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Mediunidade em desequilíbrio

Atualizado dia 4/30/2008 12:23:57 AM em Autoconhecimento
por Flávio Bastos


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"Eu não sou tão diferente de ninguém, talvez esteja mais atento para ouvir e receber. Somos como estações de rádio, mandando e recebendo sinais. As televisões, os rádios e os telefones celulares transmitem ondas pelo ar. Apesar de não as vermos, somos capazes de receber as imagens e os sons. Com os espíritos acontece o mesmo".
James Van Praagh

"Muitas vezes em aula, quando criança, ouvia vozes dos espíritos ou sentia mãos sobre as minhas mãos, vivas, guiando os meus movimentos de escrita, sem que os outros as vissem. Isso me criava muitos constrangimentos".
Chico Xavier

Muitos diagnósticos psíquico-patológicos não passam de desarmonia da percepção supra-sensorial de seu portador. E essa capacidade de perceber além do normal que possui o médium ou sensitivo, deriva de indivíduo para indivíduo.

Nestes vários anos de atendimento psicoterapêutico, conheci muitas pessoas com os mais diversos níveis de mediunidade que traziam como diagnóstico as mais variadas patologias mentais, desde a esquizofrenia e a paranóia, até os trantornos do pânico e bipolar.

Entre esses indivíduos, todos demonstravam um histórico em comum, isto é, viam, ouviam ou sentiam através da sensibilidade supra-normal, imagens, sons e outras impressões da realidade dimensional que coexiste paralelamente à nossa, que é a dimensão dos espíritos.

No entanto, o tratamento químico a que foram submetidos, cortou radicalmente o fluxo mediúnico de uma maioria e diminuiu consideravelmente de uma minoria. Deixaram de ver, ouvir, sentir e prever acontecimentos (premonição) pelo efeito químico-cerebral dos remédios. Porém, à medida que deixavam de tomá-los, as experiências mediúnicas retornavam com a intensidade de antes.

Um caso atual que estou acompanhando, tem chamado-me especial atenção. Trata-se de um portador de transtorno bipolar que possui uma impressionante faculdade mediúnica. Ele vê, ouve, fala com os espíritos e prevê acontecimentos com vários dias de antecedência. Fato confirmado pela sua esposa.

Ele também sente a energia (vibração) do ambiente com tal intensidade, que conforme a negatividade da energia presente, ele sente-se mal e procura retirar-se o mais rápido possível do local. Chamamos a isso de mediunidade ostensiva e em desequilíbrio.

Apesar de ainda ser estigmatizado no meio social onde vive, o médium portador de faculdade ostensiva e desarmonizada, como o exemplo citado, não é uma pessoa condenada à própria sorte ou a tratamento químico para o resto de sua vida. Se preferir ou for esclarecido nesse sentido, ele poderá procurar um meio que o ajude a harmonizar a sua faculdade através do conhecimento baseado no estudo e no exercício orientado e sistemático de seu potencial mediúnico.

Todo médium, seja ele portador de mediunidade ostensiva ou não, precisa conhecer-se melhor, ou seja, entender o que se encontra nos "bastidores" das experiências que tem provocado temor e desconfiança nas pessoas em relação ao que ele afirma ver, ouvir e sentir.

Pessoas que enquadram-se nesse perfil citado, normalmente têm duas escolhas a fazer: procurar um profissional da saúde que lhe ministrará um tratamento à base de remédios para fazer cessar os considerados "delírios e alucinações visuais e auditivas", ou tentar por si só administrar da melhor maneira possível - e sem medicamentos - as experiências mediúnicas em suas vidas.

A última opção considero arriscada pelo fato da pessoa não conseguir esconder por muito tempo as manifestações da sua mediunidade, principalmente se esta for ostensiva e desarmonizada, porque cedo ou tarde será notada por aqueles que convivem em seus âmbitos familiar, social e profissional.

Como terceira opção, infelizmente menos usual, seria procurar uma casa espírita e expor o seu problema, já que o Espiritismo kardecista, compreendido como ciência, filosofia e religião possui o conhecimento teórico e prático para ajudar, com segurança, aqueles indivíduos que buscam orientação e esclarecimento a respeito de suas experiências mediúnicas.

Como quarta opção, seria procurar um psicoterapeuta que também trabalhe com regressão - inclusive à vidas passadas - e que tenha conhecimento e experiência de como orientá-lo no sentido do direcionamento mais adequado de sua capacidade mediúnica.

O conhecido médium e escritor americano James Van Praagh, em seu livro "O Despertar da Intuição", editora Sextante, propõe ensinar através de exercícios o desenvolvimento de habilidades mediúnicas básicas para aguçar o sexto sentido. São nove capítulos, sendo que no último o autor aborda as "técnicas de desenvolvimento".

Sobre sua visão e experiência mediúnica, o médium informa-nos o seguinte: "Acredito que todos possuem percepção mediúnica, mas poucos têm paciência, compreensão ou, talvez, vontade de desenvolvê-la. Embora desde jovem eu já tivesse esse talento e visse coisas que os outros não viam, só desenvolvi minha habilidade mediúnica ao máximo quando me tornei adulto. Com a ajuda de pessoas dotadas do mesmo dom e de livros sobre o assunto, comecei a aprender a penetrar no mundo dos espíritos sempre que quizesse. Muita paciência e anos de prática e desenvolvimento foram necessários para o trabalho que faço hoje".

É importante registrar que Van Praagh é um médium de estilo independente e oriundo da escola norte-americana que mistura influências do Espiritismo e da parapsicologia. As suas técnicas de desenvolvimento são válidas desde que o iniciante tenha como acompanhante uma pessoa experiente, seja ela um orientador não médium ou um médium harmonizado.

E para finalizarmos, é de James Van Praagh uma visão que define em poucas palavras o profundo significado da mediunidade em harmonia com a sua verdadeira finalidade: servir! "Quando não observamos as coisas, passamos pela vida como sonâmbulos, vivendo superficialmente, mesmo a nos considerarmos pessoas muito ocupadas. Quando, porém, tomamos consciência do que nos rodeia e do que se passa conosco, estamos verdadeiramente vivos e capazes de compreender melhor a vida em seus muitos níveis".

Psicanalista Clínico e Interdimensional.
flaviobastos

Texto revisado por Cris

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Conteúdo desenvolvido por: Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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