais a razão, no impulso de sobrevivência, do que na consciência, que era o estado natural até então. Ser expressão pura da consciência era  a condição humana. Se todos se manifestavam na luz e pela luz, estas potencialidades apenas geravam mais condições de luz.

Porém, como a dualidade trás consigo a negatividade, então estes mesmos potenciais sagrados tornaram-se perigosos, nas mãos de egos que estavam se deformando, se adaptando a uma nova realidade de vida. Nesta deformidade, o mesmo potencial que antes era para intensificar a luz e sustentar os portais sagrados que criavam uma conexão direta com a Consciência Divina, seria usado para criar domínios e manipulações gerais, além de criarem e potencializarem portais para as “trevas”.

A consciência humana se modificou em deformidades que foram se agravando com o passar do tempo. Entramos no período das trevas e tudo ficou mais denso e os mesmos poderes de outrora, agora, para aqueles que ainda conservavam certa “memória fantasma” do tempo de poder e luz, começaram a sustentar minimamente estes potenciais sagrados, agora em deformidade, mais ainda se mantendo como potenciais.

Assim, a dualidade ganhou força e poder e se tornou a nossa realidade, e então passamos a criar uma vida de acordo com as distorções das percepções sobre a vida, mergulhados na dualidade. O bem e o mal começaram a ser a nossa realidade. Quanto mais dávamos alimento ao mal, mais ele ganhava força e poder, enfraquecendo cada vez mais o bem. Todos os seres humanos são carregados de forças malignas que trancam profundamente em seu inconsciente, para não darem vazão às monstruosidades que essa malignidade carrega. Alguns seres humanos, mais honestos, por escolha de suas almas, encarnam algumas vezes sendo a “encarnação do mal” para exteriorizarem a carga densa da malignidade humana. São honestos porque se expõe e assumem sua malignidade, enquanto quase a totalidade da humanidade, faz de tudo para conter e controlar a malignidade que carregam e temem. Estes seres, que são a encarnação do mal, são almas que se propuseram a ajudar a humanidade – se estamos mergulhados na dualidade e no inconsciente coletivo, a malignidade dessa pessoa nada mais é do que o excesso da mesma malignidade de todos – no sentido de expurgar, de tempos em tempos, todo o mal que a humanidade contém. Estas pessoas que encarnam o mal, os assassinos em geral, com toda a sua crueldade e perversidade, são almas generosas e corajosas que escolhem vir com o propósito de fazer o possível para ajudar a humanidade a se libertar do mal que carrega dentro de si. Enquanto estes seres cruéis cometem crimes hediondos, a humanidade olha para eles horrorizada, julgando-os e condenando-os, ao invés de agradecer a eles por terem absorvido parte do mal geral e expurgado cometendo esta atrocidade. Não estou dizendo que matar de forma perversa é algo belo, mas estou falando naturalmente sobre uma condição humana. Se este assassino maligno matou certa pessoa, isto somente ocorreu porque esta pessoa precisava passar por uma morte deste tipo, por uma escolha de sua alma, o que nada tem a ver com o tal carma que todos adoram alimentar. Não existe carma, existem condições de vida que cada alma escolhe viver, a cada encarnação, para cumprir sua Grande Jornada que é fracionada e vivida em etapas, a cada vida terrena ou extraterrena.

O mal somente existe na dualidade, o que significa que não é real. Porém, se é na dualidade que vivemos e se dentro dela tudo nos parece real, então o mal existe para nós, neste contexto dual. Portanto, temos que lidar com o mal de forma saudável, por ele ter se tornado uma condição na vida humana. A condição humana, até agora, traz consigo a força do mal. É fundamental que todos se conscientizem disso, para começarem a lidar com o mal que carrega,m urgentemente, pois é esta negação ao mal que está trazendo graves doenças à humanidade.

A “loucura” – uma linguagem para todas as desordens emocionais e psíquicas que os seres humanos contêm – será a nova realidade na Terra. As pessoas temem muitas coisas, temem serem contaminadas por vírus e bactérias, p.ex., mas o pior temor da humanidade é se contaminar com o “vírus” da loucura. Todos se afastam de pessoas que se mostram muito desequilibradas; quando alguém está caminhando nas ruas e vê algum “morador de rua”, em estado de desequilíbrio mental, de loucura, logo foge o mais possível deste louco. O motivo inconsciente disso é o medo de olhar melhor para aquele louco e sentir ressonância com sua loucura, o que ativaria dentro da pessoa a loucura que carrega e nega. Em resumo, quando uma  pessoa foge para bem longe de um louco explícito, ela está tentando não se contaminar com a loucura dele. Vamos dizer que o vírus da loucura somente consegue invadir uma mente quando esta está predisposta à loucura latente, tentando eclodir, tentando aflorar das profundezas do inconsciente, para um estado de consciência da loucura. Todos estão tentando desesperadamente encontrar uma vida que possam controlar, assim como tentando controlar excessivamente a si mesmos, tentando bloquear o fluxo natural dos desequilíbrios graves que cada ser contém, este excesso de controle por si só, leva à “loucura”. Por isso, digo que a loucura generalizada será a nova realidade, teremos uma epidemia num primeiro momento, que dará curso a uma pandemia.

Olhando a partir desta visão mais elevada, sobre o mal humano e a loucura gerada pelo excesso de autocontrole, afirmo então, que o vírus da loucura está ganhando força e poder, e está aos poucos infectando as pessoas. Aqueles que já estão se “sentindo loucos” ou sentindo que estão “prestes a enlouquecer”, são os primeiros “loucos” voluntários para este grande movimento na Terra – ter a humanidade louca -, que estão contraindo este vírus, que atua diretamente no inconsciente da pessoa. Este vírus não é exatamente o responsável pela contaminação da loucura, ele é um agente ativador da loucura interna e oculta no inconsciente.

Por que a humanidade precisa desta experiência da loucura? Porque enquanto os seres humanos negarem a negatividade que contém, negarem o mal maligno que contém, nunca conseguirão transcender as limitações da dualidade e criar um novo mundo, de luz e magia. A negação está “matando e enlouquecendo” as pessoas. Assim, tudo o que é necessário, é que o mal se liberte dentro de cada um, e que cada um dê continente, com a aceitação, ao mal que contém. Não estou dizendo que teremos que ser maus e muito menos que deveremos praticar o mal, mas estou dizendo que temos que assumir o mal maligno que há dentro de nós. Enquanto fizermos caminhos para buscar o autocontrole destrutivo, estaremos negando o mal em nós e isto sim nos fará muito mal, nos destruirá. O mal em nós precisa ser liberado para fazer parte de nossa realidade consciente, para que possamos conter este mal de forma saudável, no sentido de reconhecermos e percebermos o mal em nós, mas sem dar vazão à malignidade, praticando o mal. É só disso que precisamos. Mas se o ser humano tenta controlar o fluxo natural do aflorar do mal, a loucura então se torna fundamental, pois ela é puro desequilíbrio, o que significa que não conseguiremos mais controlar o incontrolável, assim, o mal poderá ser despertado e liberado.

Se várias mentes sábias tomarem consciência desta necessidade urgente de dar lugar ao mal natural que há dentro de si, então teremos uma egrégora de sustentação, para apoiar aqueles que assumirem tudo o que há dentro de si, incluindo o mal, e então criaremos um campo de força e poder que ajudará, naturalmente, a esses corajosos seres a não enlouquecerem pela força do mal, tentando bloquear sua passagem, e a não se tornarem puramente malignos praticando o mal descontrolado, ao desbloquearem. Esta egrégora de um consciente coletivo que compreende o mal muito além da limitação do mal básico e maligno, será a cura para todos. Todos então terão coragem de expor, a si mesmos, o mal maligno que contém, para então terem condições de darem suporte, sustentação e desenvolvimento ao mal que carregam, sem se tornarem a encarnação do mal. Será o mal maligno sendo conduzido ao mal sagrado, onde então se purificará, sendo o mal que gera o bem e não mais o mal que gera o mal.

Porém, ninguém tem coragem – ou melhor, a grande maioria não tem, pois alguns raros humanos têm – de se assumir em sua totalidade divina, como ser humano encarnado na Terra, na dualidade que impõe que sejamos “bons e maus” ao mesmo tempo. Isto é uma CONDIÇÃO humana. Quando alguns raros seres humanos conseguem ultrapassar a barreira do medo e então se conhecem em profundidade, e inevitavelmente deparam com uma realidade sombria de sua malignidade mais perversa e desequilibrada. Após o impacto desta verdade, começa-se um processo de aceitação, para então aprenderem a lidar com o mal maligno com sabedoria, usando-o somente nos momentos em que suas almas entendem que em determinada situação, a única ferramenta de sabedoria e poder que pode e deve ser usada, é o mal. Reforço que isto não significa fazer o mal, mas sim usar uma força que faz com que a pessoa enfrente o mal maligno que o outro está manifestando contra ela. Para enfrentar um “demônio encarnado”, nada melhor que usar a força do mal sagrado dentro de si, apenas assumindo esse “demônio sagrado”, sem exteriorizar emanações malignas, mas com uma emanação de força “demoníaca sagrada”, que apenas está “dentro da pessoa” que a usa com sabedoria, mostrando ao outro que está “possuído por seu demônio maligno interior”, que se tentar lhe fazer algum mal maligno, enfrentará a força “malignamente sagrada e pura do demônio sagrado”, que destrói o outro pelo bem sagrado manifestado a partir do mal sagrado. Esta sim é uma ferramenta de limites e contenção do outro ser que está atuando na malignidade desenfreada e desequilibrada.

O mal sagrado é puro no sentido de ser pura luz polarizada, invertida, sendo então uma luz pura nas trevas. A luz pura das trevas transcende a malignidade das trevas. Seria como dizer que vivemos num prédio com 60 andares acima do terreo. No topo deste prédio, está a luz pura divina, o Bem Absoluto, Supremo e Sagrado. No subsolo mais profundo – imaginemos uns 60 andares abaixo – estaria a luz pura divina manifestada nas trevas, sendo então o Mal Absoluto, Supremo e Sagrado. São estas duas forças sagradas que nos sustentam na dualidade. Digamos que os andares abaixo do térreo são os andares que adentram as esferas do mal humano e os acima, adentram as esferas do bem humano. Tudo isto na limitação. Vivemos nos andares intermediários e passeamos por vários andares ao longo de nossa vida, sempre desejosos de subirmos ao topo. Pura ilusão e pretensão de egos.

Como a maioria está na inconsciência, andamos mais nos andares no meio destas duas forças, digamos que somente usamos o térreo e uns 10 andares acima (porque os egos adoram fingir que são lua) e com umas “escorregadas” para 2 ou no máximo 5 andares abaixo, dependendo do momento que estamos vivendo. Alguém poderá chegar ao -5 quando está vivendo uma situação em que se sente injustiçado e então se permite entrar no ódio e no desejo de vingança. Então a pessoa desce 5 andares, mas jura que isto não é sua realidade e que foi o outro que o fez descer. Pura negação. Se uma pessoa não contivesse o ódio dentro de si, nenhuma situação de vida a faria descer 5 andares. É somente porque ela contém um ódio condensado por viver na negação, é que a situação “injusta” em que o outro o colocou, o remeteu ao -5, de encontro ao que existe dentro dela, então a pessoa explode de ódio e de desejo de vingança, expressa esse excesso contido, extravasa e expurga um pouco da energia condensada e, após isso, ela se recupera e se reequilibra - logicamente que este equilíbrio é falso -, e volta ao seu estado normal de autocontrole excessivo, feliz por ter extravazado seu ódio e por ter se vingado, mas não assume isso, pois continua querendo acreditar que o outro é o culpado por levá-la a sentir tanto ódio. Isto ocorre porque há a negação do mal em nós.

Depois disto, como inconscientemente ela sabe que carrega o mal maligno, ela precisará se redimir por ter sido tão má ao odiar tanto o outro e se vingar dele. Aqui então ela está ávida do perdão de Deus, tentado desesperadamente subir alguns andares. Ela se esforçará para ser a pessoa mais pura do planeta, querendo acessar o topo do prédio, para entrar em comunhão com o Bem Absoluto. Se falarmos em caminho de cura, tudo o que esta pessoa precisaria é assumir o mal maligno que há dentro de si e, nesta tomada de consciência e com humildade, ela deveria começar a fazer jornadas ao subsolo do prédio, ao submundo sombrio da sua malignidade humana. Ela então, com toda a segurança e amorosidade daquele que ela escolhesse para apoia-la nesta jornada, seria conduzida aos andares abaixo do térreo, vivendo experiências em cada andar, sentindo o mal que carrega na frequência de cada andar. Quanto mais ela se propusesse a descer ao último andar do subsolo, no -60º andar, mais ela encontraria, nos andares mais próximos do térreo, bem distantes do -60º, faces de sua malignidade, ela conheceria partes de seu ser que estão sempre atuando em conjunto com ela, quando ela está vivendo alheiamente à realidade “real”, vivendo sua vidinha humana na limitação e na ilusão. Ela então descobriria que nos eventos mais dolorosos de sua vida, por baixo da dor está sempre um aspecto maligno do seu ser atuando ativamente, instigando-a a fazer o mal. Mas como ela não seria capaz de simplesmente fazer o mal a alguém, que seria um impulso natural do seu lado sombrio maligno, ela então atrairia uma situação com a qual se envolveria com outra(s) pessoa(s), em que estas lhe fariam algum mal muito grave, e somente após viver uma experiência de dor infligida pelos outros, é que então poderia ter justificativas para retribuir o mal com o mal maligno na pura vingança. Isto significa que esta pessoa tem a tendência de machucar os outros, mas jamais assumiria para si mesma esse desejo cruel, assim, a encenação perfeita, para criar uma excelente justificativa para praticar o mal maligno que tanto deseja, é se colocar como vítima nas mãos dos outros.

Se uma pessoa então decide fazer a jornada interior, descendo rumo ao -60º andar de seu prédio de vida, ela passará a conhecer esta verdade e saberá que dentro dela há um ser maligno desejoso de praticar perversidades contra os outros e que então, é este ser maligno dentro de si que é o grande responsável por toda a dor que sente em sua vida. Somente quando sente dor é que reage nos impulsos de ódio e vingança. Sem sentir dor, essa pessoa não conseguiria sentir ódio e desejo de fazer o mal a alguém simplesmente “do nada”, simplesmente porque, ao encontrar essa pessoa, sentiu um grande impulso maligno que a motivou a fazer o mal maligno para a pessoa. Portanto, suas dores precisam ser reavaliadas, pois se esta pessoa não se propuser a mergulhar em sua jornada rumo ao mal mais profundo que carrega, ela será eternamente prisioneira da dor. Outro fato que potencializa a condição de uma vida de dor, é que a pessoa atua no mal de forma inconsciente, porém, essa maldade está ali, gravada em seu inconsciente, o que significa que “no fundo” ela sabe que é a grande maligna da historia, o que a leva à culpa e à consequente autopunição, na tentativa de se redimir diante de Deus. E mais dor ela experimenta.

Se alguém quer sair da dor que lhe acompanha a vida toda, terá que fazer a jornada interior, para mergulhar profundamente nas trevas que há em si. Somente o caminho do autoconhecimento profundo é que tem o poder de levar a pessoa à cura real. Se uma pessoa se propõe a parar de dar uma de vítima e a parar de querer ser a “bonitinha de pura luz”, vivendo em negação do mal que carrega, ela então, ao fazer a jornada de descida às trevas sombrias do seu ser, quando menos espera, faz alguma jornada aos andares acima do 10 andar, rumo ao topo do divino Bem Supremo. É uma condição direta e inversa, se você desce abaixo do térreo, corajosa e honestamente, quando menos espera, consegue subir acima do térreo e acima dos andares costumeiros até o 10º, visitando alguns andares superiores. Em momentos sublimes, alguém poderá chegar ao topo num momento de autoaceitação real em sua malignidade, visitando o esplendor do Bem Supremo. Claro que não há como viver no topo, a não ser em alguns momentos, mas depois voltando ao estado habitual humano, porém, conservando a sensação da expansão e a força que ela contém.

Ao caminhar corajosamente para baixo, andar por andar, a pessoa poderá também, em momentos de busca real, com humildade e coragem, pedindo à sua alma que a conduza à sua realidade mais profunda, acessar um momento de expansão de consciência, só que neste caso, ao invés de se elevar ao topo, encontrando a Consciência Divina, conseguirá se “ELEVAR” ao -60º, encontrando a Consciência Divina em expressão manifesta nas Trevas Sagradas, seria o mesmo que dizer que encontrará Deus em “Satã”, pois este Satã das Trevas Sagradas, nada mais é do que “Deus em manifestação invertida”. Estou usando uma linguagem para me expressar, não estou estimulando o culto à Satã, mesmo porque poderíamos dizer que estes cultos, em sua maioria, operam nos andares acima do -60º, o que significa que adoram o Satã da limitação e não o “Satã Deus divino” como estou expondo. Que fique claro que não estou falando nada contra ou a favor sobre qualquer tipo de culto ou adoração a qualquer Deus, estou apenas precisando me comunicar e preciso usar elementos da linguagem que as mentes possam entender melhor.

Enfim, ao chegar num estado de expansão e “elevação” às profundezas das Trevas Sagradas, a pessoa acessará o seu mal sagrado, ela terá transcendido todas as camadas do seu mal maligno e entrado em comunhão com seu mal sagrado, num Lugar Sagrado. Na dualidade existe o mal, portanto, é a própria mente humana que cria uma versão de Deus polarizado, invertido. Quando uma pessoa consegue acessar a sua pura luz contida no seu lado do puro mal, ela sente um puro amor divino, o mesmo amor sagrado que experimenta quando expande a consciência e se eleva à comunhão com a Consciência Divina, no topo do 60º andar, experimenta também ao se encontrar com a Consciência Divina manifestada no sagrado das Trevas Sagradas.

É fundamental que a humanidade comece a transcender suas limitações no entendimento do bem e do mal que carrega, pois se não fizer isso, nunca conseguirá alcançar o Bem Sagrado em pura expressão divina e de pura luz. Se vivemos na dualidade, que contém as trevas, é preciso encontrar o Bem Sagrado nas Trevas Sagradas.

Gostaria, sinceramente, que este texto pudesse tocar as almas daqueles que vierem a ler, mesmo que seja apenas uma única mente, ou mesmo que nenhuma pessoa venha a ler, com certeza estas informações sagradas e abençoadas, tocarão a consciência daqueles que buscam, mais ainda temem encontrar. Buscar é o princípio, assim, mesmo que a pessoa passe bem longe deste texto manifestado pela escrita, e nunca o leia, se ela busca, o encontrará manifestado em escrita sagrada, em outros esferas, vibrando em ressonância com os corações corajosos e ávidos de conhecimento das verdades sagradas. Estas pessoas buscadoras, poderão não chegar a ler o texto manifestado na matéria, porque seus egos estão temerosos da força que a jornada rumo ao mal maligno, para se aprofundar e encontrar o mal benigno e sagrado, contém. Então são os egos aterrorizados com o poder que isto poderá trazer à pessoa, tirando-o do poder, é que as desviarão do texto na matéria, mas estes egos não podem interditar o verdadeiro buscador, que encontrará este mesmo texto vibrando num holograma de poder, numa biblioteca holográfica e sagrada, onde adentrará e lerá este e outros textos com conteúdos similares e sagrados, e então a transformação poderá ser ainda mais poderosa. Ler este texto e rejeitar ou desprezar, também será por conta do ego sabotador, mas o fato de a pessoa ter chegado a abrir o texto, mesmo que interrompa a leitura com raiva e desprezo, ainda assim sua alma terá se beneficiado porque algo já o tocou. Este texto contêm frequências destas verdades, ele é um ativador em si.

Não importa se vierem  a ler ou não, a gostar ou não, a terminar a leitura ou não, pois a pessoa que “resvalar ou cruzar” com as frequências deste texto, será automaticamente tocada, em ressonância com seu coração, no potencial sagrado que carrega, com os códigos sagrados para a sabedoria em lidar com conteúdos deste tipo, com conteúdos a respeito da malignidade humana e da consequente loucura que ela provoca quando há a negação grave destes mesmos conteúdos. Ao ser tocada, algo se movimentará dentro dela e então os códigos sagrados que carrega para a sabedoria em lidar com o mal maligno e o mal sagrado, serão ativados e começarão um processo natural de despertar de consciência para estas verdades, direcionado-se naturalmente a caminhos que a ajudarão a prosseguir nesta trajetória de aceitação do mal maligno como ferramenta para conduzir ao mal sagrado e, consequentemente, começar a trazer para a Terra a realidade que um dia foi possível, de vivermos apenas no Bem Sagrado, Supremo e Absoluto. Por enquanto, a única ferramenta divina que temos à nossa disposição, para alcançar o Bem Sagrado na dualidade, é o Mal Sagrado, Supremo e Absoluto, contido nas Trevas Sagradas que transcendem as trevas mundanas, malignas, deformadas e limitadas.

Que este texto mexa com você, e que você se dê a oportunidade sagrada de começar a enxergar a vida e o mal, sob este novo olhar, com este olhar elevado, divino e abençoado.

Que bênçãos de luz possam envolver a todos, tocando e despertando a todos ao caminho único e fundamental de cura real, que é a conexão com o Mal Sagrado nas Trevas Sagradas que todos contêm. Este é o Bem Sagrado mais precioso à nossa disposição. Seja mais um a fortalecer a egrégora da Conscincia dos Despertos, que darão sustentação aos outros que ainda terão uma longa e dolorosa jornada, nas buscas insanas nos limites estreitos de seus prédios, confinados nos andares limitantes, tanto acima do térreo, 10 andares, quanto abaixo do térreo, no máximo 5 andares quando em fúria após um momento de dor. Se todos querem a cura real, terão que transcender corajosamente suas limitações e terão, inevitavelmente, que conhecer o lado mais sombrio de sua malignidade distorcida, para alcançarem sua malignidade sagrada e tornarem-se unos com todos aqueles que conseguiram alcançar este nível de sabedoria e poder. Que assim seja! Está manifestado!
 
 
 

 


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Conteúdo desenvolvido por: Teresa Cristina Pascotto   
Atuo a partir de meus dons naturais, sou sensitiva, possuo uma capacidade de percepção extrassensorial transcendente. Desenvolvi a Terapia Transcendente, que objetiva conduzir à Cura Real. Atuo em níveis profundos do inconsciente e nas realidades paralelas em inúmeras dimensôes. Acesso as multidimensionalidades Estelares. Trago Verdades Sagradas.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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